quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Mobilidade em Juiz de Fora

A Prefeitura de Juiz de Fora, através da Secretaria de Obras, apresentou o cronograma de execução de uma obra, ponte da Antonio Lagrotta, projetada pela administração anterior, apresentou um novo projeto, para, se não solucionar, pelo menos, amenizar as dificuldades no acesso ao bairro de Santa Luzia e região e está executando a construção de uma nova ponte, com os velhos problemas, no bairro Jardim Esperança.

01 - Ponte da Antonio Lagrotta

A ponte da rua Antonio Lagrotta terá três pistas de rolamento, no sentido bairro/centro, o que vai facilitar quem se desloca do Bairu, Manoel Honório e região, com destino ao centro e precisa alcançar a margem direita do Rio Paraibuna. Vai ser uma opção de retorno para quem desloca no sentido centro/bairro, sem precisar ir até a ponte do bairro Manoel Honório. A previsão de conclusão é para o primeiro trimestre de 2015


02 - Binário da rua Dom Viçoso

A região Sul de Juiz de Fora vai ter, de acordo com o projeto apresentado à imprensa pela PJF, um novo sistema binário, previsto para ser executado em 2015. De acordo com o projeto, que precisa ser avaliado pela câmara de vereadores, a rua Dom Silvério terá mão única sentido centro/bairros, até o seminário Santo Antônio, que será ponto de referência, para a abertura de uma nova rua no sentido contrário, bairro/centro. A nova via vai utilizar áreas de terreno da Igreja Católica e da empresa Cofercil, ligando a rua Dom Silvério com a rua Belmiro Braga e alcançando a avenida Rio Branco. 

Alguns ajustes precisarão ser feitos para a execução da obra:
- A indicação de um novo local para a realização da feira que acontece na rua Belmiro Braga;
- A permuta com a Cúria, de um terreno da PJF na região de Santa Cruz, local em que a Diocese tem projeto de erguer uma igreja em homenagem ao Papa João Paulo II, o que não deverá ser problema, devido ao espírito comunitário do bispo, Dom Gil Antonio Moreira.
- Uma autorização para que os proprietários da Cofercil possam construir na área remanescente, um número maior de apartamentos.


03 - Ponte do bairro Jardim Esperança

A ponte anterior, com passagem para um só veículo, foi removida, tendo em vista que a mesma provocava a retenção das águas e a consequente enchente nas proximidades. No período que antecedeu a construção da "nova ponte" criou-se uma expectativa de que a administração atual teria a CORAGEM de retirar os hidrômetros da CESAMA, instalados em muro sobre o passeio, realocá-los em local apropriado e construir uma nova ponte com pista dupla e passeio para pedestre nas duas extremidades, atendendo a coletividade. Mas pelo que se observa nas fotos do portal da PJF e também no local da obra, LAMENTAVELMENTE, nada disso vai acontecer. 

Na administração tucana um passeio para pedestre foi construído, mas para não "incomodar" os invasores da via com os hidrômetros, e por consequência, não perder votos nas eleições seguintes, o novo passeio foi construído avançando sobre a via. Pelo visto, a preocupação com a perda de votos não deu certo. 

Cabe aqui ressaltar que a atual administração concluiu duas importantes ligações entre bairros.
- Uma via urbana ligando os bairros Vila Ideal e Guaruá/Bom Pastor e a outra, Santa Cecília/Estrela Sul, embora sejam ações ainda tímidas para uma cidade da importância de Juiz de Fora..


CONSIDERAÇÕES

O atual prefeito, pela conduta e por ser jovem, está tendo a oportunidade de realizar uma grande administração em Juiz de Fora, carente desde a administração Melo Reis (1977-1082), missão que o ex-prefeito Custódio Mattos tentou mas não conseguiu, já que assumia a prefeitura sempre depois da catástrofe. Embora, em nome da famigerada governabilidade, colocou em seu governo (em todos os escalões) remanescentes de desastradas "administrações" anteriores, algumas que envergonharam nossa população de bem, o que compromete o bom andamento do serviço público. Mas passada as eleições próximas, a sociedade de bem dessa cidade aguarda que o prefeito faça as mudanças necessárias.

Nos próximos artigos vou escrever sobre:
- As "obras" realizadas e as "projetadas", no estádio municipal, inclusive, o INADMISSÍVEL projeto de colocar as novas cabines de rádio junto aos torcedores, contudo, sem solucionar a falta de estacionamento, principalmente para a imprensa visitante, próximo, junto às cabines, o que causa uma má impressão nos nossos visitantes;
- O Restaurante Popular, embora sirva refeição de qualidade, falta espaço e tem filas cansativas e intermináveis;
- O comércio "ambulante" e a falta de CORAGEM para se criar um camelódromo;
- A necessidade e importância de construir novos acessos a Juiz de Fora e melhorar os atuais, sem utilizar a área central da cidade, a saber:
- Anel viário sul ligando a BR 267 com a BR 040;
- Ligação da avenida presidente João Goulart, no Graminha com a BR 267, no antigo trecho da estrada União Indústria,
- Ligação do bairro Graminha com a União Indústria, próximo ao bairro Usina Quatro;
- Duplicação da alameda Ilva Melo Reis (morro da boiada), entre os bairros Jardim Esperança e Santo Antonio;
- Construção/asfaltamento da avenida vereador Raimundo Hargreaves, ligando o bairro Francisco Bernardino com a BR 040, passando pelos bairros Pedra Bonita e Vale dos Lírios, o que facilitará o acesso de ônibus interestaduais da BR 040 para a rodoviária,
- Asfaltamento da via que liga o bairro Monte Castelo com a Cidade Alta.
- O estado de abandono em que se encontra o centro da cidade, principalmente no triângulo compreendido entre Rio Branco, Getúlio Vargas e Independência. É dispensável informar de que os problemas dos bairros existem e precisam ser atacados, mas são problemas inerentes a quem reside naquela região, mas os problemas da área central são inerentes a todos, independente de que região o cidadão proceda.
- Duplicação do túnel e construção de uma nova ponte sobre o rio Paraibuna, no bairro Retiro. Área federal (de competência do DNIT), embora faça parte do perímetro urbano, com seus moradores pagando IPTU, mas que não cabe ao povo buscar a solução, e sim, o poder executivo municipal.

Cabe aqui ressaltar que a velha desculpa de que a prefeitura não tem dinheiro não  é mais aceitável. Quem não tem dinheiro é o trabalhador, invariavelmente, sem salário compatível. Se a prefeitura não tem o que eu não acredito, tem meios e caminhos para buscar.

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