quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Copa do Brasil 2013

Flamengo/RJ x Remo/PASport/PE x Vitória da Conquista/BABotafogo/RJ x Sobradinho/DFPortuguesa/SP x Naviraiense/MS
Sampaio Corrêa/MA x Campinense/PBABC/RN x Parnahyba/PICRB/AL x Fast Clube/AMPaysandu/PA x São Raimundo/RR
Ceará/CE x Ceilândia/DFVitória/BA x Mixto/MTFigueirense/SC x AC ou ES*Santos/SP x Flamengo/PI
ASA/AL x RN3*Boa/MG x Salgueiro/PESão Caetano/SP x Arapongas/PRJoinville/SC x Aracruz/ES
Internacional/RS x Rio Branco/ACParaná/PR x São Bernardo/SPCruzeiro/MG x CSA/ALNáutico/PE x CRAC/GO
Santa Cruz/PE x Guarani/CECriciúma/SC x Noroeste/SPCaxias/RS x Resende/RJBetim/MG x Bangu/RJ
Avaí/SC x RJ4*Coritiba/PR x CSP/PBAtlético-GOx Cametá/PABahia/BA x MAC/MA
América-MG x Gurupi/TOÁguia de Marabá/PA x Nacional/AMGrêmio Barueri/SP x Cianorte/PRLuverdense/MT x Tupi/MG
Goiás/GO x Oratório/APPonte Preta/SP x Itabaiana/SEAtlético-PR x Brasil/RSGuarani/SP x Confiança/SE
Santo André/SP x Veranópolis/RSBragantino/SP x Águia Negra/MSAmérica-RN x Ji-Paraná/ROFortaleza/CE x Luziânia/DF

  • *Equipes ainda não foram definidas

Copa 2014


Em sua primeira missão oficial, os recém-nomeados embaixadores da Copa do Mundo da FIFA 2014 apresentaram nesta quarta-feira, 30 de janeiro, o cartaz oficial do torneio em uma coletiva de imprensa no Rio de Janeiro. Quatro campeões mundiais – Amarildo (Chile/58), Carlos Alberto Torres (México/70), Bebeto (EUA/94) e Ronaldo (Japão/Coreia/02) e a jgadora Marta, do futebol feminino Marta foram convidados pelo secretário-geral da FIFA, o francês Jérôme Valcke, para apresentar a arte vencedora.

O cartaz oficia, o último símbolo visual do principal evento da FIFA que faltava ser apresentado, foi julgado pela ministra da Cultura, Marta Suplicy, pelo presidente do COL, José Maria Marin, pelo artista plástico Romero Britto, e por Ronaldo e Bebeto, integrantes do conselho do COL.

A criação retrata a beleza e a diversidade do Brasil por meio de um desenho colorido, vibrante e carregado de emoção. O conceito criativo por trás do cartaz – "Todo um país a serviço do futebol – Brasil e futebol, uma identidade compartilhada" – foi o que inspirou a Crama a pensar no desenho vencedor. Isso fica evidente em toda a peça, principalmente no detalhe das pernas dos jogadores disputando a bola e revelando ao mesmo tempo o mapa do Brasil.

Tupi 2013

O atacante Fred (foto), que atuou no jogo do Fluminense contra o Friburguense, no Engenhão, esteve hoje pela manhã na sede social do Tupi, aqui em Juiz de Fora. O objetivo da visita foi a solenidade de lançamento da camisa que será utilizada pelo time mineiro no campeonato estadual. Durante seu discurso, Fred ressaltou que no início de carreira na base do América-MG, sua permanência só foi possível graças a interferência junto a diretroria do atual técnico do Tupi, Felipe Surian, que na época era capitão do time júnior do América. O atual gestor do futebol do Tupi, Francis Melo, é assessor de imprensa do atacante tricolor. O Tupi conta com três jogadores do Fluminense (Silézio, Thiago Ryan e Rafael Assis) e por aqui se comenta que Fred teria participação nesses empréstimos. O Tupi estreia no campeonato mineiro no sábado, 02/02, contra o Villa Nova, de Nova Lima, em Sete Lagoas.


Campeonato Mineiro
Tupi e Villa Nova
Provável time: Jordan, Maguinho, Ciro Luiz, Adriano Lobinho e Fabrício Soares; Paulinho, Alonso, Genalvo e Hugo/Rafael Toledo; Igor e Cassiano.
Arbitragem: Ronei Cândido Alves, Janette Mara Arcanjo, Ricardo Junio de Souza, Wagner Ferreira de Souza e uliano Lopes Lobato.

Copas do Brasil
O Tupi joga dia 02/04, contra o Luverdense, de Lucas do Rio Verde-MT, em Juiz de Fora.
Obs: O classificado de Tupi e Luverdense joga contra o classificado de Bahia e Maranhão.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Mídias Sociais

Orkut/Facebook
Lançado em 24 de janeiro 2004, o Orkut foi uma das primeiras redes sociais a ter sucesso, junto com o MySpace.

O Orkut foi criado pelo estudante turco da Universidade Stanford, Orkut Buyukkoktenque depois se tornou funcionário do Google. No começo, só usuários convidados podiam se inscrever no serviço, o que despertou ainda mais interesse.

Apesar de ter sido lançado nos Estados Unidos, a rede social cresceu no Brasil e na Índia. Em 2011, 35 milhões de brasileiros tinham conta no Orkut.

Vale lembrar que seu concorrente direto, o Facebook, entrou no ar só duas semanas depois, mas apostava em novos recursos, na segurança e na estabilidade que o Orkut não tinha.

Com grande apelo popular, em novembro de 2011 o Facebook ultrapassou o Orkut em número de usuários no Brasil.

De lá pra cá, a rede social de Mark Zuckerberg já alcançou 65 milhões de usuários brasileiros, enquanto o Orkut se tornou um museu digital de perfis ultrapassados.


Santa Maria-RS

Com 262.368 habitantes, segundo o censo IBGE/2011, é considerada uma cidade média e de grande influência na região central do estado. É a 05ª cidade mais populosa do Rio Grande do Sul e, isoladamente, a maior de sua região que possui quase 01 milhão de habitantes.
Santa Maria é considerada cidade universitária, graças a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), criada por José Mariano da Rocha Filho, que possui aproximadamente, 60 curos de graduação e com uma população de 27 mil universitários.

domingo, 27 de janeiro de 2013

O SONHO DE OSCAR

Lausanne, Suiça, outono de 1896.
Por Gustavo Albuquerque*

O garoto Oscar tinha o final de tarde livre, após mais uma partida de football – o incipiente esporte que se espalhava como rastilho de pólvora pela Europa – disputada na Escola de La Ville. Aproveita o tempo ocioso para ir, de bicicleta, a seu recanto predileto: o Lago Leman, cuja grande massa de águas profundíssimas garante temperaturas amenas mesmo nessa época do ano. Perto da margem, deita-se na relva a apreciar o céu, com a cabeça apoiada nas mãos . Embalado pelo som das marolas que vêm lamber o cascalho, adormece. Adormece e sonha.
Sonha que levava o football para o seu Rio de Janeiro natal e para todo o país. Sonha que o novo esporte tornar-se-ia uma paixão nacional, mais popular até que o remo e o boxe. Que o Brasil viria a ser uma potência mundial e seria chamado, um dia, de “o país do football”. Sonha que fundaria um clube que fosse não apenas um expoente dos esportes, inspiração para muitos, mas também um centro formador da juventude e propagador das artes. Exemplo de fidalguia e disciplina. Um clube que brilhasse alto com o sol da manhã, qual luz de refletor; que orgulhasse o Brasil, retumbante de glórias e vitórias mil.
Oscar Cox é acordado por gritos de socorro. Era um remador cujo barco havia emborcado, próximo à margem. O jovem fidalgo rapidamente tira os sapatos e entra na água para ajudar o náufrago a retornar à terra. Depois, tarde já alta, barras das calças molhadas, toma o caminho de casa. No percurso de volta, não para de pensar no sonho. Por mais delirante que fosse, decide que levaria uma bola da Europa e formaria um time. Ele sabe que o maior risco que toda jornada corre é que não seja dado o primeiro passo.
Retorna ao Rio no ano seguinte determinado a implementar o football na cidade. Depois de várias tentativas infrutíferas, dado o total desinteresse pela modalidade, finalmente, em 1901, a insistência o faz conseguir organizar um time e realizar a primeira partida. Os brasileiros enfrentaram um conjunto inglês, em peleja que terminou com um tento para cada lado. A mesma aconteceu no Rio Cricket, em Niteroi, e teve uma assistência de quinze pessoas, sendo onze tenistas do clube. Mais duas partidas entre os mesmos quadros são realizadas, mais dois empates. Então surge uma notícia que deixa nosso pioneiro surpreso e empolgado: Charles Miller fizera o mesmo que ele, em São Paulo, alguns anos antes, e já havia times no estado vizinho praticando o football.
Organiza-se uma excursão daquele que, posteriormente, veio a ser chamado pela imprensa paulista de Rio Team. O Rio Team enfrentou duas vezes um combinado paulista, denominado São Paulo Scratch Team, e mais duas igualdades verificaram-se. As partidas realizadas e a empolgação dos envolvidos deixaram nosso empreendedor exultante e acabaram por levar à grande obra de sua vida: a fundação do FLUMINENSE FOOTBALL CLUB, em 21 de julho de 1902, juntamente com outros dezenove pioneiros. Oscar foi aclamado presidente e decidiu-se que os fundadores não teriam nenhum privilégio sobre os futuros associados.
E assim nascia aquele que viria a ser o maior clube do Brasil na primeira metade do século XX, numa trajetória que transbordaria para muito além da esfera esportiva. Trajetória que seria coroada com a fundação da Seleção Brasileira, em nosso campo, nas Laranjeiras, em 1914; com a construção do primeiro estádio do Brasil, inteiramente com recursos próprios, em 1918; com a conquista das primeiras medalhas olímpicas brasileiras – ouro, prata e bronze, pela equipe de tiro, em 1920; com o reconhecimento do COI, através da Taça Olímpica, em 1949, pela contribuição ao desporto mundial; com a conquista do Mundial Interclubes, em 1952; e finalmente, com a declaração de Jules Rimet, criador da Copa do Mundo: “O Fluminense é a maior organização desportiva do planeta”.
Não é por outro motivo que os tricolores dos dias atuais, em sua modéstia auto-confiante, proclamam: “Nós somos a história”
Eis a verdade amigos: o Fluminense não é um clube. O Fluminense é um sonho que virou realidade.

O NOME “FLUMINENSE”
Em novembro de 1901, Cox e seus companheiros haviam convocado reunião para a fundação do Rio Football Club, que acabou não vingando. Mas o nome foi aproveitado por outro grupo e permaneceu a necessidade de se batizar o clube que desejavam criar.

Desde as Capitanias Hereditárias, os termos “carioca” e “fluminense” confundem-se e são usados tanto para os naturais do que hoje é a Capital, quanto para os nascidos no Estado do Rio de Janeiro. A duplicidade é compreensível dado que até 1834 não havia separação entre município e província do Rio de Janeiro. Em Tupi-Guarani, “cari-oca” significa “casa de branco” – e essa é geralmente aceita como a melhor explicação para o termo – embora seja cada vez mais aceito nos meios antropológicos que o mesmo tenha origem na tribo dos Cariis, de Niterói, cujas ocas eram avistadas do outro lado da baía. Carii-oca, a casa dos Cariis. Eis a verdade: os cariocas legítimos são os niteroienses.
Apesar de a Lei Orgânica de 1892 estabelecer que “cariocas” seriam exclusivamente os naturais da Cidade do Rio, na prática, o uso duplo dos termos permaneceu. E essa mistura persiste até os dias de hoje – ou não chamamos o Campeonato Estadual de “Cariocão”? Historicamente, todos os fluminenses são cariocas e todos os cariocas são fluminenses.
No intuito de homenagear-se o povo do Rio de Janeiro, seja da capital ou não, foi escolhido o nome FLUMINENSE. O termo é originário do latim – FLUMEN – que quer dizer rio, inundação, transbordamento, fecundidade; a correnteza que traz a vida. Daí, fluminense, o povo do rio.
Fiel a seu nome de batismo, assim o Fluminense Football Club escreveu sua história: qual um rio de irrepresável magia, a fluir, transbordar e fecundar, rumo ao destino inevitável de todo rio – a imensidão oceânica.
*Gustavo Albuquerque é advogado e consultor em gestão jurídica.
Fonte: www.globoesporte.com
Colaboração: Alexandre Magno Barreto Berwanger

E-MAIL CORPORATIVO : “SEU USO E IMPLICAÇÕES...”


Por Pettersen Filho*

Questão relativamente nova, o quão nova, também, é a Internet, o uso do E-mail Corporativo , ou Institucional, assim entendido como sendo E-mail a “Mensagem Eletrônica” gerada por Computador , ou Smartfone , por exemplo, em que Emissor Receptor , no conceito mais clássico de Comunicação , trocam Mensagens , hoje, superando os meios tradicionais de Comunicação entre Empresas, Memorando, Ofícios e Circulares , normalmente feitas por Correio , cujo “Monopólio” cabe a ECT – Empresa de Correios e Telégrafos , no caso doBrasil , é, no entanto, cada vez mais difundido o uso de E-mail , para gerar Ordens de Serviço, Portarias , e, até, Comunicações Oficiais no âmbito interno dasEmpresas , e mesmo, fora delas, tendo, no mais das vezes, “Valor Jurídico”, prestando-se para o desencadeamento de Ordens Decisões .
“Proibidos”, geralmente, por “Bloqueio Eletrônico”, ou simples Ordens Administrativas Internas, de utilizarem-se do E-mail Oficial das Empresas, ou Repartições , em que desempenha suas funções, oTrabalhador , no caso de uso Particular , para fins outros, que não o da Empresa , ou Órgão Público , sob pena de “Transgressão Funcional”, ou “Fato Gerador” de Justa Causa , ou Exoneração Sumária , tais exigências visam, logicamente, evitar que o interesse da Empresa , ou Repartição , seja confundido com o do Servidor , as vezes conflitantes.
Assim sendo, é eticamente improvável que o Servidor , por exemplo, do Banco Bradesco , ou doTribunal de Justiça , use, na Troca Particular de Mensagens , que eventualmente faça, a Estrutura da Empresa , seu Computador Link de Internet , para as suas Mensagens Pessoais , quiça, utilizando-se, numa hipótese remota, do E-mail fulanodetal@Bradesco.com.br , ou, no mesmo quadrante de pensamento, ciclanodetal@tjes.jus.br quando encomenda algo particular no Mercado Livre, ou dirija uma Mensagem à sua Esposa , em casa, ou encomende almoço no Boteco da Esquina.
Questão aparentemente óbvia, contudo, caso concreto que chegou a ser apresentado à Justiça Federal de Minas Gerais , perante a 17ª Vara de Justiça, em meados de 2012, demonstrando o quanto a Matéria é, e continua sendo, Controversa , litigaram perante aquele órgão a Sra. Hebe P. de Lucena e outros, em razão da CEMIG – Companhia Energética de Minas Gerais , a Caixa Econômica Federal e o Diretor Financeiro daquela Empresa (CEMIG), o Sr. Ubirajara Nery Ferreira , em que figurou como objeto a Venda de uma Casa de propriedade das Autoras, Hebe P. de Lucena e outros, esta, Financiada, em parte, pela CEF, cujo meio de prova central, justamente, residiu em E-mails Institucionais, trocados entre as Partes.
Constou na demanda que, uma vez tendo recebido o Sinal de Negócio, uma substancial parte do valor de venda da Casa, diretamente do Adquirente, o Sr. Ubirajara Nery Ferreira, Diretor Financeiro da CEMIG, coube, ademais, à CEF liberar, mediante Financiamento, o restante do valor, a fim de que o Negócio fosse perfeitamente validado.
Decorreu que, por inúmeras, e reiteradas exigências do Cartório de Registro de Imóveis de Belo Horizonte, na hora de registrar o Financiamento/Escritura, o qual alegou imprecisões e conflitos de dados, as Autoras, após cerca de um ano de espera, entenderam por bem Rescindir o Contrato/Financiamento, para tanto, ingressando com a Ação, inclusive face a CEMIG , por entenderem que a Empresa foi negligente, quanto a utilização por parte do seu Empregado do E-mail da Empresa ....@cemig.com.br , bem como Telefone Institucional , chegando a constar nas provas, até, “Parecer/E-mail” do Departamento Jurídico da Empresa , quanto ao negócio, a partir do que toda a Negociação foi feita, entendendo as Autoras, dessa forma, ao não lograr êxito o Negócio, que a própria Empresa/CEMIG , deveria ser acionada, por prestar-se o seu “Bom Nome”, como fator decisivo, na consumação da avença.
Propositura que, dessa forma, foi rechaçada pelo Juízo , tão logo manifestaram-se os demandados, CEF/Ubirajara Nery Ferreira/CEMIG, tendo sido a ultima, CEMIG, excluída do Processo por Decisão do Juiz , diga-se, de passagem, Agravada pelas Autoras , tal Ação , redundou, no entanto, em Acordorealizado em Audiência , 12/2012, em que as Partes concordaram em proceder o Pagamentorestante, tão logo Intimado pelo Juiz o Cartório de Registro, a proceder o Registro , pelo que a CEF liberou, incontinenti, o Recurso Financeiro em questão, pacificando as Partes envolvidas, levando aoArquivamento dos autos.
Isto posto, ficou, ademais, no ar a assertiva:
É, ou não é, Ético , sob o ponto de vista Moral , e, até, sob o prisma da “Responsabilidade Civil”, prevista na Lei Pátria, a utilização por Particular do E-mail de uma Empresa , ou Órgão Público, para fins Particulares ?
Creio que, ainda não pacificada a Matéria , novas postulações, fatalmente, irão ocorrer...
Afinal, ao nosso modesto ver, no caso em apreço, cabe a CEMIG, gerar e vender Energia Elétrica, e não ceder o seu “Bom Nome”, e Imagem , para fins, eventualmente, escusos, ou de Terceiros.
*Pettersen Filho é advogado e escritor

sábado, 26 de janeiro de 2013

EFVM

A Estrada de Ferro Vitória a Minas é uma ferrovia brasileira que liga a cidade de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais (passando pela região de mineração de Itabira) à Cariacica, na Região Metropolitana de Vitória, e aos portos de Tubarão, Praia Mole, e Barra do Riacho, no Espírito Santo. É uma ferrovia de bitola métrica (1.000 mm).
Sua construção se iniciou ainda no final do século 19 e contribuiu decisivamente para o aculturamento e dissolução (segundo alguns, "ajudou na conquista", no quase extermínio[1]) dos nativos indígenas que habitavam a região, entre os quais se destacam os Krenak.
Também foi muito importante para construção de cidades de médio porte no interior de Minas e Espírito Santo, como no Vale do Aço, cujo crescimento industrial só foi possível pela existência da ferrovia.

Inauguração de trecho da EFVM no ano de 1927 em Antônio Dias, Minas Gerais
Com 905 quilômetros de extensão, é uma das mais modernas e produtivas ferrovias do Brasil, sendo administrada pela Vale S.A., antiga CVRD (Companhia Vale do Rio Doce). Transporta 37% de toda a carga ferroviária nacional.
Além de ser utilizada para escoar o minério de ferro, também é utilizada para o transporte de aço, carvão, calcário, granito, contêineres, ferro-gusa, produtos agrícolas, madeira, celulose, combustíveis e cargas diversas, de Minas Gerais para o exterior.
A ferrovia tem cerca de 300 clientes e é uma das poucas ferrovias brasileiras a manter o transporte contínuo de passageiros, com cerca de 2.800 usuários diariamente, o que lhe confere certa importância turística.[2] A EFVM, junto com a Estrada de Ferro Carajás (Pará-Maranhão) e, agora, com a Noroeste do Brasil, são as últimas ferrovias a realizarem este serviço em longa distância.

26 estações nas quais ocorrem as paradas:
01ª - Belo Horizonte;
02ª - Dois Irmãos;
03ª - Rio Piracicaba;
04ª - João Monlevade;
05ª - Desembargador Drummond (Itabira e Nova Era);
06ª - Antônio Dias;
07ª - Mário Carvalho (Timóteo, Acesita, Coronel Fabriciano);
08ª- Intendente Câmara (Ipatinga);
09ª- Frederico Sellow;
10ª - Pedra Corrida;
11ª - Governador Valadares;
12ª - Tumiritinga;
13ª - São Tomé do Rio Doce;
14ª - Barra do Cuité;
15ª - Conselheiro Pena;
16ª - Resplendor;
17ª - Itueta;
18 - Aimorés;
19ª - Baixo Grande;
20ª - Itapuia;
21ª - Colatina;
22ª - Piraqueacú;
23ª - Aricanga;
24ª - Fundão;
25ª - Flexal;
26ª- Pedro Nolasco (Cariacica).

Minas Gerais
Belo Horizonte
Barão de Cocais
Rio Piracicaba
João Monlevade
Itabira
Nova Era
Antônio Dias
Timóteo
Ipatinga
Belo Oriente
Periquito
Açucena
Governador Valadares
Tumiritinga
Galiléia
Barra do Cuieté (distrito de Conselheiro Pena)
Conselheiro Pena
Resplendor
Aimorés

Espírito Santo
Baixo Guandu
Mascarenhas
Itapina
Colatina
João Neiva
Ibiraçu
Fundão
Cariacica

EFVM




A Estrada de Ferro Vitória a Minas é uma ferrovia brasileira que liga a cidade de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais (passando pela região de mineração de Itabira) à Cariacica, na Região Metropolitana de Vitória, e aos portos de Tubarão, Praia Mole, e Barra do Riacho, no Espírito Santo. É uma ferrovia de bitola métrica (1.000 mm).
Sua construção se iniciou ainda no final do século 19 e contribuiu decisivamente para o aculturamento e dissolução (segundo alguns, "ajudou na conquista", no quase extermínio[1]) dos nativos indígenas que habitavam a região, entre os quais se destacam os Krenak.
Também foi muito importante para construção de cidades de médio porte no interior de Minas e Espírito Santo, como no Vale do Aço, cujo crescimento industrial só foi possível pela existência da ferrovia.


Inauguração de trecho da EFVM no ano de 1927 em Antônio Dias, Minas Gerais
Com 905 quilômetros de extensão, é uma das mais modernas e produtivas ferrovias do Brasil, sendo administrada pela Vale S.A., antiga CVRD (Companhia Vale do Rio Doce). Transporta 37% de toda a carga ferroviária nacional.
Além de ser utilizada para escoar o minério de ferro, também é utilizada para o transporte de aço, carvão, calcário, granito, contêineres, ferro-gusa, produtos agrícolas, madeira, celulose, combustíveis e cargas diversas, de Minas Gerais para o exterior.
A ferrovia tem cerca de 300 clientes e é uma das poucas ferrovias brasileiras a manter o transporte contínuo de passageiros, com cerca de 2.800 usuários diariamente, o que lhe confere certa importância turística.[2] A EFVM, junto com a Estrada de Ferro Carajás (Pará-Maranhão) e, agora, com a Noroeste do Brasil, são as últimas ferrovias a realizarem este serviço em longa distância.

26 estações nas quais ocorrem as paradas:
01ª - Belo Horizonte;
02ª - Dois Irmãos;
03ª - Rio Piracicaba;
04ª - João Monlevade;
05ª - Desembargador Drummond (Itabira e Nova Era);
06ª - Antônio Dias;
07ª - Mário Carvalho (Timóteo, Acesita, Coronel Fabriciano);
08ª- Intendente Câmara (Ipatinga);
09ª- Frederico Sellow;
10ª - Pedra Corrida;
11ª - Governador Valadares;
12ª - Tumiritinga;
13ª - São Tomé do Rio Doce;
14ª - Barra do Cuité;
15ª - Conselheiro Pena;
16ª - Resplendor;
17ª - Itueta;
18 - Aimorés;
19ª - Baixo Grande;
20ª - Itapuia;
21ª - Colatina;
22ª - Piraqueacú;
23ª - Aricanga;
24ª - Fundão;
25ª - Flexal;
26ª- Pedro Nolasco (Cariacica).

Minas Gerais
Belo Horizonte
Barão de Cocais
Rio Piracicaba
João Monlevade
Itabira
Nova Era
Antônio Dias
Timóteo
Ipatinga
Belo Oriente
Periquito
Açucena
Governador Valadares
Tumiritinga
Galiléia
Barra do Cuieté (distrito de Conselheiro Pena)
Conselheiro Pena
Resplendor
Aimorés

Espírito Santo
Baixo Guandu
Mascarenhas
Itapina
Colatina
João Neiva
Ibiraçu
Fundão
Cariacica

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Esperanto

Os falantes da língua Esperanto prepararam para 2013 uma campanha em favor da justiça linguística sob o título "Comunicação Justa". Este é também o tema do 98º Congresso Mundial de Esperanto, que ocorrerá em julho no prestigioso Centro Harpa, em Reikjavik, capital da Islândia, com mais de 1 mil participantes de 50 países.
Com apenas 125 anos, o Esperanto encontra-se entre as 100 línguas mais utilizadas, das 6.800 línguas faladas no mundo. É a 29ª língua mais usada na Wikipédia, à frente do sueco, do japonês e do latim. O Esperanto é uma das línguas disponíveis no Google, no Skype, no Firefox, no Ubuntu e no Facebook.

Google Translate, o programa de tradução do Google, recentemente adicionou a língua à sua célebre lista de 64 línguas. A língua também se encontra nos celulares inteligentes, como os que usam Android. Há mais falantes de Esperanto do que de Islandês, segundo dados do guia editado pela CIA. A Islândia possuia em 2012, 319.575 habitantes.
O Esperanto é ensinado oficialmente em 150 universidades e outras instituições de ensino superior e em 600 escolas de ensino fundamental e médio em 28 países. Conta com uma rica literatura de mais de 50 mil títulos, com novos acréscimos semanalmente. Além de emissões de rádio em podcast, há por exemplo a "Muzaiko" - www.muzaiko.info - estação de rádio 24 horas por dia e um canal de televisão pela rede na China.
O progresso do Esperanto foi barrado por preconceito e desconhecimento dos fatos. Tanto Adolf Hitler como Joseph Stalin perseguiram falantes de Esperanto. Ambos desapareceram, assim como seus regimes, enquanto o Esperanto permaneceu, cresceu, evoluiu e é hoje usado vivamente para a comunicação pessoal entre milhares de cidadãos de mais de 100 países.
A UEA (Associação Mundial de Esperanto) - tem relações consultivas com a Unesco, relações oficiais com as Nações Unidas e também com o Conselho da Europa. O Esperanto permite na comunicação internacional um nível de discussão neutro e justo, um entendimento mútuo, e assim protege o direito das línguas minoritárias e indígenas, tratando todas numa base igualitária e com respeito à diversidade linguística e cultural de seus falantes.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Síndrome de Down

Exame de sangue que detecta síndrome de Down chega ao país

Laboratórios brasileiros começam a oferecer um exame de sangue para gestantes que detecta problemas cromossômicos no feto a partir da nona semana de gravidez.
O teste é colhido no consultório como um exame de sangue comum e vai para os EUA, onde é feita a análise do material genético do feto que fica circulando no sangue da mãe durante a gestação.
A versão mais completa é eficaz para detectar as síndromes de Down, Edwards, Patau, Turner, Klinefelter e triplo X e custa R$ 3.500 no IPGO (Instituto Paulista de Ginecologia e Obstetrícia), em São Paulo.

Nos próximos meses, o laboratório do hospital Albert Einstein e o Fleury também vão comercializar exames similares, que já estão disponíveis no mercado americano há pouco mais de um ano.
Hoje, o diagnóstico dessas síndromes congênitas é feito por meio do ultrassom e do exame do líquido amniótico ou da biópsia do vilo corial, em que é retirada uma amostra da placenta.
Esses testes são invasivos e trazem um risco de até 1% de abortamento.
Além de não aumentar o risco de complicações na gravidez, o novo teste pode ser feito antes dos tradicionais, indicados, em geral, a partir do início do quarto mês de gestação. O resultado fica pronto em cerca de 15 dias. Segundo o ginecologista Arnaldo Cambiaghi, diretor do IPGO, nenhuma amostra de sangue foi enviada para análise ainda.
O obstetra Eduardo Cordioli, coordenador-médico da maternidade do hospital Albert Einstein, lembra que, se o resultado do teste de sangue for positivo, o diagnóstico deve ser confirmado por meio da biópsia do vilo corial.

ABORTOS
O problema é o que fazer diante de um resultado positivo. O aumento no número de abortos foi uma preocupação de grupos da sociedade civil na Europa e nos EUA após a aprovação desse tipo de teste nesses mercados.
No Brasil, o aborto é proibido a não ser em caso de anencefalia, violência sexual ou risco de vida para a gestante, mas estima-se que mais de 1 milhão de mulheres o pratiquem por ano.
"Por um lado, o exame vai tranquilizar a grande maioria que não vai ter problemas. Por outro, permite que os pais se preparem caso vão receber uma criança com alguma anomalia cromossômica", afirma Cambiaghi.
Entre as síndromes detectadas pelo exame, a de Edwards e a de Patau são praticamente incompatíveis com a vida, de acordo com Artur Dzik, diretor científico da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana.
Para ele, a entrada do teste no país não deve aumentar o número de abortos porque o acesso ao exame de preço alto será restrito e porque as mulheres que vão procurá-lo já teriam indicação para realizar os testes tradicionais. "Isso vai fazer parte do pré-natal de alto risco, para mulheres com mais de 38 anos."
No caso das síndromes de Patau e Edwards, afirma Cordioli, do Einstein, é possível pedir uma autorização judicial para realizar o aborto. "Mas cada caso é analisado separadamente."
Para síndrome de Down, anormalidade cromossômica mais comum, esse tipo de autorização não pode ser pedida, porque o problema não é incompatível com a vida.
Fonte: www.uol.com.br

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Literatura

"Um Mergulho no Rio - 100 Anos de Moda e Comportamento na Praia Carioca"
Sob autoria da jornalista de moda Marcia Disitzer, o livro “Mergulho no Rio – 100 anos de moda e comportamento na praia carioca” revela a evolução e mudanças nas vestimentas e modos de agir da sociedade nas praias cariocas, no período de 1900 até os dias de hoje.

A Cidade Maravilhosa é um celeiro de moda e tendências. E não é de hoje. Desde o começo do século, quando o carioca descobriu o hábito de ir à praia, o Rio de Janeiro passou a influenciar todo o Brasil a partir da moda e do comportamento à beira-mar. 

Ponto de encontro de amigos, local para práticas de esportes e para o lazer da família, cenário de atitudes revolucionárias e momentos emblemáticos. A praia no Rio de Janeiro sempre foi palco da história da cidade, espelho da maneira de viver do carioca e reflexo dos acontecimentos mundiais. Em 100 anos, a praia influenciou e foi influenciada pela vida brasileira e mundial.

O livro reúne em um texto ao mesmo tempo consistente e criativo, pautado por diversos depoimentos colhidos pela autora especialmente para o livro, os principais ícones dessa história: as casas de banho do início dos anos 1900, o primeiro biquíni duas peças, a bossa nova, o calçadão da garota de Ipanema e do menino do Rio, os ambulantes, os surfistas, as cangas, o biscoito globo e o estilo de uma cidade que construiu sua trajetória a caminho do mar. 

Com mais de 200 imagens, entre fotografias, propagandas e ilustrações de todas as épocas, a edição apresenta a evolução da moda-praia, seus criadores e grifes mais destacados e os principais personagens e acontecimentos experimentados pela cidade nos últimos cem anos. 

Eleições 2013

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Literatura

"Um Certo Delegado de Capturas - o romance de um mito-herói"
O coronel reformado da Polícia Militar, Klinger Sobreira de Almeida escreveu o livro "Um Certo Delegado de Capturas - o romance de um mito-herói", dedicado ao lendário coronel Pedro Ferreira dos Santos, o herói de Brasópolis, no Sul do Estado, que aos 15 anos ingressou na Polícia Militar para lutar no setor do Túnel, na revolução de 1930. Uma obra de quase 800 páginas que conta a história do maior policial de todos os tempos de Minas Gerais.

A história do coronel Pedro Ferreira dos Santos é bastante conhecida nas regiões do Mucuri e Jequitinhonha, onde serviu e moralizou aquelas regiões, vencendo a criminalidade que lá imperava. A saga do "Coronel Pedro" é contada no livro do coronel da reserva da PM Klinger Sobreira de Almeida.

Lei Seca


Literatura


"O Que o Brasil Quer Ser Quando Crescer? E Outros Artigos Sobre Educação e Desenvolvimento"
Partindo de questões tão fundamentais quanto imperiosas, os artigos reunidos em "O que o Brasil Quer Ser Quando Crescer?" estabelecem um novo paradigma para a discussão sobre educação e desenvolvimento.

Deixando de lado as discussões filosóficas e ideológicas que ainda dominam o debate nacional, Gustavo Ioschpe traça um vasto panorama sobre o sistema educacional brasileiro, sempre embasado no conhecimento formal e na literatura empírica sobre o tema.

Em artigos curtos e instigantes, "O que o Brasil Quer Ser Quando Crescer?" desmistifica uma série de "verdades", como por que aumentar o salário dos professores ou o volume de investimento em educação não levará a uma melhora da qualidade do ensino no país. No lugar de ideias gastas, o leitor encontrará aqui discussões e soluções factíveis, amparadas na rigorosa pesquisa da área.

Nesta análise lúcida e contundente do sistema educacional brasileiro, "O que o Brasil Quer Ser Quando Crescer?" nos convida a repensar o debate sobre a questão mais importante para o desenvolvimento do país.

Santo Amaro-SP

Santo Amaro, um Município engolido pela Metrópole Paulistana

A Povoação começou por um aldeamento de indígenas guayanazes, com a denominação de Ibirapoera, sob a direção do venerável padre José de Anchieta, pelos annos de 1560 e seguintes. A Capella foi erigida sob a invocação de Santo Amaro, por João Paes e sua mulher Suzanna Rodrigues, naturaes de Portugal, que tinham vindo para São Vicente com o donatário Martim Affonso de Souza.

Para a nova povoação começaram a affluir moradores, que conseguiram a creação da parochia, por provisão do bispo Dom José de Barros e Alarcão, de 14 de Janeiro de 1686. Do auto lançado no primeiro livro do tombo, em 30 de Junho de 1747, de ordem do primeiro bispo desta archidiocese Dom Bernardo Rodrigues Nogueira, consta que a igreja teve princípio em 1686, sendo nomeado pela provisão citada, vigário ou capellão cura o padre João de Pontes, imrão do venerando padre Belchior de Pontes, o que deixa evidente que antes dessa época já existia no logar uma igreja. Foi elevada a villa por decreto de 10 de Julho de 1832.

Fundação
Após a fundação da vila de São Paulo, em 1554, os jesuítas foram distribuídos na Capitania de São Vicente em três locais, conforme determinado pelo Padre Manuel da Nóbrega, Provincial dos Jesuítas: São Vicente; São Paulo e Jeribatiba (Santo Amaro), locais onde os jesuítas realizavam trabalhos de catequese e educação de crianças índias e mamelucas. José de Anchieta vindo do povoado de São Paulo de Piratininga (São Paulo), em uma das várias vezes que visitou a Aldeia de Jeribatiba percebeu que devido ao número de índios catequizados e colonos instalados na região, era possível constituir ali um povoado, idéia aprovada pelos moradores. Para esse fim foi construída uma capela, em terras da região do Cupecê onde moravam João Pais e sua esposa Susana Rodrigues, que doaram a imagem de Santo Amaro (imagem até hoje preservada) para a capela organizada por Anchieta, “feita de taipa de pilão, não forrada”, e qual foi transformada em freguesia (distrito) em 1686.

Alemães
No final do Primeiro Reinado, por ocasião do casamento de Dom Pedro I com Dona Amélia de Leuchtenberg, o primeiro grupo de colonos alemães veio se juntar ao povoamento daquela região. Data dessa época de pioneiros o Cemitério da Colônia (alemã), em Parelheiros. No final do século XIX e início do século XX, novos grupos de alemães, e também de escandinavos, dirigiram-se à região de Santo Amaro, estabelecendo-se preferentemente no bairro do Alto da Boa Vista, ao qual deram uma característica própria que persiste até os dias de hoje.

Município
Em 1832 Santo Amaro torna-se município, separado de São Paulo, sendo instalado em 7 de abril de 1833. O município abrangia todo o território que se situava ao sul do antigo Córrego da Traição, hoje em dia canalizado e sobre o qual existe a Avenida dos Bandeirantes, estendendo-se até a Serra do Mar. Incluía, na sua formação, também as áreas que hoje correspondem aos municípios de Itapecerica da Serra, Embu, Embu-Guaçu, Taboão da Serra, São Lourenço da Serra e Juquitiba, que se separaram em 1877 para a formação do município de Itapecerica da Serra.

Em 1886 foi inagurada a linha férrea de São Paulo a Santo Amaro, com a presença do Imperador Dom Pedro II. A antiga linha seguia desde pelo que hoje corresponde à Avenida da Liberdade, Rua Vergueiro, Rua Domingos de Morais e Avenida Jabaquara (o trajeto da atual Linha 1 do metrô), passando por trás de onde, mais tarde, seria construído o Aeroporto de Congonhas, e daí seguia até Santo Amaro.

Cabe mencionar que a autorização para a construção dessa linha férrea, conforme a Lei Provincial número 56, de 11 de maio de 1877, previa que ela fizesse a ligação entre São Paulo e o povoado de São Lourenço (atual município de São Lourenço da Serra).

Essa linha de trens foi substituída, em 7 de julho de 1913, por uma linha de bondes, que do trajeto anterior desviava na Rua Domingos de Morais para a Avenida Conselheiro Rodrigues Alves, seguindo pelas regiões de Indianópolis, Campo Belo, Brooklin Paulista e Alto da Boa Vista, dando origem ao que hoje são a Avenida Ibirapuera e a Avenida Vereador José Diniz.

Em 1899 foi inagurada a Santa Casa de Misericórdia de Santo Amaro, e em 1924 a igreja Matriz de Santo Amaro (atual Catedral de Santo Amaro, pois em 27 de maio de 1989 o Papa João Paulo II criou a Diocese de Santo Amaro, desmembrando a região da Arquidiocese de São Paulo).

A inaguração do Aeroporto de Congonhas, em 1934, foi uma das razões pelas quais o decreto estadual número 6983, de 22 de fevereiro de 1935, determinou a extinção do município de Santo Amaro, incorporando-o ao município de São Paulo. (Durante a Revolução Constitucionalista de 1932, o Campo de Marte foi ocupado pelas tropas rebeldes, o que levou o Governo de Getúlio Vargas a procurar locais alternativos para o transporte aéreo em São Paulo.)

A área do antigo município foi então subdividida nos subdistritos de Santo Amaro, Ibirapuera, Capela do Socorro, e no distrito de Parelheiros.

Movimentos emancipacionistas ocorridos nas décadas de 1950 e 1970, contudo, não conseguiram sensibilizar a população para que Santo Amaro fosse novamente elevado à condição de município.

Sobre os Limites do Município:
(Alguns equívocos históricos existem sobre os limites do Município de Santo Amaro, que descrevo aqui, da forma oficial de 1925)

Divisas:
O Município de Santo Amaro foi creado pelo decreto de 10 de Julho de 1832.

Do Relatório do Dr.Nabuco de Araújo, 1852, conta que o município de Santo Amaro tem divisas incontestadas: Com a Freguesia da Sé, pelo Ribeirão da Traição acima, desde o ponto em que atravessa a estrada até as suas primeiras vertentes e dahi seguindo até chegar a Cruz das Almas, na estrada dos carros (Nota minha: Cruz das Almas - Sta.Cruz/Vila Mariana - Estrada dos Carros - Caminho do Carro para Santo Amaro, antigo trecho do Peabiru, atual Av.Domingos de Moraes), a buscar o sítio do Capitão André Cursino, e dahi a rumo do Sul, pela estrada que vae ao Curral Grande, sítio de Antônio de Medeiros, seguindo a Estrada dos Carros até a encruzilhada do Pinhahiba, onde se toca com a recta que, seguindo pelo Morro Vermelho, divide a Sé da Freguezia de São Bernardo. (Pinhahiba ou Pinhaíba - Região compreendida atualmente pelo Taboão de São Bernardo do Campo, e pelo Zoológico/Simba Safari ou Zoo Safari - Curral Grande e Curral Pequeno, regiões compreendidas pelos Altos da Avenida do Cursino e pela região da Av.Padre Arlindo Vieira - antiga Estrada do Curral Pequeno. O Tal Morro Vermelho, faz parte de São Paulo hoje, e está próximo ao Carrefour Anchieta)

Com São Bernardo divide-se caminhando pela Estrada do Guacury (Guacuri, atual Diadema - porção central), na ponte e córrego, a dar no Rio Juribatuva (Rio Jurubatuba, ou Geribatiba ou Juribatuva), e por elle a dar no Rio Grande, onde faz barra o Rio Pequeno, e dahi em linha recta, á Serra do Mar. (Rio Grande e Rio Pequeno atualmente represados formam a Represa Billings juntamente com outros rios)

Com Santa Ephigenia e Cotia, pelo Ribeirão da Traição abaixo até fazer barra com o Rio dos Pinheiros e atravessando este a rumo direito a procurar a encruzilhada do caminho que vae da Cidade de São Paulo a MBoy, até encontrar o rio MBoy Mirim. (Mboy - Rio das Cobras - a referida no texto é a atual Embu-Guaçu - Embu é corruptela de Mboy)

Com Itapecerica, (separou-se em 1877) seguindo da ponte que fica no caminho mencionado, rio abaixo até outra ponte do Mboy Mirim , no caminho de Bongassu, e por elle a ponte do Jasseguava e desta ponte, rio acima, até as suas nascentes, e dahi, em linha recta, até a Serra do Mar, pertencendo a Santo Amaro os moradores que lhe ficam aquem da serra." (Bongassu e Jasseguava - atual Jaceguava - são partes dos limites atuais entre Embu-Guaçu e São Paulo na altura de Parelheiros)

Essas são as divisas originais do Município de Santo Amaro, que em anos seguintes, através de decretos provinciais, vai sendo ligeiramente alterada, alterações insignificantes - e longas demais, além de enfadonhas, para quem não é "maluco" pelo assunto.

Símbolos Municipais:
Affonso D´Escragnole Taunay criou o brasão do município com os dizeres “Antiquissimum Genus Paulista Meum” (pertenço à mais velha sociedade paulista).
O Brasão com os dizeres e uma alegoria relativa ao Município estão estampados em um monumento, na praça onde está a estátua de Borba Gato.

Porque Santo Amaro deixou de ser um Município para ser anexada a São Paulo?

Os Motivos são vários, para começar pelo oficial, vamos ao decreto que rebaixou o Município a condição de Distrito:

Decreto Nº 5.983 de 22 de fevereiro de 1935 
O Doutor Armando de Salles Oliveira, Interventor Federal no Estado de São Paulo usando das atribuições que lhe são conferidas pelo decreto federal nº 19.398 de 11 de novembro de 1930,

Considerando que dentro do plano geral de urbanismo da cidade de São Paulo, o município de Santo Amaro está destinado a construir um dos seus mais atraentes centros de recreio;

Considerando que para a organização desse plano o Estado tem que auxiliar, diretamente ou por ato da Prefeitura, as finanças de Santo Amaro, tanto que desde já declara extinta sua responsabilidade para com o Tesouro do Estado, proveniente do contrato de 18 de julho de 1931, e que muito onera o seu orçamento e dificulta a sua expansão econômica e cultural;

Considerando que, liquidada essa dívida todas as suas rendas poderão ser aplicadas no seu próprio desenvolvimento;

Considerando ainda que o Estado não só se dispõe a incrementar em Santo Amaro, a construção de hotéis e estabelecimentos balneários que permitam o funcionamento de cassinos, com também já destinou verba para melhorar as estradas de rodagem que servem aquela localidade, facilitando-lhe todos os meios de comunicação, rápida e eficiente com o centro urbano;

Decreta:
Art. 1.º - fica extinto o município de Santo Amaro, cujo território passará a fazer parte do município da Capital, constituindo uma sub-prefeitura, diretamente subordinada à Prefeitura de São Paulo.

Art. 2º - O subprefeito será nomeado pelo Prefeito da Capital com os vencimentos anuais de 24:000$000 (vinte e quatro contos de réis);

Art. 3º - Serão mantidos os direitos dos atuais funcionários da Prefeitura de Santo Amaro, que poderão servir na sub-prefeitura ora, criada, ou ser reaproveitados na Prefeitura da Capital.

Art. 4º - Fica o Tesouro do Estado autorizado a cancelar o adiantamento de 500:000$000 (quinhentos contos de réis); atualmente acrescidos dos juros de 124:658$600 e que foi feito ao município de Santo Amaro em virtude do contrato de 18 de julho de 1931, abrindo-se para esse fim o necessário crédito.

Art. 5º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Palácio do Governo do Estado de São Paulo, aos 22 de fevereiro de 1935,

Pelo decreto oficial, constatou-se que Santo Amaro era um município vastíssimo, que não conseguia se auto-sustentar, devia 500 contos ao tesouro do Estado de São Paulo, e por isso tornou-se um distrito da Capital. No entanto, existem várias especulações sobre o fim do município, cito algumas:

- Construção do Aeroporto de Congonhas: Durante a Revolução de 1932, o Campo de Marte foi rapidamente dominado pelos revoltosos paulistas, além disso, o local costumava ficar alagado durante as cheias do Rio Tietê. Não faria sentido na época o Aeroporto de São Paulo estar em outro Município senão a própria Capital, argumento pouco convincente, já que para isso poderiam ter excluído apenas uma pequena parte do antigo município.

- Vingança de Getúlio Vargas: Que Getúlio é uma figura não muito adorada em São Paulo, todos sabem, mas alguns insistem que Santo Amaro perdeu o posto de município por conta da má vontade do ex-presidente com São Paulo. Em 10 de Julho de 1932, Santo Amaro comemoraria seu primeiro centenário como município autônomo, e uma grande comemoração estava sendo realizada. A Comemoração foi totalmente paralizada e abandonada quando a revolução estourou, e em Santo Amaro foi formado um dos primeiros batalhões Paulistas, a “Companhia Isolada de Santo Amaro”. Outro argumento pouco convicente, afinal Santo Amaro era uma cidade vasta em território, mas fraca em termos econômicos e populacionais, e o rebaixamento só veio em 1935.

A Verdade é que Santo Amaro já possuía a Represa de Guarapiranga, de interesse vital para o Município de São Paulo, não era auto-sustentável, e polarizava grande parte das divisas com o turismo provindo da Capital, ás margens da já citada represa, os Paulistanos curtiam seus momentos de lazer.

E se Santo Amaro ainda fosse um Município independente?
- Teria cerca de 3 Milhões de Habitantes
- Figuraria entre os maiores municípios do Brasil
- Ponte Estaiada e Berrini seriam cartões postais de Santo Amaro
- Seria a única cidade do Estado fora da Capital a contar com uma linha de metrô (Linha 5 - Lilás)
- Seria o segundo maior município do Estado.
- Teria alguns dos mais nobres bairros de São Paulo
- Teria o aeroporto mais movimentado do Estado e do Brasil (Congonhas)
- São Paulo não faria limites com nenhum município litorâneo

Tudo isso é mera curiosidade, afinal, e Santo Amaro tivesse permanecido como Município independente, a configuração da Cidade de São Paulo mudaria radicalmente. Vale como curiosidade apenas.

Tentativas de Emancipação
Após o rebaixamento em 1935, surgiram alguns movimentos autonomistas em Santo Amaro, movimentos que perduram até hoje, mas de uma maneira bem tímida. Em 15 de Setembro de 1985, 60.383 Santoamarenses foram as urnas para votar em um plebiscito que previa a autonomia, no entanto, 56.232 rejeitaram a proposta. A Maioria dos habitantes do território do antigo município, nem desconfia que Santo Amaro já foi independente de São Paulo, e os movimentos foram ficando cada vez mais fracos. Hoje em dia, a conurbação e as relações com São Paulo são tão intensas, que é muito difícil notar que ali já foi um outro centro, uma outra cidade.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

LIteratura

"Amor Esquartejado - A Investigação do Assassinato do Executivo Japonês"
Era uma segunda-feira quando o país ficou sabendo de um assassinato brutal; um grande empresário japonês fora esquartejado, aparentemente pela própria esposa, no apartamento deles em um bairro de São Paulo. Com os dias, novas investigações revelariam que a mulher teria feito o esquartejamento com o marido ainda vivo e que depois teria saído tranquilamente do prédio carregando os pedaços do corpo em malas de viagem. Ciúmes? Vingança? Raiva? Loucura?

Longe da pretensão de dar respostas, "Amor Esquartejado" busca recortes e ângulos de vista diferentes e surpreendentes. Mais uma vez, Roger Franchini leva seus policiais a uma emocionante investigação cujos envolvidos podem estar bem mais perto do que todos pensam.
Fonte: www.livraria.folha.com.br

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Juiz de Fora-MG

“Casa do Juiz de Fora”, criado em 1925, pelo artista plástico Sylvio Aragão, retratando a residência da época, em que Juiz de Fora foi elevada à categoria de cidade.
Colaboração: Ricardo Cavalcanti

Eleições 2013

Em Minas, eleitores de 15 municípios esperam por novas eleições
Um total de 156 mil eleitores poderá ter que voltar às urnas para escolher os prefeitos de 15 cidades onde os eleitos foram cassados. Data está marcada em dois dos municípios

Eleitores de 15 cidades mineiras podem voltar às urnas neste ano para escolher novamente um prefeito. Na maioria desses municípios, os políticos que venceram as eleições de outubro haviam sido denunciados por crimes diversos, concorreram por força de liminares, mas após o pleito tiveram suas candidaturas impugnadas em diferentes instâncias da Justiça eleitoral. Em alguns dos casos ainda cabe recurso. Se as novas eleições forem confirmadas nessas 15 cidades, um contigente de 156 mil eleitores terá que votar novamente. A última a entrar na lista foi Espinosa, no Norte de Minas, cujo prefeito eleito teve a chapa cassada ontem (leia texto nesta página).

or enquanto, a data para um novo pleito foi marcada em apenas duas cidades: Biquinhas, na Região Central, e São João do Paraíso, no Norte de Minas, em 7 de abril. A maior cidade entre as 15 é Diamantina, no Vale do Jequitinhonha. O que causou a impugnação da chapa do prefeito eleito, Paulo Célio (PSDB), foi a situação do vice, Gustavo Botelho (PP), que administrou o município entre 2001 e 2008 e teve a prestação de contas rejeitada. Enquanto a nova data não é marcada, quem comanda a cidade é o presidente da Câmara Municipal, Maurício Maia (PSDB).

A data do novo pleito em Diamantina deve ser definida na sessão plenária de hoje do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG). Também está na pauta do TRE-MG a marcação de nova eleição em Cachoeira Dourada, no Triângulo Mineiro. O prefeito eleito, Walter Pereira Silva (PTB), teve 60% dos votos válidos, mas foi impedido pela Justiça eleitoral de exercer o mandato.
Outra cidade em que os eleitores terão que voltar às urnas e aguardam uma decisão do TRE sobre a data é Rochedo de Minas, na Zona da Mata. O prefeito eleito, Sérgio Colleta da Silva (PP), obteve 55,17% dos votos válidos e também teve o mandato cassado pela Justiça eleitoral. De acordo com a lei, quando o primeiro colocado consegue mais de 50% dos votos e é cassado, uma nova eleição é convocada. Se o total de votos válidos obtidos for inferior à metade do total, o segundo colocado na eleição assume o posto. Isso foi o que aconteceu em três cidades: Arcos, na Região Centro-Oeste; Corinto, na Região Central; e Senhora do Porto, no Vale do Rio Doce.

Em Arcos, tomou posse Roberto Alves da Silva (PCdoB), que obteve 33,34% dos votos válidos. Em Corinto, Nilton Ferreira da Silva (PSDB) e o vice, Adjalme de Jesus Chavis (PP), foram cassados por abuso de poder político e de autoridade. Assumiu o cargo Sócrates Lima Filho (PSC), que obteve 32,93% dos votos válidos. Em Senhora do Porto, assumiu a chefia do Executivo Geraldo Lúcio Albino (PSB), que teve 1.255 votos, ou seja, 47,63% da preferência do eleitorado.

Sete cidades aguardam uma decisão final da Justiça Eleitoral para saber se terão um novo pleito: Camanducaia (Sul de Minas), Olaria (Zona da Mata), Novo Oriente de Minas (Vale do Jequitinhona), Capela Nova (Central), Verdelândia (Norte de Minas), Água Boa (Rio Doce) e Orizânia (Zona da Mata). Já em Piedade dos Gerais (Região Central) e Ibiá (Alto Paranaíba) a decisão cabe ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em Ibiá, a situação é curiosa. O primeiro colocado nas urnas, Paulo José da Silva (PMDB), teve 44,34%, e, caso seja impugnado pelo TSE, o segundo colocado, Hélio Paiva da Silveira (PP), poderia assumir. Porém, tanto o primeiro quanto o segundo colocado aguardam uma decisão do TSE, e, caso ambos sejam impedidos, uma nova eleição será convocada.

A situação mais pitoresca é a de Biquinhas, na Região Central, distante 270 quilômetros de Belo Horizonte. Na cidade, de 2.630 habitantes, um namoro enrolado impediu que Arisleu Ferreira Pires (PSDB) assumisse a prefeitura. Logo após a eleição, os ministros do TSE entenderam que Arisleu vive em união estável com Valquíria Silva. Arisleu foi eleito pela quarta vez prefeito da cidade. No intervalo entre seus governos – de 2004 a 2008 – a prefeita foi Valquíria. Os ministros decidiram que vale o parágrafo 7º do artigo 14 da Constituição federal: “São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do presidente da República, de governador de estado ou do Distrito Federal, de prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição”.

Brasil 
Em todo o país apenas 14 cidades têm uma data para a eleição. Ainda falta definir a data de 45 dos 59 municípios que tiveram o resultado do último pleito anulado. Além das duas mineiras (Biquinhas e São João do Paraíso),  12 já definiram o calendário: Guarapari (ES) será a primeira a conhecer o novo prefeito, em 3 de fevereiro. Um mês depois, em 3 de março, será a vez de mais 10 cidades resolverem a pendência: Bonito (MS), Sidrolândia (MS), Tangará (SC), Criciúma (SC), Campo Erê (SC), Balneário Rincão (SC), Camamu (BA), Novo Hamburgo (RS), Eugênio de Castro (RS) e Erechin (RS). Já o município de Pedra Branca do Amapari ( AP) vai eleger o novo prefeito em 31 de março.

15 de janeiro


Literatura

"Mensalão - O Julgamento do Maior Caso de Corrupção da História Política Brasileira"
O ano era 2005. E o governo de Luis Inácio Lula da Silva. No dia 15 de maio, o povo brasileiro descobriu um novo jargão: "mensalão". Um vídeo amador vazou na mídia mostrando Mauricio Marinho, um alto funcionário dos Correios, recebendo propina em troca de favorecimento político, que segundo ele, era coordenado pelo até então deputado federal, pelo PTB, Roberto Jefferson.

Este, um show man de primeira linha, conseguiu reverter o quadro, e de facilitador do esquema, virou um defensor da justiça e denunciou os envolvidos numa rede de pagamentos de mesadas em troca de apoio político, que segundo ele, partia de homens fortes ligados ao presidente Lula. Entravam na dança José Dirceu, ministro da Casa Civil e braço direito do presidente, José Genuíno, presidente nacional do PT, Delúbio Soares, tesoureiro do partido e Marcos Valério, um publicitário que aparentemente era o homem do dinheiro do esquema.

Depois de anos de discursos inflamados, discussões, cassações, choro e desabafo, finalmente essa história chegou ao fim. Os principais envolvidos no "projeto criminoso de poder" de "macrodelinquência governamental", nas palavras do decano do STF, o ministro Celso de Mello, foram condenados. Venceu a ética e a democracia. E perderam os mensaleiros e corruptos.
Fonte: www.livraria.folha.com.br

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Eleições 2013

Quarenta e cinco cidades continuam sem data para eleger novos prefeitos

Até agora, 45 dos 59 municípios brasileiros que tiveram o resultado da última eleição para prefeito anulado continuam sem data para o novo pleito. A revogação da disputa nessas cidades ocorreu porque o candidato que obteve mais de 50% dos votos válidos teve o registro de candidatura indeferido em última instância.

Na lista das 14 cidades que já definiram calendários, Guarapari (ES) será a primeira a conhecer o novo prefeito no dia 03 de fevereiro. Um mês depois, dia 03 março, é a vez de mais dez cidades resolverem a pendência: Bonito (MS), Sidrolândia (MS), Tangará (SC), Criciúma (SC), Campo Erê (SC), Balneário Rincão (SC), Camamu (BA), Novo Hamburgo (RS), Eugênio de Castro (RS) e Erechin (RS). Já o município de Pedra Branca do Amapari ( AP) vai eleger o novo prefeito em 31 de março, e as cidades mineiras de Biquinhas e São João do Paraíso, no dia 07 de abril.

Nos municípios onde os processos ainda dependem de julgamento, o presidente da Câmara Municipal de Vereadores continua no comando do Executivo local. O calendário e as regras das eleições das cidades que ainda precisam eleger prefeitos este ano são de responsabilidade dos respectivos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais), mas não há prazo para que definam essas datas.
Fonte: Agência Brasil

Literatura

 "Chá com Procópio Ferreira" 
Contando com 15 contos - dos quais apenas o que relata o encontro com um dos maiores nomes do teatro brasileiro ocorreu de fato -, a publicação "Chá com Procópio Ferreira" é a quarta obra do jornalista e sociólogo Ismair Zaghetto. As outras são  "Machado Sobrinho: o guerreiro da utopia", "Rapsódia natalina" e "Itamar e o bando de sonhadores".

A entrevista que dá nome à obra aconteceu em 1964. As lembranças do momento, apesar do tempo, permanecem nítidas nas lembranças do escritor. Procópio Ferreira, considerado um dos gênios das comédias brasileiras, se via diante de um jovem jornalista, recém-chegado à redação do "Diário Mercantil", maior jornal da cidade e um dos mais respeitados do estado.

Caneta em uma das mãos e cigarro na outra, durante duas horas Ismair Zaghetto entrevistou o ator, diretor e dramaturgo, sem ter ideia de que, nos próximos anos, interrogaria outras fontes notórias, como ministros, governadores e presidentes, além da própria filha de Procópio Ferreira, Bibi Ferreira.

Os demais 14 contos que compõem o livro têm como fios condutores as angústias humanas. A seleção das palavras, o olhar e até mesmo a forma de narrar são marcas de autoria incutidas no processo jornalístico.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Pirulito da Praça 7

Saiba como foi construção do símbolo de BH, o Pirulito da Praça 7
Obelisco que já esteve na Savassi e completará 90 anos de Praça Sete em 2014 foi esculpido em antiga pedreira de Betim. Cidade chegou a reivindicar volta do Pirulito

Ele já foi impiedosamente pichado, teve gente acorrentada à sua base em ato de protesto, ganhou camisinha gigante em campanha contra a Aids, testemunhou dezenas de manifestações políticas e sempre foi uma referência importante para os belo-horizontinos. E, sob chuva ou sol, resiste como um dos símbolos da cidade. O Pirulito da Praça Sete, marco do “coração” da capital dos mineiros, tem uma história quase centenária – e recheada de acontecimentos memoráveis – que começou em Betim, quando o município ainda se chamava Capela Nova de Betim. No início da década de 1920, o obelisco projetado pelo arquiteto Antonio Rego e executado pela empresa do engenheiro Antônio Gonçalves Gravatá, numa pedreira da cidade vizinha, foi esculpido por ideia do então presidente do estado, Raul Soares. O motivo era a comemoração do centenário da independência do Brasil.

 Desde 07 de setembro de 1922, quando foi lançada a pedra fundamental – a inauguração só ocorreu dois anos depois, em 7 de setembro –, o obelisco com 13,57m de altura teve trajetória atribulada. Devido às proporções da peça de cantaria, dividida em blocos, foi necessária a construção de um trecho ferroviário específico para o transporte. Toda a história pode ser conferida numa exposição permanente montada no quarteirão fechado da Rua Rio de Janeiro, entre Avenida Afonso Pena e Rua Tupinambás, no Centro, com fotos da Coleção Hélio Gravatá, pertencente ao Museu Histórico Abílio Barreto (MhAB), textos, desenhos e curiosidades.

Segundo pesquisa de Luiz Henrique Garcia, doutor em história e professor de museologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Pirulito foi retirado da Praça Sete em 1962 pelo prefeito Amintas de Barros (de 1959 a 1963), para ficar abandonado num lote ao lado do Museu Histórico da Cidade, atual MhAB, na Cidade Jardim, Região Centro-Sul de BH. Com a Praça Sete livre para o crescente trânsito de veículos, foi erguido ali um monumento executado por H. Leão Veloso com o busto de importantes personalidades da nova capital: Aarão Reis, Afonso Pena, Augusto de Lima e Bias Fortes. A homenagem ao quarteto ilustre ficou no local de 1963 a 1970, sendo levada para o Parque Municipal Américo René Giannetti.

Em 1963, o Pirulito foi transferido para a Praça Diogo de Vasconcelos, na Savassi. Enquanto isso, de acordo com o professor Luiz Henrique, a Praça Sete se tornava “uma área asfaltada, sem qualquer marco de referência, ou, quando muito, uma guarita da Polícia Militar”. Somente em 1980, “depois de grande mobilização popular e reivindicação”, faz questão de ressaltar, o obelisco retornou ao seu ponto de origem. “É difícil falar que o Pirulito tem um significado diferente, pois cada grupo o enxerga de um jeito”, diz o professor. “Na década de 1930, a marca visual era mais nítida, pois havia poucos prédios altos na Região Central e ele se destacava mais”, afirma Garcia.

Diário da Tarde
Segundo uma série de reportagens – A doce guerra do pirulito – publicada em 1976 no extinto Diário da Tarde, as autoridades de Betim chegaram a pedir o monumento de volta, tal o esquecimento a que foi relegado o obelisco naqueles tempos. As matérias contavam a saga que foi a produção da peça em Betim. “Gravatá não era homem de recusar serviços e aceitou a empreitada dada pelo governo mineiro e colocou uma grande turma para trabalhar na obra, sob o comando de Joaquim Ferreira. A pedra foi tirada inteiriça com uso de fogo elétrico e depois entregue aos talhadores, um dos quais é o senhor Divino Ferreira”. E mais: “Muita gente sabe que ele foi transportado de Betim para Belo Horizonte pela empresa Emílio Señor, através do leito da Estrada de Ferro Central do Brasil. Para chegar até a Praça Sete, foi preciso construir um lastro ferroviário até o local, pois na época não havia caminhões e guindastes de grande porte em Belo Horizonte”.

Outra pesquisa mostra que foi montado um esquema especial, à noite, para não interferir no tráfego de veículos: as enormes pedras de cantaria foram transportadas de trem até a Lagoinha e depois de bonde até seu destino final. Em 1977, o Pirulito foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), como monumento comemorativo do centenário da independência do Brasil. Em 1994, ficou mais protegido, já que o Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte tombou o conjunto urbano da Avenida Afonso Pena, incluindo a Praça Sete.
Saiba mais

Agulha de sete metros
De acordo com o Iepha/MG, o Pirulito, chamado assim devido ao seu formato, tem uma base clássica, em forma de pirâmide, e mostra uma placa de bronze do escultor João Amadeu Mucchiut com inscrição comemorativa. É formado por uma agulha de sete metros de altura, apoiada sobre pedestal quadrangular ornamentado por um poste em cada uma de suas quatro arestas. O pedestal é composto por 28 peças de cantaria e dividido em três fiadas: a primeira, com 12 pedras, forma a base quadrada com 7,60m de lado e 70cm de altura; a segunda, com oito pedras, tem 4,99m de base e 53cm de altura; e a terceira, desenhada em curva, tem 2,40m de altura e 1,85m de largura. Em 1997, o obelisco foi restaurado, retomando seu tamanho original de 13,57m (nos anos 1960, quando foi retirado da Praça Sete, teve oito centímetros da ponta quebrados), sendo usado na recuperação granito cinza de Sabará.

LINHA DO TEMPO
1894 –Na planta original de BH, a Praça Sete tem o nome de Praça 14 de Outubro, data da criação da Comissão de Estudos das Localidades Indicadas para a Nova Capital

1922 –Praça recebe o nome de Sete de Setembro em homenagem ao centenário da Independência. Em 7 de setembro, é lançada a pedra fundamental do obelisco esculpido na antiga Pedreira Gravatá, em Betim

1924 – Inaugurado em 7 de setembro o Pirulito da Praça Sete. A ideia de instalar o monumento foi do então presidente de Minas, Raul Soares

1962 –Durante a administração do prefeito Amintas de Barros, obelisco é retirado da Praça Sete, ficando abandonado num lote ao lado do Museu Histórico da Cidade, atual Museu Histórico Abílio Barreto

1963 – Obelisco é transferido para a Praça Diogo de Vasconcelos, na Savassi, e reinaugurado em 12 dezembro, data do aniversário de BH

1977 – Monumento é tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha)

1980 – Pirulito retorna à Praça Sete, no Centro, depois de mobilização popular

1994 –Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte tomba o conjunto urbano da Avenida Afonso Pena, incluindo a Praça Sete.
Fonte: www.uai.com.br

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Zé Fortuna e Pitangueira

Elclides Fortuna, o Pitangueira, nasceu em Itápolis-SP, em 18 de outubro de 1928 e morreu em São Paulo-SP, em 11 de janeiro de 2013. Já José Fotuna, também nasceu em Itápolis-SP, em 02 de outubro de 1923 e morreu em São Paulo-SP, em em 10 de novembro de 1983, vítima de doença de Chagas.

Em 1947 formaram a dupla José Fortuna e Pitangueira e mudaram-se para São Paulo. Em 1948 já cantavam na Rádio Record, e ao longo da carreira fizeram sucesso com "Paineira Velha", "Lembranças", "Cavalo Branco", "Estêio de Aroeira", "Moça Gorda" e muitos outros.

A filha de José Fortuna, Iara Fortuna, casada com o cantor e compositor Paraíso, da dupla Mococa e Paraíso, continua presenvando a história da dupla.

Dois livros foram lançados para perpetuar a história dos irmãos:
"Vida e Arte de Zé Fortuna e Pitangueira" e “A História de Zé Fortuna e Pitangueira".

Literatura
O livro “VIDA E ARTE DE ZÉ FORTUNA E PITANGUEIRA”, escrito pelo jornalista Antonio Marquez Junior, é uma biografia da vida de José Fortuna e seu irmão Euclides Fortuna (o Pitangueira), desde a chegada ao Brasil de seus pais, italianos imigrantes, que foram residir em Itápolis-SP, formando no noroeste paulista família e filhos.

O livro fala de forma comovente da difícil vida no campo, a luta de José Fortuna contra a doença de Chagas que acabou vitimando-o no dia 10 de novembro de 1983, aos 60 anos. Fala de toda a sua carreira, as lutas no Rádio, as composições mais famosas, a vida em família, os festivais da Record, enfim é realmente uma biografia bastante honesta, porque narrada pelo próprio Pitangueira que conviveu a vida inteira com José Fortuna, na Companhia Teatral que ambos tinham: OS MARACANÃS.

Narra ainda a vida na Companhia, os teatros, os dramas circenses, e a paixão de JOSÉ FORTUNA por sua família: a esposa Durvalina, e as duas filhas Iara e Marlene.
Colaboração: Iara Fortuna


quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Carnaval 2013

                  Juiz de Fora-MG
ORDEM DESFILE CARNAVAL 2013
Domingo – 10 fevereiro
Avaliação
G.R.E.S. Borboleta – início 20 horas
OBS: Desde que esteja em dia com suas obrigações na Liesjuf

GRUPO A
Início 21 horas

01 – Unidos das Vilas do Retiro
Enredo: “Beth Carvalho”
Autores: Paulinho Santos, Neca do Cavaco e Edson Gaguinho
Carnavalesco: Paulinho Santos, 
Presidente: Marcus Vinícius Silva de Oliveira.


02 – Real Grandeza
Enredo: "Paulinho da Viola…Foi um Rio que passou em minha vida….”
Autorres: Edynel, Zezé do Pandeiro e Betinho do Cavaco
Carnavalesco: Aloiso Costa.
Presidente: Luiz Carlos Masson.
03 – Mocidade Alegre
Enredo: "Porque sois medrosos, ainda não tem fé?”
Autores: Fernando de Paula, Rodrigo Minuetto, Rodolfo Minuetto, André Ricardo e China da Morada.
Carnavalesco: Marcos Conegundes, Rafael Zampa e Emerson.
Presidente: Francisco Leopoldo.



04 – Unidos do Ladeira
Enredo: “Só ando em boa companhia, com meu violão, minha canção e a poesia -Centenário de Vinicius de Moraes"
Autores: Ana Rosa Bonoto, Nelson Luiz e Fábio Esteves
Carnavalesco: Fábio Esteves.


05 – Mocidade Independente do Progresso
Enredo: "África Brasilis – A Mocidade canta a cor e a raça…”
Autor: Rafael Condé
Carnavalesco: Anderson José Luiz.



06 – Partido Alto
Enredo: “Não acabou….e agora?”
Autores: Sérgio Passos e Tomaz Spartacus
Carnavalesco: Anderson Luiz,
Presidente: Leila Carla Petrato Menezes.



07 – Turunas do Riachuelo.
Enredo: “Com um trago na mão e o samba no pé, Turunas canta a cachaça”
Autor: Diomário de Deus
Carnavalescos: Waltencir Barbosa e Jackson Almeida.
Presidente: Frederico Arbex.

Segunda-Feira – 11 fevereiro
Grupo C
Início 20 horas
Escola de Samba Águia de Ouro
Enredo: "Mineirice o trem da alegria”
Autores: Paulo Carioca (in memorian) e Raimundo de Lima.
Carnavalesco: Sérgio Murilo Passos.
Presidente: Regina Rabelo

GRUPO B
Início – 21 horas
01 – Vale do Paraibuna
Enredo: "Pimpinela - Um rei e muitas cores e vária faces"
Autor: Diomário de Deus
Carnavalesco: Fernando Valério
Presidente: Valtencir Feliciano Ribeiro
02 – União das Cores
Enredo: "Em ritmo de carnaval a União das Cores se encanta e canta o nordeste do Brasil”
Autor: Ronaldo, Juliano, Aice, Lelo e NP.
Carnavalesco: Cláudia Dazini.
Presidente: Ronaldo José Batista


03 – Juventude Imperial
Enredo: "Chico Rei…um monarca em terras mineiras”
Carnavalesco: Fernando Valério
Presidente: Davi Chaves.


04 – Acadêmicos do Manoel Honório
Enredo: "Maravilhas Brasileiras” – reedição 1979
Autor: Newton Tavares (carnaval 1979); readaptação e novo texto de Jackson Almeida
Carnavalesco: Jackson Almeida
Presidente: Antonio Marcos Pinto Ribeiro da Silva.


05 – Feliz Lembrança
Enredo: “Vila Isabel….A vila de todos os tempos”
Autor: Leandro Cesar Betim
Carnavalesco: Marcos Conegundes.
Presidente: Jair de Castro Filho.


06 – Rivais da Primavera.
Enredo: “Talismã…quem não pode com a mandinga, não carrega patuá.”
Autor: Carlos Alberto Rachid
Carnavalesco: Carlos Alberto Rachid.
Presidente: Wilson Vicente de Souza.


Terça-feira – 12 fevereiro
DESFILE DAS CAMPEÃS
Início – 21 horas
01 – Campeã do Grupo B
02 – 3º lugar do Grupo A
03 – Vice-Campeã do Grupo A
04 – Campeã do Grupo A

OBERVAÇÃO:
01 – As duas últimas agremiações carnavalescas na pontuação geral dos quesitos do Grupo A, estarão rebaixadas ao Grupo B, a campeã do Grupo B, sobe para o Grupo A.
02 – A escola de samba Águia de Ouro, subirá para o Grupo B, caso obtenha a nota igual ou superior a 90 (noventa) pontos.