quinta-feira, 31 de março de 2011

Futebol Mineiro

Timóteo
O Timóteo Futebol Clube, equipe fundada em 2009 pelo empresário Euclésio Martins, poderá participar do Campeonato Mineiro do Módulo três deste ano.

O clube foi fundado no dia 21 de setembro de 2009 e a mascote da equipe é o leão. O Timóteo nasce da fusão com o Ipiranga, equipe amadora e que disputa o Campeonato Amador de Timóteo.

Utuiutaba
Quase seis anos longe das disputas profissionais, a Assossiação Esportiva Ituiutabana, equipe fundada em 14 de julho de 1933 elegeu o radialista Odeemes Braz dos Santos como o seu novo presidente.

Apesar da rivalidade entre o Ituiutaba e Ituiutabana, Odeemes Braz afirmou que vai conversar com a diretoria do Boa para liberar a Fazendinha para a disputa da Terceirona Mineira. O estádio Coleto de Paula tem liberação para apenas 320 torcedores.

Uberlãndia
Um novo clube surgiu em Uberlândia para a disputa do Campeonato Mineiro do Módulo três 2011. O CAP, Clube Atlético Portal de Uberlândia. Um dos idealizadores do projeto é o ex-atacante Gilson Batata, de 43 anos.

O novo clube foi fundado com projetos para jogadores que não tiveram chances no Uberlândia Esporte Clube, o mais tradicional clube da cidade. Segundo o diretor do novo clube, o CAP não tem qualquer intenção de criar rivalidade com o Uberlândia, mas sim parcerias. Um exemplo é o Uberlândia emprestar jogadores que não estão sendo aproveitados ao CAP, o que seria bom para o jogador, que ganharia uma experiência.

Recentemente a cidade de Uberlândia teve um clube que durou apenas três anos, a Associação Uberlandense Unitri. A equipe foi criada em 2003, com o nome de Associação Desportiva Unitri. No mesmo ano de fundação, a equipe foi campeã do Campeonato Mineiro do módulo três. .

Em 2006, com a troca de nome da universidade que o mantinha, o clube também trocou o seu nome para Associação Uberlandense Unitri. A última competição que a equipe disputou foi a Taça Minas Gerais 2006, quando a equipe ficou em penúltimo lugar, na frente apenas do Uberlândia.

Cruzeiro E.C.

Thiago Ribeiro já é 2º maior artilheiro celeste na história da Libertadores
Com gol marcado contra o Guaraní, atacante igualou números de Jairzinho

O gol do atacante Thiago Ribeiro contra o Guaraní do Paraguai, na vitória por 2 a 0, nesta quarta-feira, 30/03, em Assunção, deixou o jogador em uma posição de destaque na história do clube. Isso porque Thiago alcançou o Furacão Jairzinho como segundo maior goleador celeste em Copas Libertadores da América.

Foram 12 tentos anotados até hoje, em três edições disputadas. Em 2009, Thiago marcou um gol, em 2010 foi artilheiro da competição com oito e, este ano, já marcou três vezes.

Jairzinho disputou apenas a Libertadores de 1976 pelo Cruzeiro e marcou 12 gols naquela edição. O Furacão só não foi artilheiro daquele ano porque anotou um tento a menos que o companheiro Palhinha, goleador isolado do torneio.

É de Palhinha também o posto de maior artilheiro da história do Cruzeiro em Copas Libertadores da América. O jogador marcou 20 gols em duas edições – 1975 e 1976. Foram sete tentos na primeira participação e 13 na segunda.

Maiores artilheiros do Cruzeiro em Copas Libertadores:
Palhinha – 20 gols
Thiago Ribeiro e Jairzinho – 12 gols
Nelinho e Kléber – 11 gols
Joãozinho, Marcelo Ramos e Marcelo Moreno – 8 gols
Geovanni – 7 gols
Tostão, Natal e Wallyson – 5 gols

20ª vitória no exterior
O Cruzeiro alcançou sua 20ª vitória no exterior na história da Copa Libertadores da América, em 52 jogos. Houve ainda 13 empates e 19 derrotas. Os números significam um bom aproveitamento de 46,8% em duelos longe de terras brasileiras. No exterior, o Cruzeiro marcou 69 gols e sofreu 65, cravando o saldo positivo de quatro.

Como mandante, são 62 jogos, com 51 vitórias, seis empates e cinco derrotas, cravando 85,48% de aproveitamento, o melhor entre todos os 130 clubes que já disputaram mais de uma edição da Libertadores.

Em jogos no Brasil, considerando as partidas como mandante e visitante (confrontos diretos na casa de clubes brasileiros), são 73 jogos, com 55 vitórias, 9 empates e 9 derrotas, com 166 gols marcados e 61 sofridos.

No total, o Cruzeiro já disputou 125 jogos na Copa Libertadores da América. Foram 75 vitórias, 22 empates e 28 derrotas. O clube celeste marcou 246 gols e sofreu 126, com saldo de 119.
Fonte: http://www.uai.com.br/

quarta-feira, 30 de março de 2011

Record News FM?

Emissora de Edir Macedo confirma negociação com a Transamérica
O superintendente comercial da Rede Record, Walter Zagari, afirmou na segunda-feira (28/3) que o grupo pertencente ao empresário Edir Macedo não comprou a Rádio Transamérica, ao contrário do que foi divulgado em blogs e nas redes sociais no começo deste mês. Os internautas divulgaram que a compra da rádio pela Record resultaria na criação da Rádio Record News FM.

O executivo, entretanto, declarou que a Record está em fase inicial de negociação para comprar a Rede Transamérica de Rádios, empresa que é presidida por Aloysio Faria. Em entrevista ao Meio & Mensagem, o executivo informou que não há previsão para o avanço das conversas entre os dois veículos.

Segundo descreve a matéria assinada pela jornalista Regina Augusto, a aquisição da Transamérica seria o ideal para a criação da Rede Record News FM. “A Transamérica seria uma boa opção para os planos da Record por já ter uma estruturada rede nacional, com transmissões via satélite”, cita a reportagem.
Fonte: Comunique-se

Globo lançará 12 portais de notícias regionais e pretende concorrer com o UOL

A Rede Globo anunciou que até o final do ano pretende lançar 12 portais de notícias regionais, que serão integrados ao G1, principal página online de notícias da empresa. Os novos sites terão o mesmo layout do G1. Quatro deles já foram lançados, os de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná. A novidade foi apresentada pelo diretor-geral da Rede Globo, Octávio Florisbal, no lançamento da programação 2011 da emissora, na noite desta terça-feira (29/3) em São Paulo.

No próximo mês deve estrear o G1 Bahia, seguido pelo Mato Grosso e Espírito Santo, entre outros estados. A ideia é disponibilizar aos internautas todo o conteúdo jornalístico produzido pelas TVs afiliadas.

Contratações
De acordo com a Globo, a empresa avaliará a possibilidade de trabalhar com as mesmas equipes regionais para manter os portais com os conteúdos produzidos pelas TVs afiliadas. Caso haja a necessidade de novas contratações, as seleções serão feitas localmente, no decorrer do ano.
Fonte: Comunique-se

Literatura

"Minha Fama de Mau"
"Minha Fama de Mau" conta como Erasmo Carlos se tornou um fenômeno da Jovem Guarda e um dos primeiros popstars brasileiros, narrando como o cantor superou todas as limitações e o preconceito da Zona Sul carioca, consagrando-se, junto ao amigo Roberto Carlos, como o porta-voz sentimental de milhões de pessoas.
O cantor narra os primeiros trabalhos, como estoquista de loja de sutiãs a carregador de tijolos refratários, Erasmo fez de tudo até alcançar o sucesso e essas experiências frustradas o convenceriam de que seu destino definitivamente era trabalhar com música.
Aos 68 anos, quase 600 composições e muitos prêmios depois, Erasmo se mostra tão à vontade no texto quanto nos tempos da Jovem Guarda. As amizades, cultivadas ao longo de décadas, continuam firmes.
A família é representada pelos filhos Gil, Gugu e Léo, que formam junto ao pai "os quatro homens dependentes", de quem fala na música "Mulher", de 1981. Personificada, essa mulher seria Nara, sua esposa por 16 anos e ainda fonte de inspiração.
Sentado à beira do mesmo caminho, Erasmo acredita na sorte: "Mas também acredito no azar, bicho. Consegui na vida muito mais do que imaginei, não tenho do que reclamar," escreve o canto.
Fonte: www.uol.com.br

Villa Nova

por Wagner Augusto*

O atacante Allan, de 32 anos, não faz mais parte do elenco do Villa Nova. O jogador acertou sua transferência para o Águia, de Marabá-PA, equipe que vai disputar o Campeonato Brasileiro da Série C no segundo semestre. Allan tinha contrato com o Leão do Bonfim até o final do Campeonato Mineiro, porém, o time paraense pagou a multa rescisória para obter a liberação do atleta.
Profissional sério e dedicado, Allan chegou aoVilla em julho de 2009, egresso do Uberaba, após atuar também por Tupi-JF e Democrata-GV. Com a gloriosa camisa do Leão, foram 42 jogos realizados e quatro gols marcados, sendo que três deles no atual Campeonato Mineiro, o que faz dele o artilheiro da equipe no certame, ao lado de Gedeon.
*Wagner Augusto é Assessor de Imprensa do Villa Nova

Tupi (dos bons tempos)


Em pé: Manoel, Evaldo, Jorge Luís, Gomes, Valdir, Amaury, Paulo Henrique Toledo (Preparador físico) e Pit (Auxiliar Técnico).
Agachados: Pullig (massagista), Luís Carlos Mamão, Theófilo, Luisão, Ivan, Amarildo e Limão (massagista). 
Manoel veio do estado do Rio com passagens pelo Bangu, irmão do Mário meio campista que jogou no Vasco, Fluminense, Evaldo veio do Espírito Santo, Jorge Luiz veio do Central, de Barra do Piraí e foi para o Corinthians, Gomes, ainda muito jovem,  se revelou um excepcional zagueiro, Waldir é assessor do cantor Aguinaldo Timóteo, Amaury, que jogou no Flamengo e no Goiás, veio do Americano e hoje tem escolinha em Pádua, sua terra natal.
Mamão veio de Cataguases, Theófilo, que depois foi para o Botafoigo, veio do norte de Minas, Luisão veio do Bangu, Ivan veio do Cruzeiro hoje esta trabalhando nas divisões de base do Cruzeiro, em BH e Amarildo hoje é Pastor.
Time: (4-3-3) Amaury, Evaldo, Gomes, Jorge Luiz e Waldir; Manoel, Luiz Carlos Mamão e Theófilo; Ivan, Luizão e Amarildo. Técnico: Luiz Alberto.

Literatura

"Sertões do Rio Cágado"
Depois do sucesso de seu livro "Italianos no Rio de Janeiro", o escritor Júlio Cezar Vanni revela-nos a história de sua região mineira encravada nos sertões da Zona da Mata mineira, entre o vale do Paraibuna e a divisa com o estado do Rio de Janeiro, apresentando um relato consistente do seu desbravamento, povoamento e realidade atual, permeado pelas cobiçadas cachoeiras do Rio Cágado. O autor foi buscar no fundo dos baús, nos cartórios, nos arquivos, museus e bibliotecas, a riqueza de informações imprescindíveis ao resgate da história de uma das mais desprezadas regiões de Minas, em que pese sua privilegiada proximidade do Rio de Janeiro.

Prêmio

Carlos Alberto Ferreira Júnior
O jornalista juizforano Carlos Alberto Ferreira Júnior, formado em Comunicação Social pela UFJF, foi agraciado com dois troféus no Prêmio João Saldanha de Jornalismo Esportivo, realizado segunda-feira, 28/03, na sede social do Botafogo, no Rio de Janeiro.

O vencedor foi Tino Marcos, da TV Globo, com a série "Os convocados da Copa 2010". Carlos Ferreira, ou simplesmente CA, da TV Record, ficou em segundo lugar com a reportagem "Ferramenta de inclusão na nova realidade do carioca" e em terceiro com "Brasil e Haiti: nações unidas por uma paixão".

Torcedor do Fluminense e da Juventude Imperial e com a família residindo em Juiz de Fora, CA começou sua carreira na TV Panorama e se transferiu para o SPORTV, de lá foi para o núcleo esportivo da Record Rio.

Em Juiz de Fora, CA integrava o departamento esportivo da TV Panorama e apresentou com firmeza e segurança o Panorama Esporte no dia falecimento do jornalista Antonio Marcos, numa fatídica quinta-feirta, de maio de 2005.

terça-feira, 29 de março de 2011

Literatura

"RUA DAS MARGARIDAS, uma Pungente Odisséia Mineira"

O Coronel e advogado Sant Clair Luiz do Nascimento conta em 187 páginas a rebelião do rumoroso sequestro de quatro militares mineiros por cinco bandidos foragidos do presidio de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, cujo desfecho se deu numa granja da rua das Margaridas, em Juiz de Fora.

 

José Alencar Gomes da Silva (17/10/31-29/03/11)

Filho de um pequeno comerciante de um vilarejo mineiro, José Alencar Gomes da Silva começou a trabalhar cedo e deixou a família quando tinha 14 anos para empregar-se numa loja na sede do município de Muriaé (MG).

Em 1947, atrás de um emprego melhor, mudou-se para Caratinga, cidade em que conheceu Mariza, com quem se casou. Aos 18 anos, foi emancipado pelo pai (na época, a maioridade civil ocorria aos 21 anos) e, com apoio financeiro de um irmão, abriu uma loja na cidade.

Hoje, a Coteminas S.A., controlada pela família de Alencar, é a maior empresa do setor têxtil do país e um dos mais importantes grupos econômicos do Brasil.

Alencar causou surpresa, à esquerda e à direita, ao aceitar a posição de vice na vitoriosa chapa de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República, na campanha de 2002. Quatros anos depois, foi reeleito vice-presidente.

Em julho de 2010, um juiz da comarca de Caratinga (MG), declarou José Alencar oficialmente pai de Rosemary de Morais, que passou a assinar Gomes da Silva. A sentença faz parte de uma ação de reconhecimento de paternidade ajuizada em 2001.

José Alencar Gomes da Silva nasceu em Itamuri, distrito de Muriaé, em 17 de outubro de 1931. Itamuri está localizado às margens da BR-116, entre Muriaé e Miradouro.

Literatura

"O pequeno gigante da canção"

Escrito por Jefferson Magno Costa, surpreendente relato dos bastidores da agitada vida de Nelson Ned. Cantor e compositor de apenas 1,12m de altura, nascido em Ubá-MG em  02 de março de 1947, ele superou todas as limitações e alcançou uma posição no show business internacional que poucos seres humanos, com condições físicas normais, conseguiram atingir.

Além de fama internacional, ascenção financeira e badalações sociais, a carreira de Nelson Ned também lhe rendeu vários prêmios. Sua voz privilegiada o levou a cantar em lugares restritos apenas a profissionais de grande expressão no mundo da música. Muitas de suas apresentações lotaram estádios com capacidade para milhares de pessoas.

Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG)

UEMG terá no sede no Bairro Cidade Nova
A Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg) vai ganhar nova sede. Engavetado há 10 anos por falta de recursos, o projeto de construção de cinco unidades da faculdade será viabilizado a partir de parceria firmada entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia. A entidade, que já tinha o terreno de 110 mil metros quadrados na Avenida José Cândido da Silveira, no Bairro Cidade Nova, Região Nordeste da capital, cedeu espaço de 22 mil metros quadrados para a Fapemig erguer também sua nova sede. Em troca, a fundação financiará o prédio da Escola de Música da Uemg, o primeiro dos cinco a serem edificados no local.
Fonte: www.uai.com.br

segunda-feira, 28 de março de 2011

Comércio ilegal de rádio e TV funciona sem repressão
por Elvira Lobato*

No rastro das licitações de venda de concessões de rádio e TV surgiu um mercado ilegal de emissoras que o governo, reconhecidamente, não reprime.

Concessões recém-aprovadas pelo governo estão à venda abertamente em sites especializados na internet, contrariando a lei.

A legislação só permite a transferência de controle de emissoras depois de cinco anos em funcionamento, e ainda assim com autorização do governo e do Congresso, que aprova cada concessão.

Antes do prazo, só é permitida a transferência de 50% das cotas. Mas as concessões mudam de mãos por contratos de gaveta.

O secretário de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, Genildo Lins de Albuquerque Neto, reconhece que não tem meios para coibir o comércio ilegal.

Segundo ele, os contratos de gaveta devem ser investigados por Polícia Federal e Ministério Público, assim como o uso de laranjas para a compra de concessões.

Como a Folha revelou ontem, os laranjas são usados para camuflar os reais donos de veículos de comunicação --em geral especuladores, políticos e igrejas.

APARÊNCIA LEGAL
A Folha apurou que igrejas são os principais clientes desse mercado. Elas adquirem principalmente rádios em sites que trazem links do Ministério das Comunicações e da Anatel para dar aparência de legalidade.

O site Radiodifusão & Negócios, por exemplo, anuncia a venda de uma rádio FM "por montar" em São Paulo por R$ 4,8 milhões.

Emissoras educativas e retransmissoras de TV, distribuídas gratuitamente, também estão à venda em outros sites e por corretores autônomos. Os preços variam de acordo com o local.

A venda é feita por meio de um contrato de transferência imediata de 50% do capital da empresa, e de direito de opção sobre os 50% restantes. Assim, o vendedor não pode recuar do compromisso com o comprador.

Simultaneamente, o comprador recebe uma procuração que lhe dá poderes para responder pela empresa junto ao Ministério das Comunicações e à Anatel.

Sem se identificar, a reportagem conversou com um vendedor, pelo celular, sobre o aluguel de rádios a igrejas.

"O contrato é assinado com pagamento adiantado de dois meses de aluguel. A igreja fica com o comando total da rádio. É assim que funciona", disse o corretor.

A Folha não conseguiu localizar os responsáveis pela página na internet.

Donos usam laranjas em licitações de rádios e TVs
Levantamento feito pela repórter especial da Folha no Rio Elvira Lobato mostra que empresas abertas em nomes de outras pessoas (laranjas) são frequentemente usadas por especuladores, igrejas e políticos para comprar concessões de rádio e TV em licitações do governo federal.

Entre os "proprietários" há funcionários públicos, donas de casa e enfermeiro, pessoas com renda incompatível com os negócios. Durante três meses, a reportagem analisou casos de 91 empresas; 44 não funcionam nos endereços registrados. De 1997 a 2010, o Ministério das Comunicações ofereceu 1.872 concessões de rádio e 109 de TV.

Alguns reconheceram à Folha que emprestaram seus nomes para que os reais proprietários não figurem nos registros oficiais. Nenhum, porém, admitiu ter recebido dinheiro em troca.

A pasta diz não ter como identificar se os nomes nos contratos são de laranjas. Afirma também que não pode contestar a veracidade de documentos emitidos por cartórios e juntas comerciais, alguns dos meios usados pela Folha para identificar os proprietários.
*Elvira Lobato é Jornalista
Fonte: http://www.folha.uol.com.br/

Pouso Alegre-MG

Chega de show, a bola tem que rolarpor Carlos Manoel Pereira Laurindo*
Estádio Mineirão fechado para reforma. Independência idem. Os times de Belo Horizonte não tem estádio para mandar suas partidas. A solução encontrada foi Sete Lagoas, a Arena do Jacaré. O local não agradou a todos. O trio América, Atlético e Cruzeiro buscou alternativas. Uberlândia, Ipatinga e até mesmo Varginha foram apontadas como opções. Mas, e Pouso Alegre? A cidade que possui um dos maiores estádios de Minas Gerais não foi cogitada a nenhum momento para receber os duelos dos grandes de Belo Horizonte.

Abandonado pelas administrações passadas, o estádio municipal Irmão Gino Maria Rossi, o popular Manduzão, com capacidade para 26 mil torcedores, vem se deteriorando com o passar dos anos. O “elefante branco”, como é considerado por muitos na cidade, recebeu poucos jogos de futebol e muitos shows. As festas que dão lucro apenas aos seus organizadores, proporcionam um prejuízo enorme a Prefeitura e toda comunidade esportiva da cidade.

Em dezembro de 2010, João Batista Rodrigues, o João do Karatê assumiu a secretaria de Esportes e Lazer do município. Com uma carreira marcada pelas conquistas, o esportista agarrou a chance de mudar este triste cenário do esporte de Pouso Alegre. Uma de suas metas era fazer com que o Manduzão voltasse a receber jogos de futebol, para que as equipes não precisassem mais ir até outras cidades da região mandarem suas partidas, como aconteceu nos últimos anos.

Três meses depois de se tornar o líder da pasta de Esportes e Lazer, João do Karatê conseguiu recuperar o gramado do Manduzão, o que já permite aos times de Pouso Alegre mandarem seus jogos em competições estaduais e regionais e a realização de alguns amistosos. Mas, parece que isso vai acontecer apenas no mês de abril, pois em maio está programado para Pouso Alegre receber o show de uma dupla sertaneja. E adivinhem onde será realizado o evento musical? No estádio Manduzão.

Chega! Agora é o momento dos esportistas e os apaixonados pelo futebol darem um basta nesta situação e se unirem para cobrar uma atitude do poder público. O Manduzão precisa ser utilizado para aquilo que foi construído, para a prática esportiva e não apenas para a realização de shows. O esporte não pode continuar sendo deixado de lado para que uma dezena de pessoas possa ganhar dinheiro e o serviço de recuperação do gramado seja jogado fora. Chega de show, a bola tem que rolar
*Carlos Manoel Pereira Laurindo
Fonte: http://www.esportepousoalegre.blogspot.com/

CONSIDERAÇÕES:
Por ocasião do jogo Tupi e Cruzeiro aqui em Juiz de Fora eu entrevistei o Gerente de Futebol do Cruzeiro, Valdir Barbosa, e soliceitei a ele que trouxesse jogos do Cruzeiro para o interior e sugeri várias praças, inclusive Pouso Alegre. Em relação a Pouso Alegre ele afirmou que não seria possível já que o estádio é utilizado para outras atividades alheias ao futebol.

A LEI DA FICHA LIMPA, A HEMORRAGIA E OS ESPARADRAPOS

Por : Celso Lungaretti*

Nunca apoiei a Lei da Ficha Limpa , pois detesto paliativos e, mais ainda, simulacros de soluções.
Vivemos sob o sistema capitalista, cujo primeiro e único mandamento é enriquecei! .
Sem complemento nenhum. É só enriquecei! , mesmo.

Pouco importa se por meios éticos, amorais ou imorais. Isto é irrelevante. O capitalismo a todos lança numa corrida de ratos atrás da riqueza, status e poder, pisando em quem atrapalhar a escalada.

Há ainda certas leis vetustas, anticapitalistas. Como aquela proibindo que se assassine o concorrente direto para tirá-lo do caminho.

Mas, quem enriqueceu geralmente consegue escapar das grades, seja com subornos bem colocados, seja recorrendo ao estoque infinito de medidas protelatórias que a Justiça lhes faculta e os luminares do Direito estão sempres prontos para sugerir.

Mais: só tolos não percebem que Executivo e Legislativo hoje pouco mais são do que Poderes decorativos, pois sua liberdade de ação acaba onde começa a imposição dos ditâmes do grande capital.

Bancos estão entre o que há de mais parasitário, pernicioso e predatório em nossa sociedade. O que aconteceria se Dilma Rousseff e os nobres parlamentares decidissem estatizar o sistema financeiro, confiscando o que foi arrancado do povo para devolvê-lo ao povo? Não durariam um dia nas suas funções.

Pois, mais do que qualquer cláusula pétrea da Constituição, prevalece o princípio de que nada será feito contra os interesses dos realmente poderosos. E revoguem-se os que dispuserem em contrário, como revogaram Allende, João Goulart e tantos outros...

O Executivo nada mais faz do que gerenciar o País para os capitalistas. O Legislativo discute o sexo dos anjos e aprova aquilo que lhe compete aprovar, depois de concluídas as barganhas de praxe.

Se afastarmos os corruptos mais ostensivos, só conseguiremos fazer com que os demais sofistiquem o modus operandi .

Eu era um novato na imprensa do Palácio dos Bandeirantes quando do Fora Collor! . Jamais esquecerei a avaliação de um colega que lá trabalhava há décadas:

"O único pecado do PC Farias foi desconhecer as práticas adotadas por seus iguais dos centros políticos importantes. Todos praticam os mesmíssimos delitos. Só que, em São Paulo, caixa 2 jamais emite cheques, paga tudo em dinheiro vivo, para não deixar digitais espalhadas por aí. O caipirão das Alagoas não sabia disto..."

Então, sempre que ouço falar em acabarmos com a corrupção sob o capitalismo , a imagem que me vem à mente é a de cidadãos a enxugar gelo para todo o sempre e esforçando-se se ao máximo para crerem que fazem algo útil...

Se quisermos estabelecer o primado da moralidade, teremos de dar um fim ao sistema econômico fundado no enriquecei! e instaurar outro em que o valor supremo seja o bem comum, com cada indivíduo dando sua melhor contribuição para a felicidade de todos.

O resto são fúteis tentativas de estancar hemorragias com esparadrapos.
*Celso Lungaretti é Jornalista e Escritor

domingo, 27 de março de 2011

Literatura

“Porsche – O homem, o mito, o carro”
Escrito por Paulo César Sandler e com farta quantidade de documentos e registros fotográficos, livro elucida dados obscuros da década de 1930, reúne dados técnicos da revolucionária marca e revela como a Porshe se consolidou como símbolo de poder, potência e elegância nas ruas, nas competições esportivas e, principalmente, no imaginário coletivo.

Até mesmo quem não entende de carro relaciona a marca Porsche a força, qualidade, tecnologia e status. Pouquíssimas grifes do mundo construíram tamanha solidez e conquistaram o respeito até inconsciente de pessoas que sequer chegaram a ver pessoalmente um automóvel da linha na sua frente. Por trás deste fenomêno irrefutável que atravessou o século XX e se mantém até os dias de hoje, porém, há diversas histórias de talento, técnica, visão, bons relacionamentos e muita, mas muita política – com especial destaque para o período do nazismo.

É nessa rica imensidão que trafega Porsche – O homem, o mito, o carro, primeiro lançamento da linha de automobilismo e mobilidade da Editora Alaúde em 2011. A obra é assinada por Paulo Cesar Sandler, que há mais de 40 anos conduz, em paralelo à carreira de médico e pesquisador nas áreas de psiquiatria e psicanálise, a produção de artigos e matérias sobre automóveis para revistas e jornais do Brasil e do exterior.

Nas 296 páginas, contempladas por diversas fotos, projetos e registros históricos, o autor cruza a biografia de Ferdinand Porsche com as duas guerras mundiais, o nazismo e o pós-guerra, além de relatar, com riqueza de detalhes, a estreita relação entre Ferdinand Porshe e as empresas Volkswagen, a Daimler e a Mercedez. A obra chega ainda na revolução gerada pela marca nas competições esportivas, entre elas, a Indianópolis, Fórmula 1 e Rally Paris Dakar. Claro, fotos dos extraordinários automóveis, entre eles, os modelos 356, 911, 993, 959 – acompanhadas de fichas técnicas e biografias completas também são destaque no livro.
Fonte: www.alaude.com.br

Centésimo Gol

O dia 27 de março de 2011 entrou para a história do São Paulo Futebol Clube. O sonho de voltar a vencer o arquirrival Corinthians após quatro anos de jejum, com direito ao centésimo gol de Rogério Ceni, virou realidade, e a Arena Barueri tornou-se palco da festa tricolor na tarde deste domingo.

O placar de 2 a 1 (gols de Dagoberto, Rogério Ceni e Dentinho) encerra um tabu de 11 partidas da equipe do Morumbi sem ganhar do rival de Parque São Jorge. O último triunfo havia acontecido em fevereiro de 2007.

Estatísticas
Tipos de gol
falta: 56 (2 gols em amistosos)
pênalti: 44
Gols por resultados
93 jogos oficiais
vitórias: 70 jogos - 74 gols (39 faltas e 35 pênaltis)
empates: 20 jogos - 21 gols (14 faltas e 7 pênaltis)
derrotas: 3 jogos - 3 gols (2 pênaltis e 1 falta)
Gols por competições
Campeonato Brasileiro - 47 (26 faltas e 21 pênaltis)
Campeonato Paulista - 31 (16 pênaltis e 15 faltas)
Copa Libertadores - 11 (6 faltas e 5 pênaltis)
Torneio Rio-São Paulo - 3 (3 faltas)
Copa do Brasil - 2 (2 faltas)
Copa Mercosul - 1 (1 falta)
Copa dos Campeões - 1 (1 falta)
Mundial de Clubes - 1 (1 pênalti)
Copa Sul-Americana - 1 (1 pênalti)
Gols por temporadas
1997 - 3 (3 faltas)
1998 - 2 (2 faltas)
1999 - 5 (3 faltas e 2 pênaltis)
2000 - 7 (6 faltas e 1 pênalti)
2001 - 2 (2 faltas)
2002 - 5 (5 faltas)
2003 - 2 (2 faltas)
2004 - 5 (4 faltas e 1 pênalti)
2005 - 21 (11 faltas e 10 pênaltis)
2006 - 16 (10 pênaltis e 6 faltas)
2007 - 10 (8 pênaltis e 2 faltas)
2008 - 5 (4 pênaltis e 1 falta)
2009 - 2 (2 faltas)
2010 - 8 (6 pênaltis e 2 faltas)
2011 - 5 (3 faltas e 2 pênaltis).

Lei 12.395/11

CARTEIRA ÚNICA: AGORA É LEI

As alterações na Lei Pelé, eliminaram o duplo credenciamento (ABRACE - Associação Brasileira dos Cronistas Esportivo e Associações Estaduais) para os cronistas esportivos brasileiros, em competições nacionais.

Segundo o artigo 90 F da referida Lei, “os profissionais credenciados pelas Associações de Cronistas Esportivos, quando em serviço, têm acesso a praças, estádios e ginásios desportivos em todo território nacional, obrigando-se a ocupar locais a eles reservados pelas respectivas entidades de administração do desporto”.

Fonte: www.acesc.org

Campeonato Mineiro

América e Cruzeiro
Renato Gaúcho, hoje treinador do Grêmio já foi protagonista do clássico com o América, quando prometeu três gols na decisão e cumpriu

Em 90 anos de clássico, América e Cruzeiro já travaram duelos memoráveis. Um deles ocorreu em 1992, na decisão do Campeonato Mineiro. O Cruzeiro, então bicampeão da Supercopa dos Campeões da Libertadores, encarou o forte time do América, à época com Milagres, Euller, Robson e companhia.

Seria apenas mais uma decisão de Estadual, não tivesse brilhado a estrela do atacante cruzeirense Renato Gaúcho, hoje treinador do Grêmio. Audacioso e polêmico, o artilheiro prometeu marcar três gols na decisão, contra o Coelho. Gaúcho cumpriu a promessa e, logo no primeiro jogo da final, marcou os três gols da vitória celeste por 3 a 2. Depois de cada gol, Renato comemorou com o dedo indicador sobre a boca, exigindo silêncio da torcida americana presente no Mineirão.

Não bastasse a audácia de Renato e as provocações aos americanos, o artilheiro ainda fez a diferença no segundo jogo da decisão e marcou um dos gols do triunfo por 2 a 0 (o outro foi marcado por Roberto Gaúcho), diante de 62.589 pagantes no Mineirão, e levantou a taça de campeão mineiro.

Renato Gaúcho no Cruzeiro:
Atuou no clube de setembro a dezembro de 1992
18 jogos
18 gols (média de 1 por partida)
04 jogos pela Seleção Brasileira como jogador do Cruzeiro
03 gols pela Seleção Brasileira como jogador do Cruzeiro
Títulos: Campeão da Supercopa dos Campeões da Libertadores e Campeão Mineiro

América e Cruzeiro
Total de Clássicos: 348.
Vitórias do Cruzeiro: 141.
Vitórias do América: 101.
Empates: 106.
Maior goleada do Cruzeiro: 7 a 0 em 17 de fevereiro de 2002 .
Maior goleada do América: 7 a 1 em 24 de junho de 1923 .
Clássicos com mais gols: América 6 a 4 em 4 de setembro de 1927 e Cruzeiro 6 a 4 em 5 de agosto de 1928.
Retrospecto pelo Campeonato Mineiro:
207 jogos
52 vitórias do América
93 vitórias do Cruzeiro
62 empates
258 gols marcados pelo América
350 gols marcados pelo Cruzeiro

DE PETRONILHA A OZANAM

Faustino Vicente*

“Apesar das controvérsias dos historiadores, a versão mais aceita sobre a fundação do município (Jundiaí) remete à vinda de Rafael de Oliveira e Petronilha Rodrigues Antunes...fundando a Freguesia de N.S. do Desterro, que foi elevada à categoria de Vila em 14 de dezembro de 1655”.

Sobre a chegada da Sociedade São Vicente de Paulo – SSVP – em nossa cidade, não há dúvida alguma, pois o fato ocorreu em 1897 com a instalação da Conferência

(1ª) N. S. do Desterro, em nossa Catedral.
O movimento vicentino, que nasceu na França em 1833 e foi liderado pelo (hoje) Beato Antonio Frederico Ozanam, logo revelou a sua missão em responsabilidade social e construiu o Hospital São Vicente de Paulo (1900), do qual fomos Diretor – voluntário sem remuneração.

Vicentinos e vicentinas acabaram de dar mais uma demonstração dos princípios cristãos que regem a SSVP e doaram o valioso patrimônio do hospital para a Prefeitura, que assume definitivamente a responsabilidade pela gestão do mesmo.

Esta é a oportunidade para prestarmos homenagens às inúmeras pessoas que, ao longo de mais de um século, doaram o terreno, dinheiro, materiais de construção e a única “matéria-prima” do planeta que não tem reposição - o precioso tempo de suas vidas.

Como a gratidão é a memória do coração, a nossa lembrança alcança as dedicadas Irmãs Franciscanas, que além dos procedimentos técnicos e administrativos que desenvolviam com reconhecida competência, levavam a Palavra da sagrada Bíblia, aos pacientes e visitantes.

A SSVP tem o seu nome gravado de maneira indelével na história da saúde pública de Jundiaí e na administração da Cidade Vicentina, embora a sua célula mater resida nas Conferências Vicentinas, em cujas reuniões semanais são agendadas as visitas domiciliares para as famílias assistidas.

A pratica da caridade, os valores da cidadania e a busca da santificação são os princípios essenciais, que vicentinas e vicentinos vivenciam.

Em comemoração a data de nascimento de seu fundador (23.04.1813), a SSVP promoverá a sua tradicional Festa Regulamentar, na Paróquia Beato Frederico Ozanam.
*Faustino Vicente é Advogado, Professor e Consultor de Empresas e de Órgãos Públicos

Campeonato Mineiro

Funorte 01 x 00 Tupi
Gol: Dandão, de penalti, aos 21’1T
Público: 704 pagantes
Renda: R$ 4.500,00
Cartões Amarelos:
Funorte: Caio, Diego Paulista, Marcelino, Dandão, Rômulo e Cristiano
Tupi: Michel Cury e Marcel.
Cartões Vermelhos:
Funorte: Anderson Toto
Tupi: Michel
Funorte: Raphael, Anderson Toto, Wellington Paulo , Vinícios e Caio;Anderson, Diego Paulista, Marcelino e Uallison Mineiro (Edenilson); Dandão (FabrÍcio)  e Rômulo. Técnico: Luis Eduardo.
Tupi: Rodrigo, Levy (Ramon), Wesley Ladeira, Fabrício Soares e Michel: Paulo Roberto, Assis, Claudinho Baiano (Evandro), Marcel e Michel Cury; Rafael Paty (Yan). Técnico: Leonardo Condé.

Outros resultados 
Módulo dois
Tombense 2 x 1 Uberlãndia
Ituiutaba 2 x 1 Tricordiano
Patrocinense 0 x 1 Nacional (Nova Serrana).

sábado, 26 de março de 2011

A verdade contra a mentira

por Carlos Molinari*

Amigos, atendendo a uma solicitação do leitor Mauro César que ficou indignado com a forma como o pedante Clube de Regatas Vasco da Gama vem declamando ser pioneiro nas lutas raciais e sociais no futebol brasileiro, venho ao meu espacinho aqui no Bangu.net explicar o que me cabe: a verdade histórica dos fatos.

Ontem, em entrevista, o sociólogo Maurício Murad minimizou o pioneirismo racial ao afirmar que Francisco Carregal, em 1905, foi um caso isolado. Desde já aviso que o renomado professor da UERJ irá receber em casa um exemplar de "Nós é que somos banguenses" para que conheça a realidade sobre o futebol carioca no início do século XX.

O Vasco, campeão em 1923, não pode jamais se dizer pioneiro em abolir o racismo do futebol. A lista de banguenses negros pré-1923 é imensa, dá para formar um time com titulares e reservas. Vamos a alguns deles: Francisco Carregal, Antônio Carregal, Manoel Maia, Luiz Antônio da Guia, Antenor Silva (Joppert), Claudionor Corrêa (Bolão), Albanito Nascimento (Leitão), Antônio Godoy, Waldemiro Silva, Feliciano Machado, Heráclito Soares...

O problema todo é que o Vasco tem um departamento de marketing, que lança camisa, chama a imprensa, faz tumulto para provar um fato que não é real. O Bangu, ao contrário, faz sempre o antimarketing, esconde a Medalha Tiradentes - ganha em 2001, outorgada pela Câmara dos Deputados pelo pioneirismo racial e social -, que foi dada pelo deputado Noel de Carvalho Neto, com a assinatura de todos os parlamentares, inclusive o presidente vascaíno Roberto Dinamite.

O jogo contra o Vasco é a hora do Bangu entrar em campo com a Medalha Tiradentes no peito do novo treinador Marcão, é hora do nosso auto-intitulado presidente honorário tirar a medalha do cofre de sua residência e levá-la ao clube - afinal, quem foi agraciado é o clube, embora tudo lá desapareça de uma forma inacreditável. É hora do capitão do time, seja o Tiano ou quem for, entrar em campo com o diploma conferido pela ALERJ - que está na sala Manoel Rodrigues de Moura, na Sede Social. É hora da fraca assessoria de imprensa do Bangu se mexer.

O jogo contra o Vasco será transmitido pela Globo, será visto no Brasil inteiro e a mentira do pioneirismo vascaíno vai voltar a se espalhar se os dirigentes banguenses nada fizerem.

Presidente Varela, eu sei que o senhor tem mil coisas para fazer neste momento de crise que o clube vive dentro de campo, mas sei também que o senhor não pode virar as costas para uma conquista histórica do clube: o reconhecimento do Bangu como o clube que mais fez pela abertura social e racial do futebol.

Como sugestão de leitura, abram "O Pontapé Inicial", de Waldenyr Caldas, abram "Footballmania", de Leonardo Pereira, abram novamente "O Negro no Football Brasileiro", de Mário Filho; abram "Nós é que somos banguenses", deste que vos escreve. Abram e vejam o que as fotografias de época comprovam.

Hoje, estou aqui sem inimizades políticas, brigas, rachas, divergências. Abri a coluna porque é hora do Bangu se impor e mostrar que a falácia do Vasco é apenas um mito, o Bangu foi a realidade.

*Carlos Molinari é Pesquisador da história do Bangu Atlético Clube.
Fonte: www.bangu.net
Colaboração: Alexandre Magno Barreto Berwanger

sexta-feira, 25 de março de 2011

Campeonato Mineiro

Funorte (Montes Claros) e Tupi (Juiz de Fora)
Funorte: Rafael Barrios; Anderson, Wellington Paulo e Vinícios; Anderson Toto, Marcelino, Diego Paulista, Rômulo e Cristiano; Dandão e Ualisson Mineiro. Técnico: Luiz Eduardo.
Tupi: Rodrigo; Paulo Roberto, Wesley Ladeira e Fabrício Soares Levy e Michel; Claudinho Baiano, Assis, Marcel e Michel Cury; Yan. Técnico: Leonardo Condé.
Arbitragem: Alício Pena Júnior, Jair Albano Félix e Frederico Soares Vilarinho.

Outros jogos:
Módulo dois
Tombense x Uberlãndia
Ituiutaba x Tricordiano
Patrocinense x Nacional (Nova Serrana).

ALÔ, MAMÃE: “A FICHA CAIU...”

Por : Pettersen Filho

Natimorta desde a sua concepção inicial, a Lei da Ficha Limpa, ou Suja, como queiram chama-la, morreu ontem, 6 X 5, mortalmente abatida pelo disparo súbito do Supremo Tribunal Federal, tão logo empossado seu 11º Ministro, o Doutor Luiz Fux, Juiz Constitucionalista dos mais louváveis, oriundo do Superior Tribunal de Justiça, onde também fazia as vezes de Ministro...

Tratando a dita Lei da Ficha Limpa com todo o devido respeito, no entanto, o Ministro, enquanto alçava mira certa, e municiava o tambor do seu Revolver Jurídico, com a melhor munição possível, alegando ser á tal Lei Inconstitucional, posto que aprovada e vigente, no mesmo ano do Pleito Eleitoral de 2010, o que é uma Disparidade Jurídica, “nunca dantes vista nesse Pais”, incumbiu-se de nomeá-la de: “Lei do Futuro”, informando que teria, sim, validade, no próximo Pleito ?.

Com toda devida “vênia”, ademais, que merece a “Judiciosa” Compreensão do Ministro, contudo, há certos “Institutos”, porém, que foram feitos para não funcionar, mesmo.

A Emenda Popular, ou Projeto de Lei de Iniciativa Popular, por exemplo, é um deles...

Daqueles penduricalhos colocados na Constituição Federal, de ultima hora, apenas para agradar, e dize-la “Constituição Cidadã”, como o são outros Institutos – Hábeas Corpus, que pode ser proposto por qualquer Cidadão, independente de Advogado, ou o Mandado de Segurança, que pode ser impetrado contra o Abuso de Autoridade praticado por “Entes” dos Poderes da República, mas que, na pratica, se perdem no arcabouço, e masmorras, do Poder Judiciário, no mais das vezes, prejudicados, num caso – do Hábeas Corpus , por não prestar-se a examinar provas mais minuciosas, quase sempre repelidos, ou inadmitidos, pela má técnica do proponente, quando juridicamente “Leigo”, ou, noutro caso, do Mandado de Segurança, quase sempre retidos no avolumado numero de Processos que assolam o Judiciário, quase todos formulados repetidas, e mesmas, Violações do Direito do Cidadão, reiteradamente praticados pelas mesmas Autoridades, num tipo de Processo tipo “Rosca-sem-fim”, de que se beneficia a Fazenda Pública, é a Emenda Popular bonita no nome, mas, profundamente infeliz, na forma.

Diferente de todo Projeto de Lei apresentado na Câmara, ou no Senado, infelizmente, antes apresentado à uma tal de CCJ – Comissão de Constituição e Justiça, a qual, quase nunca, avalia a sua Valoração Moral ou Ética, se louvável, ou não,como é o caso da Lei Ficha Limpa, ou Suja, por exemplo, mas, sim, restrige-se a examinar-lhe a Constitucionalidade, ou seja, se atenta, ou não, contra a Lei Maior Constitucional.

Mormente, nascida do Pecado Capital, quase “Crime”, no Seio do Povo, tendo por demérito burlar os lobbys e a canalhice dos Partidos Políticos, quase sempre corporativos e fisiológicos, a Lei Ficha Limpa, noutra hipótese, jamais seria, sequer, almejada pelos nosso “Dignos” Políticos, quem sempre legislam em causa própria, e perdulária...

Assim, nascida do vício, aprovada no calor das urnas, e desrespeitada nas primeiras interpretações, vagas, dos nossos tribunais, em que se chegou ao ponto de anular uma Sentença, há mais de dez anos proferida, por exemplo, contra o Senhor Paulo Salim Maluf, no dito “Escadalo do Fragogate”, para que se permitisse o seu empossamento como Deputado Federal, o Julgamento no STF nada mais foi do que uma crassa “Pá de Cal” no cadáver apodrecido da Lei Ficha Suja.

Quanto a sua suposta validade, para 2014...
Até lá, tenho certeza, eles vão arrumar alguma coisa para invalidá-la.
Quem viver, verá !!!

*ANTUÉRPIO PETTERSEN FILHO é Advogado Militante e Presidente da ABDIC – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DEFESA DO INDIVÍDUO E DA CIDADANIA e EDITOR do Periódico Eletrônico JORNAL GRITO CIDADÃO.

Fonte: www.abdic.org.br

quinta-feira, 24 de março de 2011

Literatura

“As covas gêmeas”
O jornalista  e escritor Marco Antonio Zanfra, de 54 anos, ex-repórter policial e autor do “Manual do Repórter de Polícia”, vai lançar em São Paulo, na próxima quinta-feira , 31/3,  sua primeira obra de ficção, o livro “As covas gêmeas” (Editora Brasiliense).

Neste novo livro, o autor conta a história de um policial chamado Marlowe, que busca o paradeiro de um garoto cujo o irmão gêmeo fora encontrado morto e a mãe mandara cavar uma segunda sepultura, na expectativa de também enterrar o filho desaparecido.

O enredo deste romance está relacionado diretamente com a vida profissional do autor, que durante 15 anos trabalhou como repórter policial, com destaque pelas passagens nos jornais catarinenses "O Estado" e "A Notícia". Fora das redações desde 2002, atualmente Zanfra é assessor de imprensa do Detran.
Fonte: http://www.comunique-se.com.br/

quarta-feira, 23 de março de 2011

As redes sociais estão realmente matando os blogs?

por Cláudia Valls*
Um artigo do New York Times vaticinou que os blogs estão perdendo espaço para as redes sociais. Trata-se de uma meia verdade: de 2006 a 2009, a atividade de blogar caiu pela metade entre os adolescentes de 12 a 17 anos; atualmente, apenas 14% destes adolescentes têm um blog. Entre os jovens de 18 a 33 anos, 2% deixaram de manter um blog em relação aos anos anteriores. Entretanto, apesar do que nos dizem os resultados da pesquisa da Pew Report, houve um aumento de 25% de adultos blogando em relação ao período estudado. Esta previsão – a morte dos blogs - ronda a web desde o surgimento do Facebook e do Twitter. Da mesma forma que pensaram que a televisão "mataria" o cinema e a internet aniquilaria todas as outras mídias, não acredito nesta verdade apocalíptica.

Vejamos alguns dados que embasam minha opinião:
- São nos blogs que as melhores discussões acontecem;
- Os blogueiros usam outras ferramentas de redes sociais para atrair mais leitores para seus blogs;
- Os blogs são as únicas mídias que ajudam os usuários a serem encontrados, juntamente com seus textos, vários dias depois de publicados;
- A utilização de blogs está crescendo entre adultos maiores de 34 anos - os internautas de 34 a 45 anos fizeram com que os blogs tivessem um crescimento de 6% em relação a 2008 e 2009. Entre os de 46 a 55 anos, o crescimento foi de 5%, enquanto que entre os "coroas" de mais de 65 anos houve um crescimento de 2%.

Por falar em números, li na coluna da Andréa Dunningham – Mercado Digital – que a ComScore, empresa de pesquisas do universo da web, divulgou um estudo no início de fevereiro que revela um crescimento de internautas no Brasil justamente entre os mais velhos (entre 45 e 54 anos) e que a audiência dos blogs, em particular, é 21 pontos maior do que o restante do mundo (71% contra 50% da média dos outros países).

Segundo Elisa Camahort Page, co-fundadora do site BlogHer, "Se você está buscando uma conversa com conteúdo, você procura um blog. Ninguém achará o mesmo no Facebook ou nos 140 caracteres do Twitter ".
Aparentemente, Toni Schneider, da empresa Automattic, concorda com a afirmação de que os blogueiros utilizam as ferramentas das mídias sociais para promoverem seus próprios blogs. Ele disse que esses "escritores" virtuais usam com frequência tanto o Facebook quanto o Twitter para badalarem seus sites e aumentarem sua audiência. Não se trata de competição entre mídias, como se pode pensar, mas de um complemento das mesmas. "Há muita fragmentação", afirma Schneider, "mas, neste ponto, qualquer um que leve seu blog a sério está usando vários tipos de mídia para aumentar seu tráfego".

Em seu artigo no NYT, o articulista Verne Kopytoff não cita que os blogs são ótimas ferramentas de marketing. Se você procurar alguma validação sobre este tópico, poderá perceber que o blog proporciona uma exposição que, nem o Facebook, nem o Twitter, oferecem. Eis os motivos:

- blogs ajudam as pessoas (clientes, fãs, consumidores) que não o conhecem a descobri-lo.
- blogs reforçam sua marca para os indivíduos que talvez já tenham ouvido falar de você, mas ainda não tenham feito contato.
- blogs auxiliam a manter sua audiência atualizada para que possam compartilhar informações com outros leitores que, potencialmente, tenham interesse em você ou em sua marca.

Poderíamos dizer que o correto seria dizer que os blogs estão em declínio entre os jovens - e somente entre os jovens - pois sua queda mais significante se deu entre adolescentes. O que interessa para essa garotada é manter-se em contato com os amigos e familiares - coisa que o Facebook faz com extrema competência. Apesar do título pessimista da matéria do NYT, trata-se muito mais de uma mensuração de dados de uma pesquisa do que o anúncio da morte dos blogs. Mas, para alguém (como eu), com mais de 34 anos, devo dizer que nada me faz sentir tão obsoleta do que perceber que os hábitos e comportamentos de várias gerações - Geração X, jovens Boomers e Boomers mais velhos - não contam, em relação ao que fazem os teens.

O fundador e desenvolvedor do Wordpress, Matt Mullenweg, considerou alguns pontos da reportagem: "O título provavelmente foi escrito por um editor, e não pelo autor, porque logo que o artigo trata dos dois adolescentes que preferem o Facebook aos blogs, as estatísticas mostram o crescimento de todos os principais serviços de blog – mesmo o Blogger, cujos número de visitantes globais únicos cresceu 9% ( 323 milhões de pessoas), "o que significa que cresceu cerca de seis Foursquares só no ano passado (no mesmo período, WordPress.com cresceu cerca de 80 milhões de visitantes únicos de acordo com o QuantCast)." Na realidade, o Wordpress teve mais de seis milhões de blogs criados somente em 2010 e suas pageviews cresceram em 53%.

Uma boa metáfora é fazer a seguinte comparação: blogs são o jantar, enquanto o Facebook e Twitter são a sobremesa. Todo mundo adora sobremesa, porque é doce e sexy. Isto é particularmente verdade quando se trata de crianças, que irão apressar o jantar ou não comê-lo em absoluto, porque estão muitos animados com a guloseima. De certa forma, seu comportamento sobre a sobremesa explica o seu (não) interesse em blogs. Eles preferem o Twitter ou o Facebook.

Como é estabelecido cada vez que este debate surge, blogs e sites de mídias sociais como o Facebook e o Twitter se complementam. Fim da história. Sem blogs, as pessoas teriam menos conteúdo interessante para compartilhar no Facebook e no Twitter. Sem o Facebook e o Twitter, os blogueiros teriam mais dificuldade em conseguir os leitores.
*Cláudia Valls é analista de mídias sociais
Fonte: www.comunique-se.com.br

Elizabeth Taylor

A atriz Elizabeth Taylor morreu hoje aos 79 anos, informou a imprensa norte-americana. A artista estava hospitalizada no Cedars-Sinai Hospital, em Los Angeles.

Elizabeth Rosemond Taylor nasceu em Londres, no dia 27 de fevereiro de 1932.

Filha dos estadunidenses, Francis Leen Taylor (1897–1968) e Sara Viola Warmbrodt (1895–1994), mudaram-se para os Estados Unidos em 1939.

terça-feira, 22 de março de 2011

Literatura

“Sarney – a biografia”
A jornalista Regina Echeverria lançou o livro “Sarney – a biografia”, nesta terça-feira, 22/03, no CCBB, em Brasília. A obra de 624 páginas reúne 168 entrevistas, além de arquivos e diários pessoais do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

“Sou uma contadora de histórias. E neste livro tive a feliz oportunidade e o desafio de escrever sobre um personagem diferente dos que estava acostumada”, conta Regina Echeverria.

O livro conta a trajetória de Sarney, desde sua juventudade como poeta e escritor à transição política do Regime Militar à democracia, além da crise do Senado, em 2009, em que o político foi acusado de sustentar várias irregularidades na Casa.

Para a obra, Sarney se dispôs a conceder diversas entrevistas à jornalista, além de apresentar documentos e arquivos.

A autora já trabalhou nos jornais Estado de S Paulo, Jornal da Tarde, Folha de S Paulo e nas revistas Veja, Placar, Isto É, Caras e A Revista. Especialista em biografias, Regina já publicou Furacão Elis (1985), Cazuza, só as mães são felizes (1997), Cazuza preciso dizer que te amo (2001), Pierre Verger, um retrato em preto e branco (2002); Mãe Menininha do Gantois, uma biografia (2006), os dois últimos em parceria com Cida Nóbrega. E ainda, Gonzaguinha e Gonzagão, uma história brasileira (2006).
Fonte: www.comunique-se.com.br
Joel Santana pediu demissão do cargo de treinador do Botafogo, nesta terça-feira, após se reunir com a diretoria do clube. O comandante já havia demonstrado sua insatisfação com a equipe em vários momentos e culminou com a derrota no clássico para o Vasco por 2 x 0, no último domingo, pela Taça Rio. O ex-treinador da seleção da África do Sul não escondeu a tristeza após ser criticado pela própria torcida depois do réves no Engenhão.

Foi a terceira passagem de Joel pelo clube de General Severiano. Em um ano e dois meses a frente do Botafogo, foram 76 jogos, com 41 vitórias, 23 empates e 12 derrotas.

Na Taça Guanabara de 2010, a equipe de São Januário fez com que os alvinegros demitissem Estevan Soares, após uma histórica goleada por 6 x 0.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Literatura

"Caso Kliemann: A história de uma tragédia"
O jornalista e escritor Celito De Grandi retomou a investigação da morte do casal gaúcho Euclides e Margit Kliemann, no livro "Caso Kliemann: A história de uma tragédia", lançado pela editora Literalise e Edunisc. A obra retoma a morte de Margit, em 1962, e do marido, assassinado no ano seguinte. Na época, a polícia e a mídia acusaram o político pela morte da esposa. Euclides Kliemann morreu com a acusação que, em entrelinhas, foi desmentida no livro, lançado no final de 2010, quase 50 anos após a morte do casal.

De Grandi levou quatro anos investigando o crime, que nunca foi encerrado e sempre esteve no imaginário dos gaúchos. Segundo ele, a maior dificuldade foi falar com algumas fontes, principalmente das autoridades policiais na época. “Muitas pessoas não queriam se manifestar, como policiais e familiares, porque o trabalho da polícia foi muito questioanável e a maioria preferiu não falar. Mas encontrei algumas pessoas dispostas a conversar”.

Depoimentos
O jornalista conseguiu entrevistar as três filhas do casal, Cristina, Suzana e Virgínia, que falaram pela primeira vez sobre o crime. As três evitavam a imprensa, que acreditam ter condenado seu pai. “Apenas o Diário de Notícias e Última Hora se aprofundaram na cobertura. Os demais fizeram uma cobertura burocrática. Acho que teve uma participação grande da imprensa nesse caso, criaram fatos. A cobertura beirou a irresponsabilidade, algumas coisas que hoje seriam impraticáveis”, relembra o escritor.

Margit Kliemann foi morta em 20 de junho de 1962, em sua casa, em Porto Alegre. Acusado pela polícia e pela imprensa, Euclides, o viúvo, se defendeu na Rádio Santa Cruz. Ao sair do estúdio, o político foi surpreendido pelo vereador Floriano Peixoto Karan Menezes que, após discutir com Euclides, o acusou pela morte de Margit e o matou com um tiro à queima-roupa. O livro traz novas pistas ao caso e mostra que, ao contrário do que se divulgava, o político não foi o responsável pela morte da mulher.
Fonte: Comunique-se

Roberto DaMatta

por Jorge Sanglard*

Autor de teorias sociais inovadoras e de livros consagrados, como o antológico ‘O Que Faz o brasil, Brasil’ e o mais recente ‘Fé em Deus, Pé na Estrada’, Roberto DaMatta, o maior antropólogo brasileiro da atualidade, vem à cidade para duas importantes atividades.

Na terça-feira, dia 22 de março, receberá o Título de Cidadão Juizforano, concedido pelo vereador Wanderson Castelar (PT-JF), na Câmara Municipal. Na quarta, dia 23, fará palestra a convite da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) sobre ‘Os Desafios da Democracia Brasileira’.

Nascido em Niterói (RJ), Roberto DaMatta, que ganhou projeção e fama mundial em virtude de uma produção acadêmica riquíssima, viveu parte da infância e juventude em Juiz de Fora, cidade que o marcou profundamente e que o reconhece agora como legítimo filho.

PROGRAMAÇÃO:
Terça-feira, 22 março 2011, 19h30
Câmara Municipal (rua Halfeld, 955 – Centro)
Solenidade de Outorga do Título de Cidadania Honorária

Quarta-feira, 23 março 2011, 19h
Ordem dos Advogados do Brasil – OAB-JF (Av. dos Andradas, 696 – Centro)
Conferência e debate: Os Desafios da Democracia Brasileira

*Jorge Sanglard é Jornalista

21 de Março - Dia Internacional da SÍNDROME DE DOWN

O Dia Internacional da Síndrome de Down foi instituído pela Down Syndrome International como o dia 21 de Março, com o objetivo de contribuir para conscientização da população e para formar cidadãos com síndrome de Down auto-determinados, produtivos, incluídos na sociedade, com melhor qualidade de vida.
A data foi escolhida porque se escreve 21/3 (ou 3/21), o que faz alusão aos 3 cromossomos número 21n que as pessoas com síndrome de Down carregam. A ideia do dia partiu do geneticista Stylianos E. Antonarakis, da Universidade de Genebra, e foi defendida em 2005 no Congresso Internacional de Síndrome de Down em Mallorca, na Espanha. A primeira comemoração da data foi em 2006.

No Brasil, o Dia Internacional da Síndrome de Down é celebrado desde 2006. Em 2007, houve muita repercussão na mídia pela participação do jogador de futebol Romário, que tem uma filha com síndrome de Down, Ivy, e pela novela Páginas da Vida, que contava a história de uma menina com síndrome de Down, a Clara, vivida pela atriz Joana Mocarzel.
Fonte: Federação Nacional de Associações Brasileiras de Síndrome de Down (FBASD)
http://www.fbasd.blogspot.com/

Abel Braga

por Paulo Cezar da Costa Martins Filho*

Abel Carlos da Silva Braga nasceu no Rio de Janeiro, em 01/09/1952. O zagueiro Abel começou nas divisões de base do Fluminense, em 1968, tendo sido promovido aos profissionais em 1971.

Como jogador profissional, Abel atuou no Fluminense de 1971 a 1976. Participou de 75 partidas (39 como titular, 36 como reserva), com 32 vitórias, 25 empates e 18 derrotas. Conquistou 3 títulos: a Taça Guanabara de 1971, e os Campeonatos Cariocas de 1973 e 1975.

Abel marcou 3 gols pelo Fluminense, todos no ano de 1974. O primeiro foi na derrota amistosa para o Comercial/MS por 2 a 1. Os outros dois foram na vitória do Fluminense sobre o Bonsucesso por 2 a 0, no Maracanã, pelo Campeonato Carioca. Naquele dia 12/10/1974, Abel foi o grande nome do Tricolor na partida. Aos 14 minutos do primeiro tempo, Toninho cobrou falta para a área, e Abel subiu mais que os adversários, cabeceando para o fundo do gol. Ainda na primeira etapa, Marco Antônio cobrou falta da esquerda, e Abel assinalou mais um de cabeça. Esta partida teve um fato curioso: Cafuringa sofreu entrada violenta na canela direita, levou quatro pontos, fez a chapa radiográfica no vestiário e não foi substituído pelo técnico Parreira, voltando a campo 21 minutos depois. No jogo seguinte da rodada dupla, a torcida tricolor ainda festejou o tropeço do rival Flamengo, que apenas empatou com o Campo Grande, em 0 a 0.

Ainda como jogador, Abel atuou também em Figueirense, Vasco, Paris Saint-Germain/FRA, Cruzeiro, Botafogo, Goytacaz e Seleção Brasileira. Foi titular da Seleção Olímpica nos Jogos de Munique, em 1972. Pela Seleção Principal, teve uma estreia especial: 1 a 1 com a Inglaterra, em 19/04/1978, no lendário Estádio Wembley. Dois dias depois, atuou na vitória sobre o Atlético de Madrid por 3 a 0, na capital da Espanha. No mês seguinte, atuou em um empate por 2 a 2 com a Seleção Gaúcha. Foi reserva na Copa do Mundo de 1978, disputada na Argentina, na qual a Seleção obteve o terceiro lugar.

Abel encerrou a carreira de jogador em 1985, e logo começou a nova empreitada: treinador. Comandou diversos clubes no Brasil e no exterior, com destaque para Botafogo (1987 e 2001-02), Internacional (1988-89, 1997, 2006-07 e 2007-08), Belenenses/POR (1991-1994), Vasco (1995-96 e 2000), Atlético Paranaense (1998), Coritiba (1999), Olympique de Marseille/FRA (2000-01), Atlético Mineiro (2001), Flamengo (2004) e Fluminense (2005). Desde 2008, comanda o Al Jazira, dos Emirados Árabes Unidos.

Como treinador, Abel comandou o Fluminense durante toda a temporada de 2005. Em 75 jogos, obteve 37 vitórias, 17 empates e 21 derrotas, com 144 gols-pró e 109 tentos sofridos. Foi campeão carioca, vice-campeão da Copa do Brasil, quinto colocado no Campeonato Brasileiro, e sexto colocado na Copa Sul-Americana. Na temporada seguinte, comandou o Internacional de Porto Alegre, e foi campeão da Copa Libertadores da América e do Mundial da FIFA.

O filho de Abel, Fábio, segue os passos de pai: é jogador das divisões de base do Fluminense. Atuando como volante, participou da última Copa São Paulo de Futebol Júnior, mostrando muita categoria.

Ficha técnica - Fluminense 2 x 0 Bonsucesso
Data: 12/10/1974
Competição: Campeonato Carioca de 1974.
Local: Maracanã (Rio de Janeiro)
Árbitro: Nivaldo dos Santos.
Público: 20.905
Renda: Cr$ 166.109,00
Fluminense: Roberto; Toninho, Abel, Assis e Marco Antônio; Kléber, Carlos Alberto Pintinho (Silveira) e Marco Cardelli; Cafuringa, Manfrini (Mazinho) e Gil. Técnico: Parreira.
Bonsucesso: Pedrinho; Zé Carlos, Nilo, Nilson e Carlos Alberto; Silva, Cabral e Valinhos (Naldo); Luís Carlos, Mário e Acelino (Alan).
Gols: Abel (14'/1T e ??'/1T).

*Paulo Cezar da Costa Martins Filho é Cronista esportivo e Engenheiro Eletrônico e de Computação
Fonte: www.jornalheiros.blogspot.com
Colaboração: Alexandre Magno Barreto Berwanger

domingo, 20 de março de 2011

Campeonato Mineiro

Guarani 0 x 2 Tupi
Gols: Michel Cury, de falta, aos 33’2T e Ramon, de penalti, aos 40’2T (Tupi)
Público: 858 pagantes
Renda: R$ 9.560,00
Guarani: Fred, Carlos César, Cleberson, Michell Nunes e Fernando Bahia (Cristiano); Gilvan, Nilson Sergipano, Lima e Luiz Fernando; 9-Bruno Fogaça (15-Rafinha, no iaguinho (Juninho). Técnico: José Ângelo.
Tupi: Rodrigo, Felipe Cordeiro, Léo Devanir, Fabrício Soares e Michel; Paulo Roberto, Assis, Claudinho Baiano, Marcel (Felipe Santos) e Michel Cury (Ramon); Yan (Cassiano). Técnico: Leonardo Condé
Cartões Amarelos:
Guarani: Cleberson)
Tupi: Felipe Cordeiro, Léo Devanir, Michel, Assis e Yan.
Cartão Vermelho:
Guarani: Cleberson

Outros resultados:
Atlético 2 x 1 Villa Nova
Gols: Ricardo Bueno, aos 18’2T e Uchôa, contra, aos 45’2T (Atlético); Palermo, aos 10’1T (Villa Nova)
Público: 9.745 pagantes
Renda: R$ 47.847,00

Caldense 2 x 0 Ipatinga
Gols: Jardel, aos 42’1T e Luisinho, aos 13’2T (Caldense)
Público: 790 pagantes
Renda: R$ 4.160,00

Democrata 2 x 2 Uberaba
Gols: Fernandão, aos 24’1T e Vander, aos 43’1T (Democrata); Cristiano Brasília, aos 27’1T e Marcinho, aos 33’1T (Uberaba)

Sábado:
Cruzeiro 3 x 0 Funorte

Gols: Wellington Paulista, aos 24’1T e Thiago Ribeiro, aos 11’2T e 45'2T (Cruzeiro)
Público: 3.641 pagantes
Renda: R$ 46.062,50
Módulo dois
Uberlândia 3x1 Fluminense
Gols: Peres aos 23’ do 1ºT, Lucas aos 30’ do 1ºT e Caio aos 15’ do 2ºT (Uberlândia) e Guilherme aos 44’ do 1ºT (Fluminense)
Público: 578
Renda: R$ 3.465,00

Ituiutaba 1x2 Patrocinense
Gols: Paulão aos 2’ do 2ºT (Ituiutaba); Ivan Maurício aos 27’ e 33’ do 2ºT (Patrocinense)
Público: 1254
Renda: R$ 6.970,00

URT 4x2 Mamoré
Gols: Ditinho aos 18’ e 43’ do 2ºT, Zé Paulo aos 30’ do 2ºT e Ediberto aos 45’ do 2ºT (URT) e Bruno aos 4’ do 2ºT e-Thiago aos 40’ do 2ºT (Mamoré)
Público: 1567
Renda: R$ 18.075,00

Poços de Caldas 1x0 Tricordiano
Ronaldão – 10h30m
Gols: Rodrigo Maranhão aos 2’ do 2ºT (Poços de Caldas)
Público: 314 pagantes
Renda: R$ 1.435,00

Itaúna 2x2 Tombense
Gols: Diego Fernando aos 9’ do 1ºT e Thomas Anderson aos 41’ do 1ºT (Itaúna); Marcos Fernando aos 30’ do 2ºT e Matheus da Silva aos 36’ do 2ºT (Tombense).

Formiga 0x1 Nacional

Gols: Dudu aos 15’ do 1ºT (Nacional)

Classificados:
Uberlãndia, Nacional, URT, Patrocinense, Tricordiano, Tombense, Formiga e Ituiutaba.

Campeonato Mineiro

Guarani (Divinópolis) e Tupi (Juiz de Fora)
Guarani: Fred; Carlos, Michell, Cleberson e Fernando Bahia; Emerson, Robert, Lima e Luiz Fernando;
Juninho e Chico Marcelo. Técnico: José Angelo
Tupi: Rodrigo; Paulo Roberto, Léo Devanir e Fabrício Soares; Felipe Cordeiro e Michel, Claudinho Baiano, Assis, Marcel e Michel Cury; Yan. Técnico: Léo Condé.
Arbitragem: Joel Tolentino da Mata Júnior, Janette Mara Arcanjo, Pedro Araújo Dias Cotta e Lúcio Rodrigues de Araújo.

Estatística:
Jogos: 14 jogos
Tupi: 04 vitórias e 07 gols marcados
Guarani: 08 vitórias e 14 gols marcados
Empates: 02 empates
Último jogo: 07/02/2010 - Guarani 0x1 Tupi - Campeonato Mineiro.
Obs: A Rádio Cultura de Santos Dumont transmite o jogo, em conexão com a Rádio Minas de Divinópolis.

Villa Nova (Nova Lima) e Atlético (Belo Horizonte)

por Wagner Augusto*
Para alguns jogadores do Villa Nova o clássico contra o Atlético representa o reencontro com o antigo clube. De fato, cinco integrantes do atual elenco alvirrubro já vestiram a camisa do Galo: Raniery (lateral-esquerdo, em 2003), Everton (volante, em 2006), Gedeon (meia, em 2008), Tucho (meia, em 2003/2004) e Marinho (atacante, de 2006 a 2008).
Destes, Tucho e Marinho obtiveram mais êxito no alvinegro. O meia é, até hoje, o único atleta do Atlético a marcar três gols no Cruzeiro no Mineirão (Obina, em 2010, e Diego Tardelli, em 2011, repetiram a façanha, no entanto, os jogos aconteceram no Parque do Sabiá e na Arena do Jacaré, respectivamente). Isso ocorreu no clássico disputado no dia 29 de fevereiro de 2004, válido pelo Campeonato Mineiro daquela temporada. Diante de 60.000 espectadores, Tucho balançou as redes celestes aos 30, 37 e 46 minutos do primeiro tempo, na partida em que o Atlético derrotou o rival por 5x3.

Já Marinho foi um dos grandes responsáveis pela volta do Galo à elite do futebol brasileiro. Em 2006, na disputa do Campeonato Brasileiro da Série B, o atacante marcou 17 gols na competição que, somados aos assinalados em outras disputas, consagrou-o como o vencedor do troféu Chuteira de Ouro, premiação da revista PLACAR ao maior goleador brasileiro no ano.

Do lado atleticano, há somente um ex-villa-novense: o volante Serginho, que não jogará por estar suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Ao contrário do que muitos afirmam sem se dar ao trabalho de fazer uma rápida pesquisa, Serginho foi revelado pelo Villa Nova. Em 2006, aos 20 anos, o jogador foi negociado com o Atlético, por indicação do ex-técnico de sua base, Marcelo Oliveira. Como a idade ainda permitia, Serginho foi jogar no júnior do Atlético.

Antes, porém, o volante fazia parte do elenco profissional do Leão do Bonfim, tendo disputado o Campeonato Mineiro de 2006, amistosos e alguns jogos da Taça Minas Gerais, que o Villa conquistaria no dia 26 de novembro desse ano. De acordo com o ALMANAQUE DO LEÃO DO BONFIM, livro que será lançado no dia 25 de março, Serginho jogou 10 partidas pelo Villa Nova e marcou um gol (contra o Democrata-SL, na vitória do Leão por 1x0, em 7/9/2006).

Villa Nova e Atlético
Estatística:
Jogos: 232
Vitórias do Villa Nova: 43
Empates: 51
Vitórias do Atlético: 135
Resultados Desconhecidos: 3
Gols marcados pelo Villa: 252
Gols marcados pelo Atlético: 469
*Wagner Augusto é Jornalista
Fonte: ALMANAQUE DO LEÃO DO BONFIM.

Villa Nova (Nova Lima) e Atlético (Belo Horizonte)

por Wagner Augusto*
Quando o Villa Nova pisar o gramado da Arena do Jacaré neste domingo, 20/03, o time se defrontará contra seu mais antigo adversário na história. De fato, o clássico contra o Atlético representa a partida de futebol disputada há mais tempo em Minas Gerais. O primeiro jogo aconteceu no dia 14 de julho de 1912.
A realização desse amistoso, que ocorreu num festival em homenagem ao aniversário de Bueno Brandão, que era o presidente de Minas Gerais, consta em reportagens publicadas pelo jornal Estado de Minas, em setembro de 1938 e em dezembro de 1949. O 14 de Julho era também comemorativo à liberdade e à independência dos povos americanos e por isso uma banda de música se apresentou durante o jogo.

O antigo campo do Atlético, local do primeiro cotejo entre Leão e Galo, era localizado na Av. Paraopeba, atual Rua Augusto de Lima, onde hoje está construído o Minascentro. O Álbum de Ouro do Clube Atlético Mineiro informa que foi a primeira vitória do Galo numa partida intermunicipal, já que no primeiro jogo dessa natureza na história do alvinegro, em 12/5/1912, o time foi goleado no mesmo local por 5x1 pelo Granbery, time do tradicional educandário de Juiz de Fora-MG onde estudou o ex-presidente Itamar Franco.

O capitão do Villa nesse amistoso foi John Clemence e o do Atlético, Meirelles. Na preliminar: Atlético-B 4x0 Villa Nova-B.

FICHA TÉCNICA
14/7/1912 – domingo – Amistoso
Atlético 5x1 Villa Nova
Gols – Meirelles, Meirelles, Meirelles, Meirelles, Morgan (A) – Trevice (V)
Local – Estádio do Atlético na Av. Paraopeba (Belo Horizonte-MG)
Atlético: Nullo, Morethzon e Alfredo; Sebastião Laranjeiras, Henrique den Dopper e Proença Sigaud; Jair Reis, João Brito, Meirelles, Morgan e Aristides. Técnico – Francisco Neto
Villa Nova: John Clemence, Willy Willians e Albert Clemence; George Fellews, Eduardo Morgan e Baptista; Dimas, Aristeu, Trevice, João Moreira e Machado. Técnico – Ground Committe

Leão x Galo
Ao longo dessa velha rivalidade é fato que o Atlético estabeleceu uma boa vantagem no cômputo geral dos 232 jogos realizados até hoje. O Villa Nova, porém, que contabiliza 43 vitórias nessa peleja, levou a melhor em várias decisões em que esteve frente a frente com o alvinegro de Belo Horizonte.

O Villa Nova, com essas 43 vitórias sobre o Atlético, a primeira obtida em 13/10/1918 (goleada de 7x2, no Alçapão do Bonfim) e a última no dia 21/1/2007 (3x2, no Mineirão, pelo Campeonato Mineiro), é o terceiro clube que mais venceu o Galo na história. Somente Cruzeiro e América têm mais triunfos em cima do alvinegro.

Vale a pena reviver três ocasiões históricas em que o bravo Leão do Bonfim superou o Galo e se tornou um dos seus adversários mais temíveis e aziagos.

Decisão do Campeonato Mineiro de 1934
Villa Nova e Atlético chegaram à última rodada do Campeonato Mineiro, que era disputado em turno e returno, com pontos corridos, em condições de decidir o título no clássico que seria disputado entre eles no Estádio Castor Cifuentes. O Galo tinha um ponto à frente do Villa Nova e bastava o empate para se sagrar campeão pela primeira vez na era do profissionalismo. O Leão do Bonfim precisava vencer para levantar o bicampeonato mineiro (ou tricampeonato, se levarmos em consideração que o Villa já tinha vencido o torneio promovido pela AMEG, uma entidade dissidente, em 1932).

O lendário Estadinho do Bonfim estava lotado, contando na tribuna de honra com as ilustres presenças do governador de Minas Gerais, Benedito Valadares, e do ministro da Agricultura, Odilon Braga. O primeiro tempo terminou empatado por 0x0, resultado que garantia o troféu ao Atlético. O Villa Nova inicia o segundo tempo com uma alteração que seria decisiva para os destinos da partida: a entrada do jovem atacante Perácio no lugar de Pascoal.

Aos 24 minutos do segundo tempo, o ponta-direita villa-novense Tonho passa pela marcação de Mário Gomes e cruza no segundo pau. O ponta-esquerda Canhoto devolve a bola para o meio da grande área. Perácio aparece por trás da zaga atleticana e desfere uma forte cabeçada na bola que vai parar no fundo das redes do goleiro Armando Policeni. Gol do Villa Nova e aí começa uma tremenda confusão, com os jogadores do Galo alegando que a bola saíra no cruzamento de Tonho, voltando ao campo devido à ação de um torcedor do Leão que a empurrou com uma bengala, retornando-a ao gramado.

Os jogadores do Villa Nova negam veementemente a “bengalada” e a polícia não consegue controlar a situação. Já os atletas do Atlético estimulam a confusão para que a noite comece a escurecer o Castor Cifuentes (a iluminação do estádio só foi instalada em abril de 1982!). Por falta de garantias, o árbitro Guilherme Gomes, que havia sido importado do Rio de Janeiro a peso de ouro para apitar a decisão, resolve encerrar o jogo e sai de Nova lima sob forte esquema de segurança.

Começa, então, a batalha nos tribunais para se decidir o imbróglio criado com a suspensão da partida. O Villa Nova pleiteia a manutenção da vitória por 1x0, alegando que o Atlético forçou a confusão para encerrar o clássico e buscar a vitória no “tapetão”. O Galo insiste na anulação do jogo e a marcação de outro para Sabará, município vizinho a Nova Lima e sede do Esporte Clube Siderúrgica, grande rival do Leão do Bonfim naqueles tempos. Nem uma coisa, nem outra: numa decisão equilibrada, a Associação Mineira de Futebol, AMF, a entidade que organizava o Campeonato Mineiro à época, decidiu que os 21 minutos restantes seriam jogados realmente em campo neutro, porém, com os portões fechados. O complemento da decisão foi marcado realmente para o Estádio de Nossa Senhora da Praia do Ó, campo do Siderúrgica, mas os portões fechados impediram a estratégia do Atlético de contar com a simpatia dos torcedores locais, além dos seus próprios, para pressionar o Villa Nova.

Cinqüenta dias após o polêmico lance da bengala, que entrou para os anais do rico folclore do futebol mineiro e nunca foi completamente esclarecido, embora os indícios sejam de que se tratou de uma tentativa de armação por parte do Atlético, os 21 minutos do clássico foram jogados em Sabará. O Villa Nova segurou o assédio atleticano e não permitiu o empate. Com a manutenção do 1x0 obtido com o gol de Perácio, que depois iria para o Botafogo e disputaria a Copa do Mundo de 1938 como titular absoluto, o Leão sagrou-se campeão mineiro de 1934.

30/09/1934 – domingo – 15h
Villa Nova 1x0 Atlético
Gol – Perácio ( 24’ do 2º)
Público – 5.000
Local – Estádio Castor Cifuentes (Nova Lima-MG)
Árbitro – Guilherme Gomes (RJ)
Villa Nova: Geraldão, Chico Preto e Sérgio; Zezé Procópio, Neco e Geninho; Tonho, Alfredo Bernardino, Campos, Pascoal (Perácio) (intervalo) e Canhoto. Técnico – Zé de Deus
Atlético: Armando Policeni, Tião e Evandro; Justo, Lola e Mário Gomes; Lelo, Paulista, Guará, Nicola e Elair. Técnico – Floriano Peixoto
OBS. Jogo encerrado aos 24 minutos do segundo tempo.

18/11/1934 – domingo – 15h
Villa Nova 0x0 Atlético
Público – Partida disputada com portões fechados
Local – Estádio de Nossa Senhora da Praia do Ó (Sabará-MG)
Árbitro – Osvaldo Kroft de Carvalho (MG)
Villa Nova: Geraldão, Chico Preto e Sérgio; Zezé Procópio, Neco e Geninho; Tonho, Alfredo Bernardino, Campos, Perácio e Canhoto. Técnico – Zé de Deus
Atlético: Armando Policeni, Tião e Evandro; Jaci, Lola e Mário Gomes; Lelo, Paulista, Guará, Nicola e Elair. Técnico – Floriano Peixoto
OBS. Foram disputados os 21 minutos restantes do jogo anteriormente suspenso.

Decisão do Campeonato Mineiro de 1951
Os dois tradicionais rivais se encontram novamente para decidir o título do Campeonato Mineiro de 1951. O Atlético carregava o trauma de jamais haver conquistado um tricampeonato, proeza que Villa Nova, Palestra Itália/Cruzeiro e América (considerando o decacampeonato obtido ainda na era do amadorismo) já ostentavam. O alvinegro perdera a oportunidade de levar o tri em vários ocasiões: 1928, 1933, 1940, 1943 e 1948. Nesse ano, foi derrotado pelo América por 3x1 numa partida conturbada em que o árbitro inglês Cyril John Barrick, o famoso mister Barrick, teria validado um gol irregular do Coelho. Tal como na final de 1934, o Atlético alegou ilegalidade no lance, afirmando que a bola tinha batido no muro do Estádio Otacílio Negrão de Lima, voltado e entrado no gol pelo lado externo das redes.

Portanto, a decisão de 1951, que na verdade foi disputada em janeiro de 1952 e marcou as primeiras transmissões esportivas da Rádio Itatiaia de Belo Horizonte, representava mais uma chance para o Atlético quebrar o tabu referente ao tricampeonato estadual. Mas, do outro lado estava o esquadrão do Villa Nova, comandado por Martim Francisco e recheado de craques que imortalizaram essa conquista do time alvirrubro. Foram necessários três jogos para se conhecer o grande campeão. O torneio de 1951 recebeu o nome de supercampeonato devido ao equilíbrio e a força dos dois poderosos rivais.

01° Jogo – 13/01/1952 – domingo – 16h
Atlético 1x1 Villa Nova
Gols – Alvinho (18` do 2°) (Atlético) – Tão ( 38’ do 2°) (Villa)
Público – 17.000
Renda – Cr$ 146.000,00
Local – Estádio Otacílio Negrão de Lima – Alameda (Belo Horizonte-MG)
Árbitro – Francisco Trindade (MG)
Assistente 1 – Geraldo Fernandes (MG)
Assistente 2 – Willer Costa (MG)
Atlético: Sinval, Juca e Osvaldo; Geraldino, Zé do Monte e Afonso; Lucas Miranda, Antoninho, Mauro Patrus, Alvinho e Vavá. Técnico – Iustrich
Villa Nova: Arizona, Madeira e Anísio; Vicente, Lito e Tão; Osório, Vanduca, Tobias, Foguete e Fradeco. Técnico – Prão
OBS – Aos 35 minutos do segundo tempo, o árbitro marcou pênalti para o Atlético. Madeira segurou Alvinho dentro da área. O ponta-direita Lucas Miranda chutou para fora.

02° Jogo – 24/01/1952 – quinta-feira – 19h
Atlético 2x2 Villa Nova
Gols – Mauro Patrus (8’do 1°), Lucas Miranda ( 39’ do 1°) (Atlético) – Osório ( 31’ do 1°), Escurinho ( 33’ do 1°) (Villa)
Público – 19.500
Renda – Cr$ 164.000,00
Local – Estádio Independência (Belo Horizonte-MG)
Árbitro – Francisco Trindade (MG)
Assistente 1 – Geraldo Fernandes (MG)
Assistente 2 – Willer Costa (MG)
Atlético – Sinval, Juca e Osvaldo; Geraldino, Zé do Monte e Haroldo; Lucas Miranda, Mauro Patrus, Vavá, Alvinho e Zeca. Técnico – Iustrich
Villa Nova: Arizona, Madeira e Anísio; Vicente, Lito e Tão; Osório, Vanduca, Chumbinho, Foguete e Escurinho. Técnico – Prão
OBS – O governador Juscelino Kubitschek deu o pontapé inicial da partida. O segundo jogo deveria ter sido disputado no dia 20/01, às 16h, mas foi adiado pelo árbitro da partida, Francisco Trindade. O gramado não tinha condições devido a uma forte chuva que caiu ao final da decisão do Campeonato de Aspirantes entre Paissandu e Siderúrgica, preliminar de Villa Nova x Atlético. O campo apresentava várias poças d`água, principalmente em frente aos gols.

03° Jogo – 27/01/1952 – domingo – 16h
Atlético 0x1 Villa Nova
Gols – Vaduca ( 5’ do 2°)
Público – 25.000
Renda – Cr$ 211.300,00
Local – Estádio Independência ((Belo Horizonte-MG)
Árbitro – Geraldo Toledo (MG)
Assistente 1 – Alcebíades Dias Magalhães — Cidinho Bola-Nossa Assistente 2 – Willer Costa (MG)
Atlético: Sinval, Juca e Osvaldo; Geraldino, Zé do Monte e Haroldo; Lucas Miranda, Antoninho, Mauro Patrus, Alvinho e Vavá. Técnico – Iustrich
Villa Nova: Arizona, Madeira e Anísio; Vicente, Lito e Tão; Osório, Vanduca, Chumbinho, Foguete e Escurinho. Técnico – Prão
OBS – O Villa Nova exigiu uma arbitragem carioca e os nomes de Mário Vianna, Gama Malcher e Tijolo estavam na lista para apitar a partida. O Atlético por sua vez queria um juiz mineiro. A Federação não conseguiu um árbitro carioca e o juiz da partida só foi ser conhecido depois de um sorteio realizado no Independência depois de 40 minutos após o horário marcado para o início da partida. Geraldo Toledo, Alcebíades Dias Magalhães, o folclórico Cidinho Bola-Nossa, um notório atleticano, e Willer Costa eram os nomes incluídos no sorteio. O zagueiro Juca, do Galo, é irmão dos villa-novenses Osório e Vaduca.

Quartas-de-Final do Campeonato Mineiro de 1997
Décadas depois de épicas decisões, Villa Nova e Atlético se viram diante de um enfrentamento eliminatório no Campeonato Mineiro de 1997. O Galo havia sido o primeiro colocado na Fase Classificatória do certame e o Leão do Bonfim conseguiu a sua qualificação a duríssimas penas num modesto 8º lugar. Era o confronto entre o melhor colocado e o pior, entre os oito finalistas do Mineiro. Mas, o Villa Nova não tomou conhecimento dessa desvantagem e venceu bem no Castor Cifuentes por 3x1. Depois, foi só administrar a vantagem no Mineirão e carimbar o passaporte às semifinais. O aguerrido Leão tombaria apenas na decisão diante do Cruzeiro.

Jogo de Ida – 18/05/1997 – domingo – 16h
Villa Nova 3x1 Atlético
Gols – Guiba ( 5’/2º), Marquinhos ( 30’/2º), Adão ( 35’ do 2º) (Villa) e Leandro Tavares ( 19’/1º) (Atlético)
Público – 4.488
Renda – R$47.475,00
Árbitro – Antônio Willian Gomes (MG)
Assistente 1 – Helberth Costa Andrade (MG)
Assistente 2 – Marco Antônio Martins (MG)
Cartão Amarelo – Geovane, Jean (Villa) – Leandro Tavares (Atlético)
Cartão Vermelho – Mário (Villa) – Doriva (Atlético)
Villa Nova: Cláudio Santos; Wilson Mineiro, Geovane, Eleomar (Cláudio Roberto) e Wander; Jean, Joca (Marquinhos), Guiba e Kal Baiano; Badico (Mário) e Adão. Técnico – Brandãozinho.
Atlético: Taffarel; Edgar, Luís Eduardo, Márcio Santos e Marcos Adriano; Doriva, Gutemberg, Marquinhos (Juninho Rodrigues) e Leandro Tavares; Euller e Evair (Valdeir). Técnico – Eduardo Amorim

Jogo de Volta – 25/05/1997 – 16h
Atlético 1x0 Villa Nova
Gol – Nilo ( 35’ do 2º)
Público – 25.337
Renda – R$123.841,00
Local – Estádio Governador Magalhães Pinto – Mineirão (Belo Horizonte-MG)
Árbitro – Marco Antônio Cunha (MG)
Assistente 1 – José Eugênio (MG)
Assistente 2 – Roberto da Silva Nasta (MG)
Cartão Amarelo – Marcos Adriano, Alex Oliveira (Atlético) – Wilson Mineiro, Cláudio Roberto, Wander, Jean, Joca, Kal Baiano, Adão (Villa)
Atlético: Taffarel; Marcos Adriano (Cairo), Luís Eduardo (Cláudio Caçapa), Márcio Santos e Dedê; Juninho Rodrigues, Gutemberg, Alex Oliveira (Nilo) e Leandro Tavares; Euller e Valdeir. Técnico – Eduardo Amorim
Villa Nova: Cláudio Santos; Wilson Mineiro, Cláudio Roberto, Eleomar e Wander (Alemão); Jean, Joca, Guiba, Marquinhos (Paulo César) e Kal Baiano; Adão (Carlinhos). Técnico – Brandãozinho.
*Wagner Augusto é Jornalista
Fonte: ALMANAQUE DO LEÃO DO BONFIM.

sábado, 19 de março de 2011

Torcidas

por Rica Perrone*

Essa discussão é comum, até chata. Quem tem mais torcida? Pra que serve a torcida? Torcida ganha jogo? A sua vai mais no jogo que a minha! Entre outras frases cansativas…

Na realidade alguns clubes jogam na sua torcida boa parte de sua grandeza. Outros, a ignoram. Os ignorados usam os titulos pra argumentar. Os celebrados usam o tamanho, a fidelidade e a importancia. Alguem tem razão?

Sim, tem. Os que acham que ter torcida é fundamental e relevante.
Porque é. Mais do que titulos.

Pois os titulos são apenas um meio de buscar torcida. Logo, se voce ja está na Libertadores, a Copa do Brasil perde importancia. Mesma situação pra torcidas.

Um clube só é grande porque tem quem acompanhe. Por isso bato na tecla de que time pequeno morre pequeno. NÃO vira grande. E time grande, em 99% dos casos, morre grande.

Grandeza é um termo que determina tamanho. E tamanho está diretamente ligado a torcida. Você pode dar 20 Libertadores ao São Caetano, se ele continuar com a torcida que tem, não será noticia e nem terá lucro. Não adianta, não existe essa matematica.

Pode fazer CT, arrumar patrocinador e trazer o Kaka. Sem torcida, não faz sentido algum.

O clube é o que é, seja ele qual for, porque tem seus CLIENTES, como quaquer empresa. Portanto, ter ou não ter torcida tem tudo a ver com grandeza e importancia.

Seu time ganha da TV porque tem torcida.
Seu time vende camisa porque tem torcida.
Seu time vende ingressos porque tem torcida
Seu time vende patrocinador porque tem torcida.
Logo, sem torcida, seu time não existe.

Torcida ganha jogo? Não sei. Acho que ajuda muito. Mas, se não ganha jogo, ganha todo o resto de dinheiro que o clube consegue.

Voce pode fazer bom uso ou não dessa torcida. São outros 500. Mas, ela é a razão do clube existir e da grandeza que conquistou.

Na verdade, conquistou torcida. E atraves dela, grandeza.

Times com grandes torcidas tem toda razão em exalta-la. Ela se torna um produto agregado. Ou voce acha que todo flamenguista vai ao Maracanã só pra ver o time? Muitos vão pra ver a torcida. É valor agregado…

Quando um corintiano diz: “Não tem estadio, nao tem Libertadores… mas é o Corinthians”, ele não está mentindo. Ele está dizendo que a alegria dele é ser corinthians, nào ser campeão apenas ou exaltar uma vantagem qualquer. E eles são assim mesmo.

Parte porque repetimos isso ate que eles acreditassem, parte por natureza.
Você nota diferencas entre torcidas. E elas existem pela historia que nós, imprensa, contamos.
Quando dizemos que a torcida do Galo é forte, ela se sente parte importante do jogo. E aí, ela vai.
Quando dizemos que a torcida do SPFC não gosta de ir no jogo, ela se sente mais fragilizada e não se sente tão importante. Afinal, o time nunca precisou dela pra ser o que é em campo.

Isso gera um perfil.

Que começa com a historia do clube, e se mistura com o que a mídia faz hoje.

É óbvio que o corintiano vai ter um orgulho historico e tradicional maior que o sãopaulino, por exemplo. O surgimento destes clubes era exatamente o funcionario contra o patrão. Foi assim que tudo começou. O time do povão, o time da elite. Nada mais natural que o povão ter o orgulho de ter igualado ou superado o patrão em algo.

Tudo tem um argumento historico grande, que por preguiça e falta de informação a maioria ignora.
Você ouve, sempre, na porta do Morumbi: “É Libertadoes!!! Tem que vir”.
E ouve, quase sempre, na porta do Pacaembu: “Foda-se o que é, é o Corinthians”.
Tem dos dois lados os dois casos. Mas, na maioria dos casos, a gente consegue identificar um chamativo diferente. Um vai porque vai. O outro porque o espetaculo atraiu. São culturas, que começam em 1900.

Torcida tem importancia gigantesca. Sua presença idem, assim como sua fidelidade.
A grandeza de um clube está diretamente ligada a torcida. Pois é atraves dela que ele se torna um bom produto ou não. Logo, ter torcida significa grandeza.

Não só isso. Mas, principalmente isso.

A discussão sobre torcidas não é tola. Pelo contrário, é fundamental.
Cansei de cututucar a torcida do SPFC na ET. Porque gosto? Não, porque queria tentar mexer com eles. NÃo deu, e nunca dará. A diretoria do clube sabe disso e não esconde internamente que buscar uma postura fiel e mais apaixonada ali é perda de tempo. Culturalmente, o sãopaulino atrela sua paixão ao momento do clube.

Como todos. Mas, mais do que todos.

E isso se deve, também, aos resultados. O Corintiano aprendeu a amar incondicionalmente. Sofreu muito, seu time vivia em crise, perdendo, etc. O Sãopaulino se acostumou a condicionar a paixão ao resultado, pois sempre estava em finais.

Como o flamenguista tem orgulho da sua nação. E tem que ter. Porque, sem titulos grandiosos e fases brilhantes ha mais de 20 anos, o clube ainda consegue os melhores patrocinadores.

Mal usados, sem duvida.
Mas consegue.
E consegue porque tem torcida.

Torcida esta que, por meios diretos e indiretos, determinam a importancia de um clube e, portanto, seu valor.

Você, torcedor, vale muito mais do que pensa. E fazer parte de uma torcida, seja ela qual for, é motivo de orgulho sim.

Afinal, são vocês que mantem seu clube vivo.
*RicaPerrone é Jornalista
Fonte: www.ricaperrone.com.br
Colaboração: Alexandre Magno Barreto Berwanger-

Serrano F.C.

Fundado em 1915, o Serrano Foot Ball Club tenta voltar as boas recordações da década de 1980, quando o clube participou da primeira divisão carioca. A equipe de Petrópolis de lá pra cá vem entrando em decadência como más participações na segunda divisão carioca em 2006 e até hoje permanece na terceirona carioca.

Uma das primeiras novidades foi o novo escudo da equipe, que mudou totalmente do antigo, ganhando como destaque uma coroa imperial como detalhe. A ideia é explorar mais o Marketing que Petrópolis possui juntamente com o clube.

Outra novidade são as reformas do Estádio Atílio Marotti e do Ginásio, visando uma possível sub-sede da Copa das Confederações, Copa do Mundo 2014, e também na Copa América 2015.