sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

86ª Corrida Internacional de São Silvestre

Masculino
Quatro anos depois, o Brasil voltou a comemorar o título da Corrida Internacional de São Silvestre. Marílson Gomes dos Santos conquistou o tricampeonato da prova nesta sexta-feira, com o tempo de 44min04s. No feminino, a vencedora foi a queniana Alice Timbilili, campeã de 2007, com direito a recorde.
Marílson havia ficado afastado por quatro anos, e agora se tornou o primeiro brasileiro tricampeão da São Silvestre na era internacional da corrida. Ele foi o vencedor também em 2003 e 2005.
01 - Marilson dos Santos (BRA) - 44min04s
02 - Barnabas Kiplagat Kosgei (QUE) - 44min50s
03 - James Kipsang Kwambai (QUE) - 45min16s
04 - Giovani dos Santos (BRA) - 45min35s
05 - Emmanuel Kipkemei Bett (QUE) - 45min42s

Feminino
No feminino, Alice Timbilili fez o tempo de 50min19s, seguida pela brasileira Simone Alves. Ela melhorou em sete segundos o recorde que era da compatriota Hellen Kimayio desde 1993. A terceira colocada foi a queniana Eunice Kirwa, e a brasileira Cruz Nonata também subiu ao pódio, em quarto lugar.

01- Alice Timbilili (QUE) - 50min19s
02- Simone Alves (BRA) - 50min25s
03- Eunice Kirwa (QUE) - 51min42s
04- Cruz Nonata (BRA) - 51min51s
05- Diana Judith Landi (EQU) - 52min36s
Versão Espanhola
O eritreu Zersenay Tadese foi o campeão da edição espanhola da São Silvestre, disputada em Madri. O vencedor registrou o tempo de 28min27, em prova de 10 km.

O segundo colocado foi o espanhol Ayad Lamdassem, 07s depois do campeão.
Na prova feminina, a portuguesa Jessica Augusto, registrou 31min59 e ficou com o título, seguida da espanhola Nuria Fernandez

São Paulo F.C.

Atletas estrangeiros que atuaram no São Paulo Futebol Clube:
- Emilio Armiñana (uruguaio, meia, 1931)
- José Lengyl (húngaro, goleiro, 1934)
- Fernando Carazzo Castro (espanhol, atacante, 1936)
- Laurentino Mello (português, atacante, 1936)
- Gutiérrez (uruguaio, meia-direita, 1936)
- Carlos José Ponziníbio (argentino, médio, 1940)
- Juan Castagno (argentino, atacante, 1940)
- Teófilo Juarez (argentino, zagueiro, 1940)
- Eugenio Chemp (soviético, atacante, 1941)
- Herculano Romulo Squarza (uruguaio, zagueiro, 1942)
- Ramón Vicente Jesús (uruguaio, médio, 1942)
- Waldemar Zaclis (romeno, zagueiro, 1944)
- António Sastre "El Maestro" (argentino, meia-atacante, 1946)
- Ruben Marcial Barrios González (paraguaio, atacante, 1947)
- Armando Federico Renganeschi (argentino, zagueiro, 1948) - depois treinador
- Antônio Ferreira D'Azambuja "Murruga" (português, meia, 1950)
- Cesar Hector González (argentino, zagueiro, 1951)
- Elmo Bóvio (argentino, meia-atacante, 1951)
- Eusebio Urruzmendi (uruguaio, meia-esquerda, 1951)
- Constantin Iordov De Maria (romeno, atacante, 1952)
- Nicolas Moreno (argentino, atacante, 1953)
- Eduardo di Loreto (argentino, 1953, não atuou oficialmente)
- Rinaldo Fioramonte Martino (argentino, atacante, 1953)
- Gustavo Albella "El Atómico" (argentino, meia-atacante, 1954)
- Juan José Eufemio Negri (argentino, atacante, 1955)
- Gregorio Beraza (argentino, meia-atacante, 1957)
- Luiz Carlos Bonelli (argentino, goleiro, 1957)
- José Poy (argentino, goleiro, 1963) - depois treinador
- Juan Francisco Barraza (salvadorenho, atacante, 1964)
- František Šafránek (tchecoslovaco, lateral-direito, 1964)
- Cecílio Martínez Arce (paraguaio, meia/ponta, 1965)
- Antônio Fernandes (português, atacante, 1967)
- Pedro Prospitti (argentino, 1967)
- Carlos Assim Safuán García "Paraguaio" (paraguaio, meia, 1969)
- Carmine Sposato (italiano)
- Pablo Justo Forlán Lamarque (uruguaio, lateral-direito, 1976) - depois treinador
- Pedro Virgílio Rocha Franchetti "El Verdugo" (uruguaio, meia, 1979)
- Ruben Alfredo Furtembach (uruguaio, zagueiro/lateral-esquerdo, 1986)
- Alfonso Darío Pereyra Bueno (uruguaio, zagueiro, 1988) - depois treinador
- Mizushima Musashi (japonês, 1988, não atuou oficialmente)
- Roberto António Rojas Saavedra (chileno, goleiro, 1989) - depois treinador
- Diego Vicente Aguirre Camblor (uruguaio, meia-atacante, 1990)
- Juan Ramón Carrasco Torres (uruguaio, meia, 1990)
- Gustavo Christian Matosas Paidoni (uruguaio, meia, 1993)
- José Luis Sierra Pando (chileno, meia, 1995)
- Gabriel Mendoza Ibarra (chileno, lateral-direito, 1996)
- Nestor Daniel Isasi Guillén (paraguaio, lateral-direito, 1997)
- Neira (chileno, atacante, 1997, só jogou pelos juniores)
- Victor Hugo Aristizábal Posada (colombiano, atacante, 1998)
- Hector Johnny Carabali Cevallos (equatoriano, volante, 1999)
- Celso Rafael Ayala Gavilán (paraguaio, zagueiro, 2000)
- Horácio Andrés Ameli (argentino, zagueiro, 2002)
- Cláudio Andrés del Tránsito Maldonado Rivera (chileno, volante, 2003)
- Alexander Rondón Heredía (venezuelano, atacante, 2004)
- Diego Alfredo Lugano Moreno (uruguaio, zagueiro, 2006)
- Néicer Reasco Yano (equatoriano, lateral-direito, 2008)
- Hernán Adrián González (argentino, lateral-direito, 2009)
- Nelson Alejandro Saavedra Sánchez (chileno, lateral-direito, 2009, não atuou oficialmente)
- Tyrone Joe Sandows (sul-africano, atacante, 2010, ainda é do time júnior)
Além de Armando Renganeschi (1958-1959), José Poy (1964-1965, 1970-1976 e 1982-1983), Pablo Forlán (1990), Darío Pereyra (1997-1998) e Roberto Rojas (2003), já citados acima, o SPFC teve também os seguintes treinadores estrangeiros:
- Alejandro Galán "Jim Lopes" (argentino, 1953-1954 e 1965)
- Béla Guttman (húngaro, 1957-1958)
- Conrado Ross (uruguaio, 1942-1943)
- Ignác Amsel (húngaro, 1939)
- Jorge Gomes de Lima "Joreca" (português, 1943-1947)
- Ramón Platero (uruguaio, 1940).

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Salário Mínimo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou hoje medida provisória que garante o aumento do salário mínimo, de R$ 510 para R$ 540, a partir de 1º de janeiro de 2011.

Histórico do salário mínimo no Brasil:
O salário mínimo surgiu no Brasil em meados da década de 30. A Lei nº 185 de janeiro de 1936 e o Decreto-Lei nº 399 de abril de 1938 regulamentaram a instituição do salário mínimo, e o Decreto-Lei nº 2162 de 1º de maio de 1940 fixou os valores do salário mínimo, que passaram a vigorar a partir do mesmo ano. O país foi dividido em 22 regiões (os 20 estados existente na época, mais o território do Acre e o Distrito Federal) e todas as regiões que correspondiam a estados foram divididas ainda em sub-região, num total de 50 sub-regiões. Para cada sub-região fixou-se um valor para o salário mínimo, num total de 14 valores distintos para todo o Brasil. A relação entre o maior e o menor valor em 1940 era de 2,67.

Esta primeira tabela do salário mínimo tinha um prazo de vigência de três anos, e em julho de 1943 foi dado um primeiro reajuste seguido de um outro em dezembro do mesmo ano. Estes aumentos, além de recompor o poder de compra do salário mínimo, reduziram a razão entre o maior e o menor valor para 2,24, já que foram diferenciados, com maiores índices para os menores valores. Após esses aumentos, o salário mínimo passou mais de oito anos sem ser reajustado, sofrendo uma queda real da ordem de 65%, considerando-se a inflação medida pelo IPC da FIPE.

Salários após o plano Real:
01/07/94 - R$ 64,79
01/09/94 - R$ 70,00
01/05/95 - R$ 100,00
01/05/96 - R$ 112,00
01/05/97 - R$ 120,00
01/05/98 - R$ 130,00
01/05/99 - R$ 136,00
03/04/00 - R$ 151,00
01/04/01 - R$ 180,00
01/04/02 - R$ 200,00
01/04/03 - R$ 240,00
01/05/04 - R$ 260,00
01/05/05 - R$ 300,00
01/04/06 - R$ 350,00
01/04/07 - R$ 380,00
01/03/08 - R$ 415,00
01/02/09 - R$ 465,00
01/01/10 - R$ 510,00
01/01/11 - R$ 540,00

Cruzeiro E.C.

Estrangeiros no Cruzeiro

Começo contando a história do centroavante uruguaio Heber Carlos Revétria. Em 1977, Revétria se tornou ídolo cruzeirense em apenas um jogo. No dia 02/10/1977, o Cruzeiro precisava vencer o Atlético para continuar na briga pelo título de campeão mineiro. Em uma atuação espetacular, o uruguaio marcou três gols na vitória por 3 a 2, forçando assim o terceiro jogo da decisão. Nesta finalíssima, o Atlético vencia por 1 a 0, quando Revétria fez outro gol importantíssimo, que levou o jogo à prorrogação. No tempo extra, o Cruzeiro fez mais dois gols, e conquistou um título que parecia perdido. Tudo graças aos quatro gols do ídolo Revétria.

O uruguaio Revétria com a camisa da Raposa. Ao todo, em 63 jogos pelo Cruzeiro, ele marcou 22 gols.

Um ídolo recente do Cruzeiro é o lateral-esquerdo argentino Juan Pablo Sorín. Campeão da Copa do Brasil de 2000, das Copas Sul-Minas de 2001 e 2002, e dos Campeonatos Mineiros de 2002 e 2009, Sorín conquistou a torcida celeste com seu futebol de muita raça. Em 125 jogos pelo Cruzeiro, o argentino marcou 18 gols.

Também há um colombiano na lista de ídolos do Cruzeiro: Victor Hugo Aristizábal Posada. O atacante só jogou um ano no Cruzeiro, mas conquistou todos os títulos disputados, na famosa Tríplice Coroa de 2003.

Voltando à década de 70, encontramos o defensor argentino Roberto Alfredo Perfumo. Jogou no Cruzeiro de 1971 a 74, tendo atuado em 138 partidas pelo clube celeste.

Entre 2003 e 2005, defendeu as cores do Cruzeiro o volante chileno Cláudio Andrés Del Transito Maldonado Rivera. Ele era parte da equipe que conquistou a Tríplice Coroa em 2003. Jogou 137 vezes pela Raposa.

Os outros estrangeiros da história do Cruzeiro:
- Adam Machado (Uruguai, 1981-82).
- Alexander Viveros Sánchez (Colômbia, 2000-01).
- Ángel Gustavo Sotelo Mendonza (Paraguai, 1995).
- Arnaldo Andrés Espínola Benítez (Paraguai, 1999).
- Benito Romano Fantoni (Itália, 1960-62).
- Bernard (França, 1951-54).
- Buchelli (Argentina, 1946).
- Carlos Manuel (Uruguai, 1970)*.
- Fernando Canto (Uruguai, 1986)*.
- Fernando Castro Carazzo (Espanha, 1928-42).
- Fidel Francisco Martínez Tenório (Equador, 2008-09).
- Freddy Eusébio Rincón Valencia (Colômbia, 2001).
- Giovanny Patricio Espinoza Pabón (Equador, 2008).
- Gutierrez (Uruguai, 1928).
- Hector Santiago Tapia Urdile (Chile, 2004).
- Javier Arley Reina Calvo (Colômbia, 2008).
- Joffre David Guerrón Méndez (Equador, 2009-10).
- Marcelo Moreno Martins (Bolívia, 2007-08).
- Mário Menchaca (Uruguai, 1986)*.
- Mauricio Ramos (Bolívia, 1994).
- Pablo Forlan Lamarque (Uruguai, 1976-77).
- Repetto (Uruguai, 1972).
- Ricardo Diez Santa Cruz (Uruguai, 1953, treinador).
- Roberto Carlos Palácios Mestas (Peru, 1997).
- Rudman (Argentina, 1995)*.
- Ulises Hernán De La Cruz Bernoid (Equador, 1995 e 1999).
- Victor Quintana (Paraguai, 2002).
- Viktor (Alemanha Ocidental, 1967-69).
- Vito Fassano (Venezuela, 1967-68).
- Walter Damián Montillo (Argentina, 2010).
- Wanga (Camarões, 1995)*.
- William Andem Bassey (Camarões, 1994-96).

* Carlos Manuel, Fernando Canto, Mário Menchaca, Rudman e Wanga disputaram apenas amistosos pelo Cruzeiro, não chegando a assinar um contrato.
Colaboração: Paulo Cézar da Costa Martins Filho
Fonte: www.jornalheiros.blogspot.com

Direito do consumidor

Os europeus terão, finalmente, a partir do ano que vem, um único carregador para todos os tipos de telefones celulares, baseado em um conector micro-USB. Embora não haja uma data precisa para a comercialização, a Comissão Europeia garante que os novos telefones compatíveis com o carregador universal estarão disponíveis nos primeiros meses do ano que vem.

Há um ano e meio, 13 grandes fabricantes mundiais, entre eles Apple, Nokia e RIM), firmaram acordo para harmonização nos 27 dos carregadores de celulares que também podem ser conectados a computadores.

Em comunicado, a Comissão Europeia afirmou que os dois órgãos responsáveis pela estipulação das normas (o Comitê Europeu de Normatização e o Instituto Europeu de Normas de Telecomunicações) já definiram as regras harmonizadas necessárias para a fabricação de smartphones compatíveis com o novo carregador.

S.E. Palmeiras

Lista com todos os atletas estrangeiros da história da Sociedade Esportiva Palmeiras:
- Fabbi II (italiano, atacante, 1915)
- Mosso (italiano, médio, 1917)
- Arione (italiano, médio, 1918)
- Ventura Cambon (uruguaio, médio, 1934) - depois treinador
- Juan Raúl Echevarrieta (argentino, atacante, 1942)
- José Dacunto (argentino, médio, 1945)
- José Villalba (argentino, atacante, 1945)
- Segundo Villadoniga (uruguaio, atacante, 1946)
- Elmo Bóvio (argentino, atacante, 1950)
- José Ismael Montagnoli (argentino, atacante, 1951)
- Luis Villa (argentino, médio, 1951)
- Norival Cabral Ponce de León (argentino, atacante, 1951)
- Ramón Roque Rafagnelli (argentino, zagueiro, 1954)
- Miguel Ángel Rugilo (argentino, goleiro, 1957)
- José Rodríguez Caraballo (uruguaio, médio, 1958)
- José João Altafini "Mazzola" (italiano/brasileiro, atacante, 1958)
- Alberto Gallardo (peruano, atacante, 1966)
- Juan Miguel Pérez (paraguaio, goleiro, 1969)
- Luis Artime (argentino, atacante, 1969)
- Carlos Héctor Silva (uruguaio, ponta-de-lança, 1971)
- Humberto da Silva Frias "Arouca" (português, zagueiro, 1977)
- Mario Soto Benavides (chileno, zagueiro, 1977)
- José de la Cruz Benítez (paraguaio, goleiro, 1978)
- Pedro Virgilio Rocha Franchetti (uruguaio, meia, 1979)
- Carlos Aragonés Espinoza (boliviano, meia, 1984)
- Kazuyoshi Miura (japonês, atacante, 1987)
- César Pereyra (uruguaio, lateral-direito, 1988)
- Alfonso Darío Pereyra Bueno (uruguaio, zagueiro, 1989)
- Victor Hugo Diogo Silva (uruguaio, lateral-direito, 1989)
- Óscar Osvaldo Aguirregaray Acosta (uruguaio, zagueiro, 1991)
- Alejandro Victor Mancuso (argentino, volante, 1995)
- John Harold Lozano Prado (colombiano, meia, 1995)
- Roberto "Gato" Fernández Bonillo (paraguaio, goleiro, 1995)
- Marco Osio (italiano, meia, 1996)
- Freddy Eusebio Rincón Valencia (colombiano, meia, 1997)
- Catalino Rivarola (paraguaio, zagueiro, 1999)
- Faustino Hernán Asprilla Hinestroza (colombiano, atacante, 2000)
- Francisco Javier Arce Rolón (paraguaio, lateral-direito, 2002)
- Rodrigo Ferrante Taddei (italiano/brasileiro, meia, 2002)
- Carlos Castro (colombiano, atacante, 2003)
- León Darío Muñoz Hernández (colombiano, atacante, 2005)
- Sergio Gioino (argentino, atacante, 2005)
- Carlos Alberto Gamarra Pavón (paraguaio, zagueiro, 2006)
- Derlis Javier Florentín Noguera (paraguaio, atacante, 2007)
- José María Ortigoza Ortiz (paraguaio, atacante, 2009)
- Francisco Hernández (argentino, meia, 2010)
- Jorge Luis Valdivia Toro (chileno/venezuelano, meia, 2010)
- Luis Pedro Figueroa (chileno, lateral-direito, 2010)
- Pablo Stifer Armero (colombiano, lateral-esquerdo, 2010)
Além destes, houve também os treinadores estrangeiros: o argentino Nélson Ernesto Filpo Núñez, que comandou a "Academia" na década de 60, o argentino Alejandro Galán "Jim Lopes", e o uruguaio Humberto Cabelli.
Colaboração: Paulo Cézar da Costa Martins Filho
Fonte: www.jornalheiros.blogspot.com

Registro de Identidade Civil (RIC)

Foi lançado nesta quinta-feira, 30/12, em Brasília, o Registro de Identidade Civil (RIC), o novo documento de identidade dos brasileiros, que deve substituir o atual RG. A carteira de identidade continuará válida pelo menos até que todos os cidadãos tenham sido recadastrados, segundo informações do Ministério da Justiça.

O novo documento conta com diversos mecanismos de segurança, além de um chip, onde estarão armazenadas as impressões digitais do titular e informações como sexo, nacionalidade, data de nascimento, foto, filiação, naturalidade, assinatura, órgão emissor, local de expedição, data de expedição, data de validade do cartão e dados referentes a outros documentos, como título de eleitor e CPF.

Segundo o Ministério da Justiça, com o RIC, cada cidadão passa a ter um número único baseado em suas impressões digitais do Cadastro Nacional de Registro de Identificação Civil, que estará integrado com as bases de dados dos órgãos de identificação dos estados e do Distrito Federal.

As primeiras cidades a participarem do projeto piloto serão Brasília, Rio de Janeiro, Salvador, Hidrolândia (Goiás), Ilha de Itamaracá (Pernambuco), Nísia Floresta (Rio Grande do Norte) e Rio Sono (Tocantins). Nesta primeira etapa, 2 milhões de brasileiros serão selecionados para receber o RIC.

A implantação do RIC ocorrerá em um período de nove anos, com etapas graduais. Os cartões RIC emitidos em 2011 serão custeados pelo Ministério da Justiça e não terão custo para o cidadão ou para os institutos de identificação. O investimento no primeiro ano será de cerca de R$ 90 milhões. Para os próximos anos, o Comitê Gestor do RIC vai definir a origem dos recursos que vão custear as emissões, sendo possível, inclusive, parcerias público-privadas e financiamento internacional.

O lançamento aconteceu no Salão Negro do Palácio da Justiça, às 12h, e contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, do diretor do Instituto Nacional de Identificação, Marcos Elias de Araújo, do diretor-presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, Renato da Silveira Martini e do presidente da Casa da Moeda do Brasil, Luiz Felipe Denucci entre outras autoridades.

C.R. Flamengo

Até hoje, oito treinadores estrangeiros já comandaram o futebol do Flamengo. O primeiro foi o uruguaio Ramón Platero, em 1921. Platero havia sido campeão carioca de 1919, treinando o Fluminense, mas não obteve sucesso no Flamengo, sendo demitido após oito jogos. Em 1923, Platero voltaria a ser campeão carioca, pelo Vasco.

Entre 1925 e 1928, o Flamengo foi treinado pelo uruguaio Juan Carlos Bertoni. Sob seu comando, o clube conquistou os títulos de 1925 e 1927.

Em 1930 e 1931, o inglês Charles Williams comandou o futebol rubro-negro. Williams havia sido campeão carioca de 1911, treinando o Fluminense. Mas as duas temporadas no Flamengo não foram boas: um oitavo lugar em 1930, e um sexto lugar em 1931.

Em 1937 e 1938, o Flamengo foi treinado pelo húngaro Izidor Kürschner. Embora não tenha conquistado títulos pelo rubro-negro, Dori - como era conhecido - teve grande influência no rumo do futebol carioca, com as idéias revolucionárias trazidas da Hungria, na época uma potência do futebol mundial. Um dos discípulos de Dori foi Flávio Costa, treinador que viria a ser o mais vitorioso na história do futebol carioca.

Em 1947, o português Ernesto Santos, ex-jogador de São Cristóvão, Vasco e Fluminense, treinou o clube da Gávea, vencendo 27 dos 47 jogos disputados.

De 1965 a 1967, o Flamengo foi treinado pelo argentino Armando Renganeschi, ex-jogador do Fluminense. Renganeschi conquistou pelo rubro-negro o Campeonato Carioca de 1965.

O paraguaio Modesto Bría marcou seu nome na história do Flamengo como jogador e treinador. Jogou no rubro-negro de 1943 a 1953, sendo campeão em 43, 44 e 53. Depois, treinou o Fla em quatro oportunidades: 1959-60, 1967, 1971 e 1981.

O maior treinador da história do Flamengo foi um estrangeiro: o paraguaio Fleitas Solich. O Feiticeiro - como era conhecido - comandou o rubro-negro em mais de 500 partidas. Foi o treinador do tricampeonato de 1953-54-55, revelando diversos ídolos (Dida, Zagallo e Evaristo, entre outros). Em 1961, conquistou o único Torneio Rio-SP da história rubro-negra. Em 1971, na sua última passagem pelo Flamengo, assistiu a uma partida das divisões de base e resolveu chamar um garoto franzino para os profissionais. Aquele menino se tornaria o maior ídolo da história do Flamengo: Zico.

Terminada a lista de treinadores estrangeiros, escreverei um pouco sobre os jogadores gringos que fizeram história com a camisa rubro-negra. Já citei Modesto Bría, o paraguaio que também foi treinador. Bría foi o estrangeiro que mais atuou pelo Flamengo (369 jogos).

Outro paraguaio que fez história jogando pelo Flamengo foi o goleiro Sinforiano García. Ele defendeu os arcos rubro-negros de 1949 a 1958, em 276 jogos. Sua maior conquista pelo Flamengo foi o tricampeonato em 1955.

O terceiro gringo com mais atuações pelo Flamengo é o atacante argentino Horácio Narciso Doval, com 263 jogos. Doval é também o maior artilheiro estrangeiro do Flamengo, com 92 gols. Após vencer os Campeonatos Cariocas de 1972 e 1974 pelo Flamengo, Doval transferiu-se para o Fluminense, maior rival do Flamengo na época, o que causou indignação na massa rubro-negra. Felizmente, o tempo curou a ferida, e até hoje Doval é cultuado como um dos maiores ídolos da história do Flamengo.

O quarto gringo com mais atuações pelo Flamengo é o zagueiro paraguaio Francisco Santiago Reyes Villalba. Foram 196 jogos pelo clube da Gávea. Para a massa rubro-negra, Reyes é um dos símbolos da raça do Flamengo. Jogava com tanta vontade que nem mesmo uma falha decisiva na final da Taça Guanabara de 1971, vencida pelo Fluminense, apaga sua condição de ídolo do Flamengo.

O meio-campista argentino Carlos Martín Volante jogou no Flamengo de 1938 a 1943, sendo o quinto gringo com mais aparições pelo clube da Gávea (164 jogos). Volante conquistou os campeonatos de 1939, 1942 e 1943.

Um dos mais recentes ídolos do Flamengo também é um gringo: o sérvio Dejan Petkovic. Com participações fundamentais nas conquistas do tri carioca em 2001 e do Brasileirão em 2009, Pet escreveu definitivamente seu nome na história rubro-negra. Nem mesmo suas passagens por Vasco e Fluminense apagam sua condição de ídolo da massa rubro-negra.

Na década de 40, um outro gringo foi fundamental numa importante conquista do Flamengo: o primeiro tri, em 1944. Trata-se do argentino Agustín Valido, que marcou o gol decisivo contra o Vasco, aos 41 do segundo tempo. O gol foi irregular, uma vez que Valido se apoiou em um oponente para cabecear. Até hoje, os rubro-negros vibram com o fato de o gol do título ter sido ilegal, para desespero dos vascaínos.

O inglês Sidney Pullen foi o primeiro jogador estrangeiro da história do futebol do Flamengo. Pelo rubro-negro, conquistou os Campeonatos de 1920 e 1921. Sidney Pullen é, até hoje, o único atleta não nascido em solo brasileiro a disputar partidas oficiais pela Seleção Brasileira (no Sul-Americano de 1916).

O atacante paraguaio Jorge Duílio Benítez Candía é até hoje o segundo maior artilheiro estrangeiro da história do Flamengo. Benítez disputou 115 jogos pelo Flamengo, tendo assinalado 75 gols. Vestiu rubro-negro de 1952 a 1956.

O atacante José Armando Ufarte Ventoso, conhecido como Espanhol, também fez história no Flamengo, tendo jogado na Gávea de 1958 a 1964.

O zagueiro uruguaio Sergio Ramírez D'Ávila atuou no Flamengo entre 1977 e 1979, sendo bicampeão estadual (1978/79). Sua cena mais famosa, no entanto, ocorreu em 1976, antes de ele jogar no Flamengo, numa partida entre Brasil e Uruguai no Maracanã. Revoltado com alguma atitude de Rivellino, Ramírez partiu para cima do craque tricolor que, veloz, conseguiu fugir do furioso defensor uruguaio.

Entre 1936 e 1938, o Flamengo teve um atacante alemão, de nome Fritz Engel. Em 74 jogos com a camisa rubro-negra, Engel assinalou 23 gols. Nos três Campeonatos Cariocas que disputou, o Flamengo ficou com o vice-campeonato (nos três anos, o Fluminense foi o campeão).

O goleiro argentino Ubaldo Matildo Fillol, um dos melhores da história portenha, defendeu os arcos rubro-negros durante 1984 e 1985, tendo atuado em 71 ocasiões. Conquistou apenas uma Taça Guanabara, em 1984.

Muitos outros atletas estrangeiros jogaram no Clube de Regatas do Flamengo, com menos visibilidade que os já destacados. Segue a lista dos que ainda não foram citados, em ordem cronológica pelo último ano de atuação pelo Fla:
- Henry Welfare (Inglaterra, 1916).
- José Tunel Caballero "Talladas" (Argentina, 1937).
- Agustín Regino Cosso (Argentina, 1938).
- Arcádio Júlio López (Argentina, 1938).
- Átmio Luis Villa (Argentina, 1938).
- Alfredo González (Argentina, 1940).
- Arthur Naon (Argentina, 1940).
- Júlio Castillo (Argentina, 1940).
- Raimundo Bibiani Orsi (Argentina, 1940).
- Alfredo Alejandro De Terán (Argentina, 1945).
- Rafael Sanz (Argentina, 1945).
- Sabino Colleta (Argentina, 1945).
- Severo Rivas (Paraguai, 1946).
- Peter Timko (Tchecoslováquia, 1950).
- Eusébio Chamorro (Argentina, 1956).
- Carlos Anibal Mendoza (Uruguai, 1967).
- Florian Albert (Hungria, 1967).
- Roland Lundblad "Rimbo" (Suécia, 1967).
- Jorge Carlos Manicera Fuentes (Uruguai, 1969).
- Rogelio António Domínguez (Argentina, 1969).
- Jorge Paolino (Argentina, 1977).
- Alfonso Darío Pereyra Bueno (Uruguai, 1988).
- Claudio Daniel Borghi (Argentina, 1989).
- Haraoui Nino (Argélia, 1993).
- Wagner Rivera (Equador, 1996).
- Alejandro Victor Mancuso (Argentina, 1997).
- Mariusz Piekarski (Polônia, 1997).
- Juan Daniel Cáceres Rivas (Paraguai, 1998).
- Carlos Alberto Gamarra Pavón (Paraguai, 2001).
- Aluspah Brewah (Serra Leoa, 2004).
- Cesar Augusto Ramírez Caje "El Tigre" (Paraguai, 2006).
- Walter Horacio Peralta Saracho (Uruguai, 2006).
- Diego Antonio Gavilán Zarate (Paraguai, 2008).
- Hugo Colace (Argentina, 2008).
- Maximiliano Daniel Biancucchi (Argentina, 2009).
- Rubens Omar Sambueza (Argentina, 2009).
- Claudio Maldonado (Chile, 2010).
- Gonzalo Antonio Fierro Caniullán (Chile, 2010).

"JN no ar'

"JN no ar" será quadro fixo em telejornal da TV Globo no próximo ano

O avião do "Jornal Nacional", que durante o período eleitoral sobrevoou o País com o repórter Ernesto Paglia a bordo, terá espaço fixo no telejornal da TV Globo durante o ano de 2011. Na nova etapa, a primeira cobertura do "JN no ar" será a posse de Dilma Rousseff à Presidência da República.

Com patrocínio do Bradesco, o jatinho terá o objetivo de com a maior estrutura possível - equipamentos e repórteres - encontrar e divulgar os fatos relevantes que acontecem no Brasil. Dependendo do tema a ser abordado os apresentadores do "Jornal Nacional" poderão ser selecionados para viajar com o "JN no ar", caso de William Bonner, que foi o escolhido para a cobertura da posse da primeira mulher presidente do País.

Viagem definida
As viagens do "JN no ar' não ficarão restritas ao território nacional. Em setembro do próximo ano já está definido o embarque rumo a Nova Iorque, para relembrar os atentados terroristas às Torres Gêmeas, que irá completar dez anos.

Governo Federal

Governo Dilma bate recorde de mulheres a frente de Ministérios
A presidenta eleita terá nove mulheres no comando dos seus Ministérios a partir de 2011

Luiz Inácio Lula da Silva não poderá usar sua emblemática frase “nunca antes na história deste país...” em relação às mulheres no comando dos ministérios. Cabe a Dilma Rousseff enaltecer o recorde feminino no primeiro escalão. Nesta quarta-feira (22), ela finalizou a definição dos responsáveis por cada uma das 37 pastas, secretarias ou órgãos com status ministerial. Elas ocuparão 09 postos. Antes, a marca pertencia a Lula no primeiro mandato: cinco ministras.

A média de idade entre as ministras é de 56 anos, Direito é o curso superior mais comum e São Paulo é o estado com mais representantes.

Ao longo da história recente, a cota de mulheres sofreu oscilações. O segundo mandato de Lula (2003-2006) começou com 4 mulheres no primeiro escalão, mantendo um espaço maior que o reservado em governos anteriores.

No primeiro mandato, Fernando Henrique (1995-1998) entregou apenas o Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo para uma mulher: Dorothéa Werneck. Quatro anos depois, tomou posse para o segundo mandato (1999-2002) com três ministras em sua equipe: Anadyr de Mendonça Rodrigues (Controladoria-Geral da União), Cláudia Maria Costin (Secretaria de Estado de Administração e do Patrimônio) e Wanda Engel Aduan (Secretaria de Estado de Assistência Social).

No governo de Itamar Franco (1992-1994), a única mulher a assumir de fato uma pasta foi Luiza Erundina, que comandou a Secretaria de Administração Federal por 5 meses após a saída de Osiris de Azevedo.

Já Fernando Collor (1990-1992) escolheu 2 mulheres. No Ministério da Ação Social assumiu Margarida Maia Procópio, enquanto no Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento esteve Zélia Cardoso de Mello.

Mas foi nos cinco anos de governo de José Sarney (1985-1990) que as mulheres tiveram a mais baixa representação. Apenas Dorothéa Fonseca atuou como interina no Ministério do Trabalho.

Ministros de Dilma
Entre os 37 ministros escolhidos pela presidente eleita Dilma Rousseff, 11 deles têm curso superior em Direito. A segunda formação mais comum é a de Economia, com cinco nomes, entre eles o ministro da Economia e o presidente do Banco Central.

Além disso, a maior parte da equipe ministerial nasceu no estado de São Paulo. Ao todo, 11 nasceram em cidades paulistas, sendo cinco na capital. Outros cinco ministros são gaúchos. A média de idade dos 37 ocupantes da equipe da petista é de 56 anos.

Pedro Novais (PMDB-MA), que foi escolhido para comandar o Ministério do Turismo, é o mais velho do grupo, com 80 anos. Outro peemedebista do Maranhão, Edison Lobão, que voltará a ocupar o cargo de ministro de Minas e Energia, tem 74.

Os dois mais jovens da equipe de Dilma são Alexandre Padilha (PT) e Orlando Silva Jr. (PC do B). Ambos têm 39 anos. No entanto Padilha é alguns meses mais novo. O futuro ministro da Saúde nasceu em setembro de 1971, e o do Esporte, em maio do mesmo ano.

João Figueiredo, o único presidente a exercer o mandato de seis anos e o quarto mandatário com mais tempo à frente da Presidência da República, atrás somente de Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso (oito anos) e de Getúlio Vargas (dezoito anos), foi o primeiro presidente a nomear uma mulher para o ministério: Esther de Figueiredo Ferraz, que já havia sido, em 1949, a primeira mulher a ocupar uma cadeira na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

S.C.Corinthians Paulista

Todos os estrangeiros que atuaram na história do Sport Club Corinthians Paulista:
- Luiz Fabbi Filho (italiano, centroavante, 1913)
- Casemiro do Amaral (português, goleiro, 1918)
- Nasi Felippe "Amendoim" (libanês, centro-médio, 1929)
- Laurentino de Mello (português, centro-médio, 1933)
- José Lengyel (húngaro, goleiro, 1940)
- Armando Graham Bell (uruguaio, zagueiro, 1944)
- Mario Castelli "Rato" (italiano, ponta-esquerda, 1954)
- José Armando Ufarte Ventoso "Espanhol" (espanhol, ponta-direita, 1962)
- Adnan Abou-Rizk (libanês, meia-direita, 1970)
- Buttice (argentino, goleiro, 1974)
- Hector Rodolfo Veira (argentino, centroavante, 1976)
- Martín Artigas Taborda de Olivera (uruguaio, zagueiro, 1978/1982)
- Daniel Ángel González Puga (uruguaio, zagueiro, 1983)
- Hugo Eduardo de León Rodrigues (uruguaio, zagueiro, 1985)
- Koichi Hashimoto (japonês, meia-direita, 1994)
- Juan Carlo Villamayor Medina (paraguaio, lateral-direito, 1996)
- Mark Frank Williams (sul-africano, centroavante, 1996)
- Anderson Luís de Souza "Deco" (português/brasileiro, meia, 1997)
- Carlos Alberto Gamarra Pavón (paraguaio, zagueiro, 1999)
- Freddy Eusébio Rincón Valencia (colombiano, volante, 2000)
- Fernando Horácio Avalos (argentino, zagueiro, 2001)
- Santiago Martín Silva Olivera (uruguaio, atacante, 2002)
- Javier Mascherano (argentino, volante, 2005)
- Carlos Alberto Tévez (argentino, meia-atacante, 2005,)
- Johnny Herrera (chileno, goleiro, 2006)
- Sebastián Enrique Domínguez "Sebá" (argentino, zagueiro, 2006)
- Juan Carlos Arce Justiniano (boliviano, atacante, 2007)
- Germán Gustavo Herrera (argentino, atacante, 2008)
- Alberto Martín Acosta (uruguaio, atacante, 2008)
- Cristian Suárez (chileno, zagueiro, 2008)
- Sergio Escudero (argentino, zagueiro, 2009)
- Matías Adrián Defederico (argentino, meia, 2010)

Daniel Passarela (campeão em 1978 com a seleção Argentina) foi treinador do Corinthians.

Outros estrangeiros:
- Bobadilla (paraguaio, goleiro, 2010)
- Balbuena (paraguaio, lateral-direito, 2009)
- Mariano Torres (argentino, atacante, 2009)
- Liédson (luso-brasileiro, atacante, 2003)
- Marcos Senna (hispano-brasileiro, volante, 2000)
- Roger Guerreiro (polonês/brasileiro, lateral-esquerdo, 2003)
Colaboração: Paulo Cézar da Costa Martins Filho
Fonte: www.jornalheiros.blogspot.com

Governo de Minas

O governador de Minas Antonio Anastasia (PSDB) anunciou oficialmente na tarde da última quarta-feira, 29/12, no Palácio Tiradentes, a sua nova equipe de governo. Foram criadas três novas secretarias: de Estado de Trabalho e Emprego, da Casa Civil e Relações Institucionais e de Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte de Minas. Os trabalhos visando a Copa do Mundo de 2014 no Brasil ganharam um secretário extraordinário, o economista Sérgio Barroso.

Dos 20 nomeados para as secretarias efetivas, dez são deputados federais ou estaduais: Elmiro Alves do Nascimento (DEM) para Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Narcio Rodrigues (PSDB) para Ciência, Tecnologia e Ensino Superior; Lafayette Andrada (PSDB) na Defesa Social; Gil Pereira (PP) para Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte; e Bilac Pinto (PR) no Desenvolvimento Regional e Política Urbana.

Além deles: Wander Borges (PSB) no Desenvolvimento Social; Bráulio Braz (PTB) para Esporte e Juventude; Carlos Pimenta (PDT) em Trabalho e Emprego; Carlos Melles (DEM) para Transporte e Obras Públicas; e Agostinho Patrus Filho (PV) no Turismo.

Zona da Mata
Dois ex-vereadores de Juiz de Fora vão ocupar o primeiro escalão. Antônio Jorge Marques, que substituiu o deputado Marcus Pestana, vai continuar à frente da Saúde. Lafayette Andrada, que era um dos líderes do Governo na Assembleia, vai assumir a Defesa Social, responsável pelas políticas de segurança do estado. A região ainda tem o deputado re-eleito, Bráulio Braz, filho de José Braz, prefeito de Muriaé.

Ao nomear vários deputados, o governador permitiu a permanência na Câmara Federal de outros dois parlamentares da região: Edmar Moreira (PR), por conta da ida de Bilac Pinto para o Desenvolvimento Regional, e Bonifácio Andrada (PSDB), com a convocação de Nárcio Rodrigues para a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Com isso, mantém-se a tradição de um Andrada no Congresso Nacional desde o Império.

O novo secretariado coloca o vereador Rodrigo Mattos (PSDB) na primeira suplência para deputado estadual. Ainda no primeiro semestre de 2011, Rodrigo Matos deve assumir uma cadeira na Assembleia na vaga do tucano Mauri Torres, hoje o nome mais cotado para assumir a vaga de conselheiro do ex-deputado Elmo Braz Soares, que vai se aposentar no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Já Djalma Morais permanece, desde o governo Itamar Franco, na presidência da Cemig.

Secretariado:
Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Elmiro Alves do Nascimento
Casa Civil e Relações Institucionais - Maria Coeli Simões
Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - Nárcio Rodrigues
Cultura - Eliane Parreiras
Defesa Social - Lafayete Andrada
Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha, Mucuri e Norte - Gil Pereira
Desenvolvimento Econômico - Dorothea Werneck
Desenvolvimento Regional e Política Urbana - Bilac Pinto
Desenvolvimento Social - Wander Borges
Educação - Ana Lúcia Gazolla
Esportes e da Juventude - Bráulio Braz
Fazenda - Leonardo Colombini
Governo - Danilo de Castro
Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - Adriano Magalhães
Planejamento e Gestão - Renata Vilhena
Saúde - Antônio Jorge de Souza Marques
Trabalho e Emprego - Carlos Pimenta
Transportes e Obras Públicas - Carlos Melles
Turismo - Agostinho Patrus Filho

Extraordinários
Secretário Extraordinário da Copa do Mundo - Sérgio Barroso
Secretário Extraordinário de Gestão Metropolitana - Alexandre Silveira
Secretário Extraordinário de Regularização Fundiária - Manoel Costa

Nomeações
Cemig - Djalma Morais
Copasa - Ricardo Simões
Codemig - Osvaldo Borges
BDMG - Matheus Cotta Carvalho
Gasmig - Fuad Noman
Servas - Andrea Neves
Secretaria Geral - Gustavo Magalhães
Advocacia Geral do Estado - Marco Antônio Romanelli
Controladoria Geral do Estado - Moacyr Lobato
Gabinete Militar do Governador - Cel. Luiz Carlos Martins
Polícia Militar de Minas Gerais - Cel. Renato Viera de Souza
Polícia Civil - Jairo Léllis
Corpo de Bombeiros - Cel. Sílvio Antonio de Oliveira Melo
Escritório de Prioridades Estratégicas - Tadeu Barreto.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

C.R. Vasco da Gama

Estrangeiros no Vasco
O goleiro argentino
Talvez o estrangeiro mais vitorioso da história do Vasco seja o goleiro argentino Andrada. Grande ídolo da torcida cruzmaltina, Andrada foi campeão carioca de 1970 e campeão brasileiro de 1974. Mas ficou famoso mesmo é por ter sofrido o milésimo gol de Pelé, em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro de 1969, no Maracanã.

Dupla dinâmica pela canhota
Em 1939, os ataques vascaínos pelo flanco esquerdo eram especiais. O ponta-esquerda Emeal e o meia-esquerda Bernardo Gandula falavam a mesma língua, literalmente. Os dois argentinos tinham grande entrosamento. Cabe lembrar a curiosidade: Gandula sempre ia buscar fora do campo a bola que saía, para entregá-la ao jogador responsável pela reposição. Quando a função de buscar as bolas passou a ser desempenhada por garotos durante os jogos, o público os apelidou de gandulas, em homenagem ao ex-jogador argentino.

Zagueirão uruguaio vice-campeão brasileiro
Em 1983 e 1984, jogou pelo Vasco o bom quarto-zagueiro uruguaio Daniel González. Naquele time que se caracterizava pelo bom sistema defensivo, González formou excelente dupla com Ivan. O melhor resultado daquela equipe foi o vice-campeonato brasileiro de 1984 (o Fluminense foi o campeão, após vitória por 1 a 0 e empate em 0 a 0).

Zagueiros argentinos ao longo do tempo
Entre 1943 e 1948, o zagueiro argentino Ramon Roque Rafagnelli fez bonito no melhor time da história do Vasco, o Expresso da Vitória. Foi bicampeão carioca (1945 e 1947), e campeão sul-americano (1948) com a camisa da Cruz Pátea.

Na década de 1950, chegou a São Januário o defensor argentino José Guillermo Agnelli, que anos mais tarde se tornaria um treinador de sucesso no interior paulista.

Entre 2006 e 2007, o defensor argentino Emiliano Dudar fez parte do elenco cruzmaltino, mas acabou dispensado ao final do contrato, apesar de ser querido por boa parte da torcida.

Um equatoriano campeão brasileiro
Em 1989, o Vasco conquistava seu segundo Campeonato Brasileiro, com grande contribuição do zagueiro equatoriano Quiñonez, dono de vasta e desorganizada cabeleira.

Um traço de união Brasil-Portugal
O Vasco é conhecido pelas fortes origens portuguesas. Entretanto, apenas três jogadores lusitanos já jogaram pelo clube de São Januário na história.

Em 1974, o meia luso Peres chegou à Colina. Embora tenha amargado a reserva durante boa parte do ano, fez parte do elenco campeão brasileiro de 1974.

Em 1979, foi a vez de Lito vestir a camisa do Vasco. Não obteve grande destaque.

Em 2005, o Vasco contratou o meia lisboeta José Manuel Martins Dominguez. Embora ele também não tenha obtido muito sucesso em campo, nas arquibancadas o baixinho luso sempre era ovacionado, aos gritos de "Portuga".

Baixinho raçudo e abusado
O último estrangeiro a fazer sucesso com a camisa do Vasco foi o meia argentino Darío Leonardo Conca. Após boa passagem pelo futebol chileno, o aguerrido armador portenho chegou a São Januário, onde jogou por um ano, em 2007. Teve grande destaque, com cinquenta atuações e oito gols marcados. Transferiu-se depois para o rival Fluminense, clube no qual se tornou ídolo da torcida.

Outros jogadores estrangeiros da história do Vasco:
Abubakar (Nigéria, 2008).
Adan Vergara (Chile, 2005).
Alfredo González (Argentina, 1940-1941).
Berascochea (Uruguai, 1944-1946).
Cobi Jones (Estados Unidos, 1995).
Dacunto (Argentina, 1939-1942).
Danilo Meneses (Uruguai, 1965-1968).
Figliola (Uruguai, 1939-1943).
Julio Cesar Irrazábal León (Paraguai, 2010).
Martín García (Colômbia, 2007).
Petkovic (Sérvia, 2002-2004).
Silvio Parodi (Paraguai, 1954-1955).
Tadic (Montenegro, 2004).
Tenório (Equador, 1996).
Victor González (Paraguai, 1954).
Villadoniga (Uruguai, 1938-1942).
Villanueva (Chile, 2008).
Walter Avalos (Paraguai).
Washington Oliveira (Uruguai, 1978).

Treinadores estrangeiros da história do Vasco:
Ondino Viera, uruguaio, técnico do Vasco de 1943 a 1946.
Ramón Platero, uruguaio, campeão de 1923.
Henry Welfare, inglês, técnico do Vasco de 1927 a 1937 e em 1940.
Carlos Scarone, uruguaio, técnico do Vasco em 1937.
Filpo Nuñez, argentino, treinador do Vasco em 1960. Ele foi sucedido por outro gringo, o espanhol Abel Picabea.
Colaboração: Paulo Cézar da Costa Martins Filho
Fonte: www.jornalheiros.blogspot.com

Corrida Internacional de São Silvestre

Gravidez tira favorita ao título da corrida de São Silvestre
Pasalia Kipkoech Chepkorir, a queniana de discurso ousado vencedora da última edição de São Silvestre, não poderá defender seu título em 2010 por estar grávida. Em seu lugar, a organização da prova convidou a também queniana Alice Timbilil, campeã de 2007, para assumir o papel de protagonista.

Chepkorir era nome certo em 31 de dezembro nas ruas de São Paulo por saber apimentar a disputa pelo primeiro lugar do pódio. Às vésperas da corrida do ano passado, ela desdenhou de todas as atletas brasileiras. "É muito fácil ganhar no Brasil", vaticinara a atleta. Ao final dos 15 quilômetros, sua previsão se confirmara: campeã com o tempo de 52min30. O que provocou a fúria da baiana Marily dos Santos, a melhor brasileira, ao terminar em terceiro. "O Quênia tem que respeitar o Brasil. Eu não fui a primeira, mas veja quantas estrangeiras chegaram atrás de mim", respondeu Marily.

Chepkorir chama a atenção por ter 1,42 m de altura e 37 quilos. De acordo com seu perfil no site da Iaaf (Federação das Associações Internacionais de Atletismo), ela completará 22 anos em janeiro -apesar de no ano passado a organização da corrida paulistana ter divulgado que a queniana tinha 26 anos.

Moacir Marconi, o Coquinho, técnico dos corredores africanos no Brasil, não soube informar quando nascerá o filho de Chepkorir. Com a ausência da atual campeã, Timbilil terá de fazer um esforço para voltar a participar de provas com percursos mais curtos. Sua vitória em 2007 serviu para alavancar sua carreira à condição de maratonista. Após três temporadas, conseguiu vencer a primeira neste ano, em Amsterdã, no último mês de outubro.

Vencedora de 2008, a etíope Yimer Wude Ayalew nunca mais voltou ao Brasil. E se fosse convidada a disputar a São Silvestre, poderia deixar a prova sem graça. Em 2010, ela chegou à marca dos 48 min em competições de 15 quilômetros- três minutos a menos que a média das últimas dez vencedoras em São Paulo.

A última brasileira a triunfar na São Silvestre, a mineira Lucélia Peres (ganhou em 2006), não participa em 2010 por se recuperar de lesão.
Fonte: www.uol.com.br

Atlético-MG

Estrangeiros no Atlético Mineiro
Eis a lista completa de jogadores estrangeiros que já atuaram pelo Clube Atlético Mineiro:
- Dionisio Beltrane (Itália, 1915)
- W. L. Cuthbert (Inglaterra, 1915)
- H. S. Rose (Inglaterra, 1915)
- Omero Pieri "Espanhol" (Itália, 1942)
- Guido Baztarrica (Argentina, 1946)
- Vilalba (Argentina, 1946)
- Valsechi (Argentina, 1948)
- Benito R. Fantoni (Itália, 1959)
- Roberto Marcos Saporiti (Argentina, 1968)
- Hector Carlos Cincunegui de los Santos (Uruguai, 1973)
- Ladislao Mazurkiewicz Iglesias (Uruguai, 1974)
- Miguel Ángel Ortiz (Argentina, 1977)
- Walter Daniel Olivera Prada (Uruguai, 1985)
- Fernando Alfredo Kanapkis García (Uruguai, 1994)
- Fernando Rosa (Uruguai, 1994)
- Galileo Galilei Percovich Lopes (Uruguai, 1994)
- Escobar (Colômbia, 1996)
- David (Gana, 1997)
- Carlos Alberto Galván (Argentina, 1999)
- Diego Raúl Capria Labiste (Argentina, 2000)
- Del Toro (Colômbia, 2000)
- Carlos Eduardo Gutiérrez Silva (Uruguai, 2002)
- Livio Armando Prieto (Argentina, 2005)
- Pablo Giménez (Paraguai, 2005)
- Jonathan Fabbro (Argentina, 2006)
- Agustín Viana (Uruguai, 2008)
- Dejan Petkovic (Sérvia, 2008)
- José Alfredo Castillo Parada (Bolívia, 2008)
- Ricardo Julián Martínez Pavón (Paraguai, 2008)
- Mariano Sebastián Trípodi (Argentina, 2009)
- Wason Libardo Rentería Cuesta (Colômbia, 2009)
- Héctor Fabián Carini Hernández (Uruguai, 2010)
- Pedro Juan Benítez (Paraguai, 2010)
- Julio César Cáceres López (Paraguai, 2010)
- Jairo Rolando Campos León (Equador, 2010)
- Édison Vicente Méndez Méndez (Equador, 2010)

O Galo Mineiro também teve alguns treinadores estrangeiros:
- Darío Pereyra (Uruguai)
- Félix Magno (Uruguai)
- Fleitas Solich (Paraguai)
- Marinetti (Hungria)
- Ondino Viera (Uruguai)
- Ricardo Diez (Uruguai)
- Walter Daniel Olivera (Uruguai - o mesmo que foi jogador em 1985).
Colaboração: Paulo Cézar da Costa Martins Filho
Fonte: www.jornalheiros.blogspot.com

Publicidade

Governo Lula põe publicidade em 8.094 veículos de comunicação
Quando Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse, em janeiro de 2003, apenas 499 veículos de comunicação recebiam verbas de publicidade do governo federal. Agora o número foi para 8.094.
Esses jornais, revistas, emissoras de rádio, de TV e "outros" estão espalhados por 2.733 cidades. Em 2003, eram só 182 municípios.
Só neste ano eleitoral de 2010, o dinheiro para publicidade de Lula passou a ser distribuído para 1.047 novos veículos de comunicação.
A categoria "outros" inclui portais de internet, blogs, comerciais em cinemas, carros de som, barcos e publicidade estática, como outdoors ou painéis em aeroportos.
Chama a atenção o aumento do número de "outros". Em 2003, eram apenas 11. Agora, são 2.512. A informação do governo é que a maioria é de sites e blogs.
Lula e sua equipe de comunicação não escondem a simpatia pelo novo meio digital. O presidente foi o primeiro a conceder uma entrevista exclusiva dentro do Planalto para o que a administração petista chama de "blogs progressistas".
Lula da Silva avançou na transparência em relação ao governo do tucano Fernando Henrique Cardoso.
Nunca existiu esse tipo de estatística até 2003. Ainda assim, há buracos negros no processo. Não se sabe quais são os veículos que recebem verba de publicidade estatal nem quanto cada um ganha.
O valor total gasto nos dois mandatos, até outubro deste ano, foi R$ 9,325 bilhões. Dá média anual de R$ 1,2 bilhão.
Essa cifra não inclui três itens: custo de produção dos comerciais, publicidade legal (os balanços de empresas estatais) e patrocínio.
Produção e publicidade legal consomem cerca de R$ 200 milhões por ano. No caso de patrocínio, o gasto médio anual foi de R$ 910 milhões de 2007 a 2009.
Tudo somado, Lula gasta R$ 2,310 bilhões por ano com propaganda. Os valores são semelhantes aos do governo FHC, embora inexistam estatísticas precisas à disposição.
A diferença do petista para o tucano foi a dispersão do dinheiro entre os 8.094 jornais, revistas, emissoras de rádio, de TV e sites. Um espetáculo de 1.522% de crescimento de veículos atendidos.
Fonte: www.uol.com.br

Os campeões

TOSTÃO
O reconhecimento do título da Taça Brasil do Cruzeiro de 1966 como campeão brasileiro alterou a lista da CBF dos vencedores do Brasileirão na história. Para o maior jogador celeste de todos os tempos, porém, a oficialização é indiferente. Isso porque, para Tostão, o torneio era, de fato, o maior do Brasil à época e seu vencedor já era considerado ‘campeão brasileiro’ pela imprensa e pelos torcedores.
Tostão marcou gol nos dois jogos da decisão, contra o Santos, de Pelé, então pentacampeão brasileiro, além de bicampeão da Libertadores e Mundial (1962 e 1963). O primeiro jogo terminou 6 a 2 para o Cruzeiro, no Mineirão. O clube celeste ainda venceu a partida de volta por 3 a 2, no Pacaembu.

PIAZZA
Capitão do Cruzeiro campeão brasileiro de 1966, Wilson Piazza valorizou o reconhecimento da CBF dos títulos nacionais de 1959 a 1970, a ser ratificado nos próximos dias. O ex-atleta ressalta, porém, que a unificação poderia ter vindo bem antes, para que todos os campeões pudessem ser reconhecidos em vida. O capitão lamentou que dois cruzeirenses campeões já falecidos não receberão as homenagens: o lateral-direito Pedro Paulo e o ponta-esquerda Hilton Oliveira.

Piazza foi titular do time celeste campeão da Libertadores em 1976 e da Seleção Brasileira tricampeã mundial em 1970,.

Os nomes:
Taça Brasil – 1959 a 1968
Roberto Gomes Pedrosa – 1967 a 1970
Campeonato Nacional de Clubes – 1971 a 1974
Copa Brasil – 1975 a 1980 / 1984 a 1986
Taça de Ouro – 1981 a 1983
Copa União – 1987 e 1988
Campeonato Brasileiro – 1989 a 1999 / 2001 a 2010
Copa João Havelange – 2000

Os campeões brasileiros:
1959 – Bahia
1960 – Palmeiras
1961 – Santos
1962 – Santos
1963 – Santos
1964 – Santos
1965 – Santos
1966 – Cruzeiro
1967 – Palmeiras*
1968 – Botafogo e Santos
1969 – Palmeiras
1970 – Fluminense
1971 – Atlético
1972 – Palmeiras
1973 – Palmeiras
1974 – Vasco
1975 – Internacional
1976 – Internacional
1977 – São Paulo
1978 – Guarani
1979 – Internacional
1980 – Flamengo
1981 – Grêmio
1982 – Flamengo
1983 – Flamengo
1984 – Fluminense
1985 – Coritiba
1986 – São Paulo
1987 – Sport e Flamengo**
1988 – Bahia
1989 – Vasco
1990 – Corinthians
1991 – São Paulo
1992 – Flamengo
1993 – Palmeiras
1994 – Palmeiras
1995 – Botafogo
1996 – Grêmio
1997 – Vasco
1998 – Corinthians
1999 – Corinthians
2000 – Vasco
2001 – Atlético-PR
2002 – Santos
2003 – Cruzeiro
2004 – Santos
2005 – Corinthians
2006 – São Paulo
2007 – São Paulo
2008 – São Paulo
2009 – Flamengo
2010 – Fluminense
*O Palmeiras ganhou, em 1967, a Taça Brasil e o Robertão, os dois campeonatos da época
**O título do Flamengo de 1987 não é reconhecido pela CBF
Fonte: www.uai.com.br

AMCE (Associação Mineira dos Cronistas Esportivos)

A AMCE (Associação Mineira dos Cronistas Esportivos) , localizada na rua Bom Despacho, nº 206, bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte promoveu do dia 17/12, eleições para conhecer sua diretoria para o período 2011/2012.
A chapa "Avança AMCE" pelo atual presidente, Carlos Cruz, venceu a eleição com 73 votos, contra 64 da chapa "AMCE Para Todos", encabeçada pelo cronista Flávio Barão.

O processo eleitoral foi iniciado às 10h, com a abertura dos trabalhos. Após a aprovação das contas da entidade por unanimidade, com aplausos, deu-se início à votação. Dezenas de cronistas, de várias regiões do Estado, estiveram na sede da AMCE, no bairro de Santa Tereza, para dar seu voto a uma das chapas concorrentes.

O processo eletivo foi conduzido pelo conselheiro Gino Anacleto Beltrão, eleito presidente da Assembleia Geral, que teve como secretário o associado Arnaldo Gomes Pinto Júnior. A comissão confirmou o resultado da eleição, dando a posse administrativa à nova diretoria. A posse solene acontecerá em 02 de janeiro de 2011, para o biênio 2011/2012.

Os eleitos
Presidente: Carlos Cruz
Vice-Presidente Administrativo: Júnior Brasil
Vice-Presidente de Patrimônio: Son Salvador
Vice-Presidente de Comunicação: Dimara Oliveira
Vice-Presidente de Eventos: Luiz Carlos Gomes
Vice-Presidente de Assuntos Políticos: Ronan Ramos de Oliveira
Vice-Presidente Jurídico: Mário Brito
Secretário Geral: Rogério Bertho
Sub-Secretário: Fábio Pinel
Tesoureiro: Eduardo de Ávila
Sub-Tesoureiro: Alexandre Simões
CONSELHO DELIBERATIVO
EFETIVOS:
Luiz Carlos Alves
Roberto Marques
Marcos Guiotti
Roberto Nogueira Dias
Otávio Toledo
Osvaldo Reis - Pequetito
Bruno Furtado Mosqueira
SUPLENTES
Rodrigo Fonseca
Ludymilla Sá
Paulo Azeredo
Pedro Artur Mateus
Emerson Romano
Clésio Giovani
Gino Beltrão
CONSELHO FISCAL
EFETIVOS:
Carlos Roberto Ribeiro
Alberto Rodrigues
Carlos Côrrea
SUPLENTES
Daniel Seabra
Antônio Anderson Duarte
Agostinho dos Santos
Fonte: www.amce.org.br

Lei 12.350/10

Presidente Lula sanciona projeto que estende ressarcimento fiscal às rádios optantes pelo Simples

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou na última segunda-feira, 20/12, a Lei 12.350/10 que prevê, entre outras medidas, a compensação fiscal a emissoras de rádio optantes pelo Simples, pela veiculação da propaganda eleitoral e partidária. O projeto foi assinado pelo presidente Lula sem vetos, conforme proposta aprovada pelo Congresso e defendida pela Abert.

O presidente da Abert, Emanuel Carneiro, comemorou a sanção da lei. “Esta é mais uma vitória da Abert e dos radiodifusores que lutaram para corrigir uma injustiça contra mais de 4 mil emissoras de rádio“, afirmou. Carneiro lembra que, até agora, apenas as grandes emissoras tinham acesso a compensação, o que muda com a nova lei.

O projeto havia sido aprovado pelo plenário do Senado e aguardava a sanção do presidente Lula. No dia 7 de dezembro, radiodifusores de dez estados brasileiros se reuniram com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, em Brasília, para pedir apoio à aprovação do projeto, conforme proposta da Abert. Na ocasião, os representantes da Associação entregaram ao ministro uma moção explicando a importância da preservação do artigo 58 do Projeto de Lei, que estende o ressarcimento fiscal. “A intervenção do futuro ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, junto ao Presidente da República, foi fundamental para evitar o veto ao projeto de lei, o qual já havia sido pedido pela Receita Federal”, afirmou Carneiro.

A compensação fiscal pela veiculação de propaganda eleitoral e partidária é um pleito antigo do setor a radiodifusão e especialmente das pequenas emissoras de rádio. A matéria havia sido sancionada pelo presidente Lula no dia 29 de setembro do ano passado, depois de longa negociação com o Ministério da Fazenda, a Receita Federal e líderes partidários no Congresso Nacional. À época, entretanto, foram vetados os dispositivos que estabeleciam a sua forma de cálculo, das rádios optantes do chamado Sistema Tributário do Simples. “No último ano, a Abert trabalhou para restabelecer esse ponto na lei”, afirmou Carneiro.

Com base na legislação em vigor, estima-se que em ano eleitoral uma emissora de rádio ou de TV pode chegar a exibir, individualmente, 100 horas de propaganda política partidária e eleitoral. Esse cálculo considera também a possibilidade de ocorrência de 2º turno.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Botafogo

Estrangeiros no Botafogo
Nos primórdios, era comum ver vários britânicos atuando nas equipes do Rio de Janeiro. No Botafogo, não era diferente. Antes ainda de 1910, alinhavam pelo Botafogo o extrema escocês Millar, o defensor inglês Edgard Pullen, o atacante inglês Monk, e o goleiro inglês Coggin.

Em 1913, houve a chegada do atacante português Vieira. Em 1916, mais quatro ingleses jogaram pelo Botafogo: o médio Teague e os atacantes Clapshol, Edrupt e Mason. Em 1918, chegaram dois reforços da Argentina: o zagueiro Monti e o atacante Beheregaray. Em 1924, chegou Ruiz, mais um atacante argentino.

Na década de 1930, o ponta-esquerda curitibano (de forte origem polonesa) Rodolfo Barteczko, conhecido como Patesko, fez grande sucesso no Botafogo, tendo inclusive sido titular da Seleção Brasileira nas Copas do Mundo de 1934 e 1938.

Ainda na década de 30, vieram do Uruguai o atacante Gutiérrez e o zagueiro Graham Bell. Além deles, chegaram o meia-direita alemão Engel e o atacante russo Chemp.

Também na década de 1930, o Botafogo teve os três treinadores estrangeiros de sua história: o inglês Charles Williams e os húngaros Nicolas Ladanyi e Izidor Kürschner.

Na década de 1940, mais alguns sul-americanos aportaram no Botafogo. O primeiro foi o center-half argentino Carlos Santamaría, que fizera muito sucesso anteriormente no Fluminense.

Posteriormente vieram os atacantes argentinos Alfredo González e Díaz, o ponta-esquerda uruguaio Franquito, o center-half argentino Papetti, o zagueiro argentino Laidlaw, o atacante argentino Valsecchi, o meia argentino Américo Alfredo Spinelli e o zagueiro paraguaio Carvallo.
Ainda na década de 40, o Botafogo reforçou suas fileiras com atletas europeus: o meia húngaro Pakosdi, o médio-esquerdo espanhol Cid, e o ponta-esquerda português Rogério Lantres.

Na década de 1950, chegou a General Severiano o zagueiro argentino Oscar Alberto Américo Basso, ídolo do San Lorenzo de Almagro
Também da Argentina, vieram nessa época o goleiro Lugano, o meia-esquerda Alarcón e o atacante Bravo. Do Paraguai veio o ponta-esquerda Cañete, e do Uruguai chegou o goleiro Pereyra Natero.
Após um longo período sem contratar estrangeiros, na década de 70 0 Botafogo voltou a ter um gringo em suas fileiras: o atacante argentino Rodolfo José Fischer. Conhecido como El Lobo, Fischer era alto e cabeceava muito bem.

Na década de 1980, três uruguaios chegaram ao Botafogo: o goleiro Álvez e os atacantes De Lima e Varela.
Na década de 90, o Botafogo contratou o zagueiro uruguaio Hugo de León, tricampeão da Libertadores da América (duas conquistas pelo Nacional-URU e uma pelo Grêmio). No alvinegro, sua passagem foi discreta.
Ainda na década de 90, chegaram ao Botafogo mais três estrangeiros: o goleiro colombiano Niño, o atacante uruguaio Niki, e o zagueiro canadense Tony.

Nos últimos anos, o Botafogo tem trazido alguns atletas estrangeiros para integrar seus elencos. São os casos do meia peruano Ciurlizza, do atacante uruguaio Claudio Millar (falecido ano passado, em acidente no Rio Grande do Sul), do meia iugoslavo Vlad, do goleiro uruguaio Castillo, do zagueiro argentino Ferrero, e dos atacantes argentinos Estevez, Escalada e Zárate.
Atualmente, o Botafogo conta com dois gringos no elenco: o centroavante uruguaio El Loco Abreu e o atacante argentino Herrera.
Colaboração: Paulo Cézar da Costa Martins Filho
Fonte: www.jornalheiros.blogspot.com

SBT

O programa "Boletim de Ocorrências", telejornal policial do SBT, será apresentado até o dia 31/01. A partir dessa data, no horário da atração será exibido o “Cinema em Casa”, e aos sábados a série “Eu, a Patroa e as Crianças”.

Além do "B.O", outros programas, como o “Casos de Família", estarão fora da programação durante o verão. No caso do "B.O", não existe a confirmação se o programa poderá voltar a fazer parte da grade, mas um novo formato poderá ser estudado.
O programa, que já foi apresentado por Joyce Ribeiro, é apresentado por Cesar Filho. Antes de Cesar, o jornalista Luiz Bacci chegou a ser anunciado para comandar a atração, mas na mesma semana Bacci assinou contrato com a TV Record.
Fonte: Comunique-se

CONSIDERAÇÕES:
O SBT é um fenõmeno que merece um estudo detalhado. Com essa instabilidade toda, ainda consegue ser uma rede. Até quando?

Santos F.C.

Lista de jogadores estrangeiros que atuaram no Santos

- Julien Fauvel (francês, goleiro, 1913)
- Harold Cross (irlandês, atacante, 1913)
- Agne (sueco, goleiro, 1927)
- Torres (argentino, zagueiro, 1934)
- Herrera (uruguaio, atacante, 1935)
- Menutti (argentino, atacante, 1938)
- Magan (argentino, zagueiro, 1939)
- Rojas (argentino, atacante, 1939)
- Agnelli (argentino, zagueiro, 1940)
- Molina (argentino, atacante, 1940)
- Soza (argentino, volante, 1940)
- Talladas (espanhol, goleiro, 1941)
- António Ángel Capuano (argentino, goleiro, 1942)
- José Lengyl (romeno, goleiro, 1942)
- Juan Raúl Echevarrieta (argentino, atacante, 1943)
- Emetério (uruguaio, volante, 1944)
- Fierro (uruguaio, meia, 1944)
- Soler (argentino, zagueiro, 1944)
- Aveiro (paraguaio, atacante, 1945)
- Ayala (paraguaio, volante, 1947)
- Dacunto (argentino, zagueiro, 1947)
- Alberto (argentino, zagueiro, 1950)
- Elmo Bóvio (argentino, atacante, 1950)
- Saverio (italiano, zagueiro, 1950)
- Peter Timko (tchecoslovaco, goleiro, 1952)
- Bernardo Telesca Filho (paraguaio, médio, 1948)
- Marquearema (argentino, médio, 1952)
- Negri (argentino, meia, 1956)
- César Luis Menotti (argentino, atacante, 1969)
- Patito (paraguaio, atacante, 1969)
- José Manuel Ramos Delgado (argentino, zagueiro, 1972)
- Agustín Mario Cejas (argentino, goleiro, 1974)
- Ramón Mifflin (peruano, atacante, 1975)
- Ricardo (argentino, goleiro, 1978)
- Leopoldo Jacinto Luque (argentino, atacante, 1983)
- Santín (uruguaio, meia, 1986)
- Hugo Eduardo de León Rodrigues (uruguaio, zagueiro, 1987)
- Arturo Sainz (uruguaio, atacante, 1988)
- Musashi (japonês, atacante, 1988)
- Rodolfo Sergio Rodríguez y Rodríguez (uruguaio, goleiro, 1988)
- César Pereyra (uruguaio, lateral-direito, 1989)
- Carlos Miraglia (uruguaio, atacante, 1989)
- Kazuyoshi Miura (japonês, atacante, 1990)
- Yasutoshi Miura (japonês, atacante, 1990)
- Desmond Armstrong (norte-americano, zagueiro, 1991)
- Albeiro Usuriaga López (colombiano, atacante, 1996)
- Kennedy Nagoli (zimbabuano, meia-atacante, 1996)
- Arthur Zwane (sul-africano, atacante, 1996)
- Edgar Feliciano Baez Fernández (paraguaio, atacante, 1997)
- Fricson Vinicio George Tenório (equatoriano, lateral-esquerdo, 1999)
- Masakiyo Maezono (japonês, meia, 1999)
- Tomo Sugawara (japonês, lateral, 1999)
- Víctor Hugo Aristizábal Posada (colombiano, atacante, 1999)
- Freddy Eusébio Rincón Valencia (colombiano, volante, 2000)
- Paulo Roberto Rink (alemão/brasileiro, atacante, 2000)
- Carlos Alberto Galván (argentino, zagueiro, 2001)
- Nelson Antonio Tapia Ríos (chileno, goleiro, 2004)
- Carlos Esteban Frontini (argentino/brasileiro, atacante, 2005)
- Juan Carlos Henao Valencia (colombiano, goleiro, 2005)
- Antonio de Nigris Guajardo (mexicano, atacante, 2006)
- Julio César Manzur (paraguaio, zagueiro, 2006)
- Claudio Andrés del Tránsito Maldonado Rivera (chileno, volante, 2007)
- Dejan Petkovic (sérvio, meia, 2007)
- Sebastián Andrés Pinto Perurena (chileno, atacante, 2008)
- Luis Bolaños (equatoriano, atacante, 2009)
- Mariano Sebastián Trípodi (argentino, atacante, 2009)
- Mauricio Alejandro Molina Uribe (colombiano, meia, 2009)
- Michael Jackson Quiñónez (equatoriano, meia, 2009)
- Nelson Rafael Cuevas Amarilla (paraguaio, atacante, 2009)
- Overath Breitner da Silva Medina (venezuelano/brasileiro, meia, 2010)
Fonte: www.jornalheiros.blogspot.com

Edmo Zarife

Edmo Zarife naceu em Nova Friburgo-RJ, em 1940 e morreu em Niterói-RJ, no 27 de Dezembro de 1999.

Carreira
Nascido em Nova Friburgo, na região serrana, Zarife construiria uma sólida carreira e se tornaria uma das maiores referências da locução brasileira. Ao sair de sua cidade natal, foi para a Rádio Globo, onde foi comunicador, apresentando alguns programas, além de "voz-padrão" de chamadas e vinhetas. A última atração comandada por Edmo foi o "Super Paradão", de segunda a sexta, de meia-noite às 3 da manhã, sempre gravado. A última edição deste programa foi na véspera do Natal de 1999. Dois dias antes, Zarife havia sido internado num hospital em Niterói em virtude de problemas cardíacos, e morreu cinco dias depois.

O surgimento da vinheta "Brasil-Sil-Sil!"
A famosa vinheta "Brasil-Sil-Sil!", interpretada por Edmo Zarife, e que marca as transmissões esportivas do Sistema Globo de Rádio e da Rede Globo de Televisão começou a nascer em 1968. O diretor geral da rádio na época Mário Luiz e o narrador esportivo Waldir Amaral, procuravam dar uma dinâmica maior às transmissões de futebol da Rádio Globo, para dar uma estética mais alegre e um "toque de show" nas mesmas. E nessa época, o cantor paraguaio Fábio Rolon gravou a lendária vinheta "Rádio Globooooooooooo!", que ficou no ar por 4 décadas (saindo do ar apenas em meados de 2009). Chegada a época das Eliminatórias da Copa do Mundo de 1970, Waldir Amaral e Mário Luiz pediram à Edmo Zarife e ao técnico de som José Cláudio Barbedo (o "Formiga") fazerem um grito de guerra para levar a Seleção Brasileira à frente. Assim, Zarife e Formiga ficaram duas horas dentro do estúdio, gravando em um "fitão" várias frases e bordões. E ouvindo a fita, depois de toda gravada, Barbedo, com seu conhecimento no assunto e sua técnica apurada, após ouvir o "Brasil-Sil-Sil!", apontou e disse: "Zarife, é essa". Em seguida, os dois resolveram ouvir aquela parte por umas 30 vezes. E assim, nasceu a vinheta "Brasil-Sil-Sil!"

Futebol Baiano

Catuense: elite nacional bateu na trave duas vezes

por Rafael Kafka*

Se hoje a Catuense tenta retornar a 1ª Divisão baiana a 20 anos atrás o clube esteve muito próximo da Série A do Campeonato Brasileiro em uma época que a elite nacional tinha 20 clubes na disputa, ou seja, faria parte de um grupo tão seleto quanto é atualmente.

Em 1989 nada mais nada menos do que 96 clubes disputaram a Série B do Campeonato Brasileiro, a Catuense jogando em Alagoinhas passou com elegância pela Primeira Fase com 5 vitórias, 4 empates e somente uma derrota, esta derrota ocorreu na última rodada quando o clube atuou com reservas de forma desinteressada, 1º lugar a frente de Confiança-SE, Fluminense-BA, Leônico-BA, Sergipe-SE e Lagarto-SE. Na Segunda Fase passou pelo Americano-RJ vencendo em Campos por 2 a 1 e perdendo 1 a 0 em Alagoinhas, nas Oitavas-de-Final eliminou o Central-PE com vitória em casa por 1 a 0 e derrota em Caruaru por 2 a 1, nas Quartas-de-Final a vítima foi o Ceará, empate no Castelão em 1 a 1 e vitória em Alagoinhas por 1 a 0. Na Semi-Final o adversário foi o São José-SP, quem vencesse faria a final e estaria na Série A em 1990. Na primeira partida o golpe, com gol de Leandro o São José venceu em Alagoinhas, na volta a Catuense marcou com Vandick, mas Romildo empatou e garantiu o acesso do São José. Faltou um gol para garantir o acesso.

Em 1990 a Catuense novamente fez excelente campanha, na Primeira Fase repetiu a campanha do ano anterior, foram 5 vitórias, 4 empates e uma derrota, 1º lugar a frente de Operário-PR, Juventus-SP, Itaperuna-RJ, Central-PE e Americano-RJ. Na Segunda Fase novamente conquistou o 1º lugar ficando a frente de Moto Club-MA, Juventus-SP e Ceará-CE, este último já era freguês da Catuca. Na Terceira Fase apenas o primeiro colocado do grupo conseguiria o acesso para a Série A, a Catuense realizou boa campanha, mas vacilou no confronto direto com o Atlético-PR ao empatar em casa em 2 a 2 com o rival que obteve o acesso, mesmo com esse tropeço a Catuense ainda teve uma última chance de subir, mas foi derrotada pelo Criciúma no último jogo fora de casa.

O clube que revelou Bobô, Vandick, Zanata, Naldinho e Clemer não se inscreveu para a 2ª Divisão de 2011, segundo a presidente Cida Pena me informou, o motivo é o processo que a Catuense abriu contra o Serrano que hoje tramita no STJD. O clube de Vitória da Conquista escalou dois atletas com identidade falsificada, um era o filho do treinador Elias Borges.

*Rafael Kafka é Pesquisador

Literatura

Muito prazer, eu existo

O livro é o resultado de um trabalho jornalístico de Claudia Werneck que envolveu cerca de 2.500 horas de trabalho, incluindo a presença da autora em congressos nacionais e internacionais, palestras, entrevistas com alguns dos maiores especialistas da área de saúde e educação, vasta bibliografia de livros e artigos, nacionais e estrangeiros.
São informações precisas, compiladas com critério e estruturadas de modo a prestar o máximo de esclarecimento. No livro há também depoimentos de adultos com a síndrome, como o de Luiz Felippe Badin, que atuou na novela O Mapa da Mina, da Rede Globo.

Através das centenas de cartas recebidas de vários estados do Brasil, Claudia constatou que este livro veio preencher uma lacuna: a falta de informação atualizada (numa linguagem acessível) sobre aspectos técnicos e emocionais da síndrome de Down. Os pais querem e precisam saber quem é esse filho que chegou: Quando vai engatinhar, andar, falar? Aprender a ler e a escrever? Quais suas chances de se tornarem um adulto semi-indepente (ou independente), produtivo, profissionalizado e feliz?
São abordados no livro, desde o receio de se gerar um filho com algum tipo de deficiência (qual é essa possibilidade genética, como agir preventivamente em relação ao aparecimento de doenças, principalmente aquelas que colocam em risco a saúde das grávidas e de seus bebês) até os cuidados necessários para que crianças portadoras da síndrome de Down desenvolvam, ao máximo, suas potencialidades.

Cada capítulo do livro foi revisado e aprovado por um consultor científico. São médicos, educadores e psicólogos que há anos se dedicam a este assunto. Ele contém ainda um glossário com cerca de 50 palavras, uma relação de serviços de genética, no Rio e em são Paulo, e endereços de associações de pais e amigos de portadores da síndrome, no Brasil e no mundo.

Para surpresa da autora, ela percebeu que este trabalho vinha tendo utilidades inicialmente não previstas. Permitiu ao professor, por exemplo, entender mais de saúde. Ao médico, atualizar-se sobre educação.
O Muito Prazer, eu Existo passou a freqüentar aulas do curso de pós-graduação de universidades (PUC-RJ, UniRio, Unicamp) a orientar grávidas indecisas em fazer ou não exames e, até, a ser utilizado em tribunal para defesa de um portador de deficiência mental acusado de homicídio (Ribeirão Preto).

Futebol Baiano

Botafogo Sport Club
POR Rafael Kafka*

O Botafogo Sport Club é um clube brasileiro de futebol, com sede na cidade de Salvador, capital do estado da Bahia. Suas cores são o vermelho e o branco.

O Botafogo disputou seu primeiro campeonato em 1916.

No ano de 1919, após a realização de todos os jogos do campeonato, verificou-se no final um empate entre os clubes Fluminense e Botafogo, ambos com 17 pontos. No dia 24 de fevereiro de 1920 foi realizado o desempate, com assistência recorde e sob a arbitragem de Solly, goleiro da Associação. O jogo terminou empatado em 1 x 1. O desenrolar desse encontro foi cheio de irregularidades e violências, sendo suspenso várias vezes, precisando a intervenção de Arthur Moraes e outros.

Por causa desse encontro arrebentou na Liga uma crise que abalou o mundo esportivo e por isso, só quando a paz foi feita, já em maio, foi realizado o segundo encontro de desempate.

A 23 de maio realizou-se o jogo de desempate, sob a direção de João Nova, do Ypiranga. Durante a madrugada caiu sobre a cidade forte temporal, ficando interrompido o tráfego. O Fluminense, como que adivinhando, levou na véspera o seu time para o Rio Vermelho, onde pernoitou na residência do seu sócio o jogador Astério Sobrinho.

Às 8 horas lá estavam os craques de Anísio Silva em campo a espera do seu adversário. Sem transporte, o Botafogo só chegou ao gramado às 10 horas, quando o tráfego foi restabelecido. Pela lei, o Fluminense já era campeão, por WO. Mas Anísio, com mais um dos seus gestos nobres, não aceita os pontos e concorda em jogar. O jogo foi realizado e Antoninho F. Dias, numa escapada, faz um gol, caindo depois seu time na defesa. Era o primeiro título do Botafogo. O Fluminense dominou mas nada conseguiu e assim, depois de estar com o título de campeão nas mãos, deixou-o fugir. Coisas do futebol.

Rivalidade com o Ypiranga.
O Botafogo rivalizou è época com o Ypiranga, pois ambos dominaram o cenário futebolístico da boa-terra até 1930.

O alvirrubro foi responsável pela interrupção da série de títulos do Ypiranga em 1919. Depois, foi bicampeão em 1922 e 23 e campeão em 1926, 30, 35 e 38. As conquistas fizeram do Botafogo o segundo clube mais popular da cidade, já que o Bahia ainda começava a acumular simpatizantes.

Enganam-se muitos que pensam que o tradicional clássico BA-VI é o mais antigo do futebol da Bahia, afinal é um dos maiores do nosso futebol onde sempre temos casa cheia, jogos terminados em confusões, brigas entre jogadores e dirigentes onde até mesmo um desses jogos foi terminar numa delegacia de policia. Pois bem o BA-VI só passou a ter a rivalidade levada aos extremos no inicio dos anos 50 quando o Vitória voltou a se dedicar mais ao futebol e a ganhar títulos e a ser um ferrenho adversário do Bahia, clube fundado em 1931 e que passou a dominar o futebol baiano daí por diante, antes mesmo do Bahia ter o Vitória como maior rival o mesmo teve no Botafogo de Salvador e no Ypiranga seus maiores rivais até 1937 quando surge o Galicia passando a dividir com o tricolor a pose do nosso futebol, durante o final da década de 30 e inicio da de 40 o jogo entre Bahia e Galicia era comparado ao Fla-Flu no Rio de Janeiro. Porém no inicio do nosso futebol aqui trazido por Zuza Ferreira até meados de década de 10 não tínhamos lá grandes rivalidades esta se passou a se acirrar a partir do ano de 1917 quando Ypiranga o auri-negro o mais querido e o Botafogo o alvirrubro o glorioso, passaram a dominar o futebol em nosso estado com suas conquistas alternadas de 1917 a 1930 apenas duas agremiações fora Botafogo e Ypiranga venceram o campeonato baiano a Associação Atlética da Bahia e o Clube Bahiano de Tênis os outros títulos ou eram do Botafogo ou do Ypiranga.

No inicio dos anos 20 a rivalidade tomava conta da cidade de Salvador quando se antecedia a partida entre os clubes mais populares o Ypiranga tinha em seu quadro o maior jogador da Bahia: Apolinário Santana o (Popó) ídolo no estado tinha até uma musica "Popó chuta chuta, chuta por favor, mela, mela, mela e lá vai é gol" (melar na época era driblar o adversário), com uma linha média formada por Mica, Nebulosa e Hercílio e uma linha de ataque formada por Lago, Popó, Dois Lados, Matices e Cabloco o Ypiranga assombrava com goleadas de quatro, cinco, seis e até mesmo de dez gols, em 1923 no dia 15 de abril em uma tarde de gala Popó marca os cinco gols do Ypiranga sobre o Fluminense/RJ no Campo da Graça em jogo vencido pelo auri-negro por 5 a 4.

Já no Botafogo que também tinha uma linha media espetacular como assim me contava Chico Bezerra, a quem eu tive o prazer de conhecer em 1987 quando trabalhava em um escritório de advocacia, ele que fora jogador do Vitória e depois do Botafogo, a linha formada por Serafim, Tenente e Chico Bezerra, tinha no ataque um arsenal vigoroso formado por Tatuí, Macedo, Manteiga, Seixas e Pelego, sendo Manteiga o seu astro principal ele também foi o grande nome na vitória sobre o Fluminense/RJ no dia 12 de abril de 1923 marcando os dois gols do alvi-rubro.

Com estes grandes quadros compostos de bons jogadores se tem a idéia do que era este jogo, campeão em 1917/1918, viu o sonho do tri se acabar em duas derrotas por 1 a 0 e 2 a 1 para o rival e nem chegar a final e ver o Botafogo levantar a taça, em 1920 volta a erguer a taça numa final memorável contra a Associação Atlética por 1 a 0 com um gol de Dois Lados, que após o jogo teve o pé que marcou o gol banhado por champagne, e com uma goleada de 4 a 1 sobre o rival. Em 1921 um Ypiranga arrasador vence facilmente o campeonato com onze vitórias nos onze jogos e claro bate o rival por 2 a 1 no dia 08/05/1921.

Na temporada seguinte o glorioso reacende a rivalidade ao impedir um novo tri do Ypiranga e vencer as duas partidas entre eles uma por 2 a 0 em 14/07/22 e uma goleada pra fechar com chave de ouro a campanha por 7 a 0 no dia da padroeira de Salvador Nsª Srª da Conceição dia 08/12/22 com esta goleada o auri-negro ficou apenas na quarta colocação, Manteiga e Seixas brindaram o torcedor e em especial Pedro Capenga que comandava a animação no lado da torcida alvirrubra. No ano seguinte mais alegrias para os botafoguenses com a conquista de um inédito bicampeonato em uma final extra contra a Associação Atlética da Bahia por 1 a 0 gol de Pelego nos confrontos houve uma vitória para cada Ypiranga 2 a 0 e uma do Botafogo 3 a 1.

Em 1924 a Associação Atlética da Bahia vence o campeonato, nos jogos entre os rivais mais uma vez uma vitória para cada Botafogo 2 a 0 e Ypiranga 3 a 0, porém neste ano houve um quadrangular final e ambos foram eliminados nas semifinais, já em 1925 tivemos a retomada da hegemonia da dupla com o Ypiranga campeão neste ano e duas vitórias esmagadoras por 3 a 0 e 5 a 1, no ano seguinte o Botafogo leva a melhor nos turnos uma vitória para cada 4 a 2 para o Botafogo e 1 a 0 Ypiranga que tirou o título neste jogo e levando a decisão para uma extra já em 1927 no dia 09 de janeiro festa alvirrubra com uma acachapante vitória por 7 a 2 neste jogo um jovem Rubinho comandou a goleada marcando três gols, mais tarde jogou também no Bahia. Em 1927 o campeão é o Clube Bahiano de Tênis mais nos clássicos só deu Ypiranga que venceu por 3 a 2 e 4 a 1.

Em 1928 e 1929 o Ypiranga vem com a corda toda pra ter posse da hegemonia da terra e com uma novidade na linha de frente Pelágio um atacante rápido, habilidoso que passou a ser o terror das defesas adversárias, no dia 19/08/28 um jogão com um empate em 5 a 5 segundo Chico Bezerra neste jogo ele se contundiu após um choque com Delano do Ypiranga e nunca mais voltou a jogar, no segundo turno o Ypiranga venceu por 7 a 4 e venceu o campeonato com outra goleada diante o Bahiano de Tênis por 7 a 3 neste ano o auri-negro marcou 47 gols e 10 jogos media fabulosa de 4,7 gols por jogo. No ano de 1929 os dois travaram uma disputa bem acirrada até a rodada final, no turno a Ypiranga venceu por 2 a 0 com gols de Pelágio, no segundo houve um empate em 4 a 4 o time canário somente se sagrou campeão por ter a Associação Atlética da Bahia segurado um empate contra o Botafogo em 4 a 4 na ultima rodada e deu ao Ypiranga mais um bicampeonato, fato que levou um diretor do mais querido a se dirigir para a Associação Atlética à noite e pagar uma rodada de gasosa de limão aos atletas a agremiação como agradecimento ao título Brás Moscoso que era famoso por ter dado a chance de muita gente começar no futebol no amadorismo, pois os atletas às vezes se atrasavam para o jogo por irem de bonde ou a pé e ele pegava jovens na arquibanca ou geral e botava o cara pra jogar mesmo fato feito com Rubinho, Gegê, Nelson e Serra.

No ano de 1930 o Botafogo mais uma vez estragou a tentativa de um tricampeonato do Ypiranga que apesar do ataque arrasador com 44 gols em 8 jogos não foram o suficiente para levar o time à conquista, nos jogos entre eles Botafogo 3 a 1 no turno e Ypiranga 3 a 0 no returno, neste ano o Ypiranga aplicou uma sonora goleada diante o Democrata FC por 16 a 0 com Pelágio marcando 6 vezes e Popó 4 vezes.

Rivalidade com o Bahia
Os clássicos entre Bahia e Botafogo eram bastante folclóricos. Desde que surgiu, em 1931, o tricolor não perdia para o alvirrubro. Revoltado, um torcedor botafoguense prometeu levar um pote ao estádio sempre que os dois times se enfrentassem e, quando seu time acabasse com a série positiva do rival, ele quebraria o objeto. Como o Botafogo permanecia sem vencer, o jogo ficou conhecido como "clássico do pote". Apenas em 1938 – ano do último título do clube – o torcedor alvirrubro pôde comemorar, após uma vitória por 3 x 1. Os cacos foram guardados pelos torcedores botafoguenses como amuleto para as partidas contra o Bahia.

O clube está desativado desde 1989, mas continua pagando sua licença de funcionamento. Chegou a disputar o Campeonato Baiano Juvenil em 2001, mas sem sucesso. Atualmente, a equipe profissional está licenciada do Campeonato Baiano de Futebol, participando apenas das divisões inferiores do futebol baiano.

Time do Botafogo em 1952. Alberto. Nazario. Bartolomeu. Flávio. Tatuí e Julio.Agachados: Dedeu. Iedo. Zague. Roliço e Lamarone.

Títulos
Estaduais
Campeonato Baiano: 7 vezes (1919, 1922, 1923, 1926, 1930, 1935 e 1938[1]).
Vice-Campeonato Baiano: 1918, 1929, 1932, 1943, 1954, 1965 e 1977.
Vice-Campeonato Baiano da Segunda Divisão: 1984.
Torneio Início: 6 vezes (1924, 1925, 1940, 1948, 1952 e 1963).

Curiosidades:
Inauguração da Fonte nova
Em 28 de janeiro de 1951, era inaugurado o templo do futebol baiano: o Estádio da Bahia, rebatizado como Otávio Mangabeira e conhecido como Fonte Nova. Botafogo 1x1 Guarany foi o placar inaugural, com Nélson, do alvirrubro, tendo a honra de marcar o primeiro gol.

MICA, O CRAQUE DO FUTEBOL
Primeiro baiano a jogar na seleção nacional.

Alfredo Pereira de Mello, o célebre Mica, nasceu em Salvador, em 15 de outubro de 1904. Foi nadador, remador, maratonista e futebolista. No futebol destacou-se no Yankee, o time verde, preto e branco do Rio Vermelho, campeão do Torneio Início do Campeonato Baiano de 1921.

Transferindo-se para o Botafogo, sagrou-se bicampeão baiano, ajudando o "glorioso auri-rubro" a conquistar dois títulos de Campeão do Centenário. O primeiro aludia à Independência do Brasil (1822) e o segundo à Independência da Bahia (1823).

Orgulho do futebol da Bahia, por ser o primeiro jogador de um clube baiano (Botafogo) chamado para a seleção nacional principal, a convocação de Mica acabou se convertendo num tabu que ultrapassou meio século.

O recorde de Mica perdurou por 65 anos, sendo quebrado, coincidentemente, no dia do seu falecimento, 10 de março de 1989, aos 84 anos. Os autores da façanha foram Charles e Zé Carlos, ambos baianos e pertencentes ao E.C. Bahia. O palco foi a cidade de Fortaleza, onde o Brasil goleou o Peru por 4 a 1, com dois gols do centroavante Charles, que se constituiu no melhor jogador em campo.

*Rafael Kafka é Pesquisador do futebol Baiano

Justiça

Condenado
O jornalista José Luiz Datena foi condenado pela Secretaria de Justiça de São Paulo no processo que é movido contra ele por "discriminação homofóbica". O órgão decidiu punir o apresentador do "Brasil Urgente" com uma advertência.

O processo contra Datena é movido pela Defensoria Pública, que já informou que vai recorrer da decisão da Secretaria de Justiça e solicitar que o jornalista seja multado em R$ 246 mil.

A disputa judicial entre a defensoria e Datena teve início após o apresentador da Bandeirantes se referir a um travesti que estava envolvido em uma agressão, e que chegou a empurrar o cinegrafista da emissora, de "travecão butinudo". Porém, o apresentador afirma que não houve discriminação e que simplesmente comentou a briga.

Absolvido
O jornal carioca "Expresso da Informação", da Infoglobo, se livrou de indenizar o ex-zagueiro de futebol Odvan Gomes Silva, que foi fotografado, enquanto jogava no Vasco, com uma camisa do Flamengo, o maior rival do clube carioca na época. O jogador com uma ação alegando que o jornal havia se excedido no direito de informar e atingido sua honra. No entanto, para a 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, não houve excessos nem atentados contra a imagem do ex-jogador. Os votos foram unânimes.

O ex-zagueiro, que chegou a ser convocado para a Seleção Brasileira, se ofendeu com as reportagens “Odvan é mengão” e “Odvan, amigo da onça”, publicadas em outubro de 2008. Uma tratava do flagra com a camisa do time adversário e outra de um incidente durante um treino do Vasco da Gama, em que um colega do clube foi lesionado em uma entrada dura do zagueiro.

De acordo com a decisão judicial, o fato de jogador ter sido tratado como torcedor do “mengão” não causa qualquer dano moral. “A reportagem impugnada concilia-se com a liberdade de pensamento e informação garantida aos veículos de comunicação social pelo artigo 220 da Carta Magna.”

Futebol Baiano

por Rafael Kafka*

Ideal de Santo Amaro
O ano de 1970 marcou a única participação do Ideal Esporte Clube da cidade de Santo Amaro na primeira divisão do campeonato baiano. Nos 3 anos anteriores tentou a sorte na 2ª Divisão, em 1967 não conseguiu o acesso, em 1968 esteve perto com o vice-campeonato, mas em 1969 devido ao acesso de cinco clubes o Ideal foi junto para a elite.

Na estréia da 1ª divisão assombrou o estado ao vencer o Bahia por 1 a 0 e depois bater o Vitória por 2 a 1. Porém os outros resultados foram desastrosos como em derrotas por 7 a 0 e 5 a 1 para o Fluminense de Feira. Dentre 16 clubes ficou na zona de rebaixamento ao final do campeonato e deu adeus para nunca mais retornar. Em 1971 sequer entrou na 2ª Divisão e sumiu para sempre. Poucos anos depois surgiu o Botafogo de Santo Amaro que obteve o título da segundona em 81, assim como o Ideal ficou um ano e foi rebaixado, mas o Botafogo não obteve sucesso contra a dupla Ba-Vi. Em 1985 venceu o 2º turno da 2ª divisão, porém na final do campeonato perdeu em casa por 4 a 1 para o Galícia e abandonou o futebol. Apesar de ter uma história mais rica, mais longa e ainda ser filiado a FBF (o Ideal foi desfiliado a muitos anos) o Botafogo ainda vive na sombra da lembrança do Ideal, o time que mais marcou a cidade de Caetano Veloso e Maria Betânia.

Salvador EC
O Salvador Esporte Clube Ltda. foi fundado em 17 de julho de 1999 por João Gualberto Vasconcelos logo após a venda da Rede Petit Preço de supermercados. Com parte do dinheiro decidiu investir no futebol com a criação do Salvador EC que filiou-se a FBF e em 2000 inscreveu-se no Campeonato Baiano da 2ª Divisão. Logo no arbitral o primeiro aborrecimento: o clube teria que disputar um Torneio Seletivo para entrar na 2ª Divisão. Os 8 clubes que disputaram o campeonato no ano anterior (com os rebaixados Galícia e Ypiranga no lugar dos promovidos Colo-Colo e Fluminense) já estavam garantidos no campeonato e os 5 novos times teriam de disputar duas vagas no Torneio Seletivo.

O Salvador EC estreou com derrota fora de casa para o Sisal Bonfinense por 1 a 0, mas recuperou-se e obteve bons resultados encerrando o Torneio Seletivo em segundo lugar atrás do Barreiras e a frente de Grapiúna, Sisal Bonfinense e ABB. Quando sua vaga na Segunda Divisão parecia estar garantida a má notícia: a partida Sisal Bonfinense 2x0 Grapiúna foi anulada devido a erro de abitragem. A partida foi re-marcada para após o fim do Torneio Seletivo. o que irritou ainda mais os dirigentes do Salvador, para piorar o Grapiúna jogaria sabendo que precisava vencer o já eliminado e desestimulado time de Senhor do Bonfim fora de casa para obter a vaga. Não deu outra: o Grapiúna venceu por 3 a 0 e tirou o Salvador da competição.

Decepcionado com a FBF, desde este dia o Salvador abandonou o futebol e seu presidente hoje é prefeito re-eleito com 68% dos votos em Mata de São João. Como curiosidade, Mata de São João participava anualmente do Intermunicipal sem se ausentar um ano sequer, porém desde a entrada de João Gualberto na prefeitura a seleção municipal sumiu do Intermunicipal. Será que ainda existe mágoa de João Gualberto com a FBF?
*Rafael Kafka é Pesquisador do futebol Baiano

Literatura

"Democrata: A pantera cor-de-raça"

O livro, em 160 páginas, aborda a implantação do futebol no povoado de Figueira do Rio Doce, em 1920, sua evolução, os primeiros clubes de futebol e o nascimento do Esporte Clube Democrata, em 13 de Fevereiro de 1932.

Resultado de uma apuração jornalística, feita com fontes documentais, bibliográficas, entrevistas e depoimentos, o livro corrige várias informações já divulgadas sobre o surgimento do Democrata. O autor explica que ao mesmo tempo que resgata as origens do clube, mostra como surgiu a maior torcida organizada do interior de Minas Gerais, a Pantera Cor-de-Raça, e destaca três grandes conquistas do Democrata na "Era Cor-de-Raça": vice-Campeão Mineiro de 1991, Campeão Mineiro de Juniores (2003) e Campeão Mineiro do Módulo II (2005).

Ilustrado com fotos raras dos primeiros clubes de futebol da Figueira e momentos da vida social deste povoado que deu origem a Governador Valadares, o livro também traz fotos dos melhores times do Democrata e fotos da torcida Pantera Cor-de-Raça em 1991. Ao ler a obra, o leitor vai entender porque o Democrata é o maior patrimônio da cidade, e a sua torcida, o seu maior patrimônio. É pra comemorar 100 anos da inauguração de Estação Figueira, 90 anos de implantação do futebol em Figueira/Governador Valadares e os 78 anos da Pantera! ÔôÔô, vamos vencer, Demô!

No livro, uma das curiosidades diz respeito à fundação. "As pessoas sempre diziam que o Democrata nasceu de uma briga entre jogadores do já extinto Flamengo, do distrito de Figueira do Rio Doce, hoje Governador Valadares, depois de vexatória goleada para o Palestra Itália, do distrito de Cachoeirinha, hoje a cidade de Tumiritinga. Na verdade, foram os jogadores do Ibituruna Foot-Ball Club, outro time da Figueira do Rio Doce, que atuaram nessa partida", conta o autor.

Para chegar à verdadeira história, Tim Filho ouviu jogadores da época e reuniu um acervo raro de documentos. Segundo os levantamentos, a goleada ocorreu em 9 de fevereiro de 1932, véspera de carnaval. Os jogadores do Ibituruna viajaram num trem de passageiros da Estrada de Ferro Vitória Minas (EFVM) até Cachoeirinha depois de terem "bebido todas". Na volta para casa, houve uma generalizada discussão entre os atletas e o time foi dissolvido. Quatro dias depois, parte dos jogadores do Ibituruna se reuniu e fundou o Democrata.

O autor
Alpiniano Silva Filho (Tim Filho) é mineiro de Figueira do Rio Doce, cidade que em 1938 mudou de nome, para Governador Valadares. É jornalista, chargista e produtor cultural. Trabalhou no jornal Estado de Minas entre 1994 e 2001.

Já publicou charges no Diário Valadarense, Hoje em Dia e atualmente publica no Jornal de Domingo. Organiza desde 1999 o Festival de Jazz de Governador Valadares, evento que traz à cidade e região os melhores músicos do Brasil e do mundo.

Torcedor fanático do Esporte Clube Democrata, ajudou a fundar em 1988, a Torcida Organizada Pantera Corde-Raça, a maior torcida organizada do interior de Minas Gerais, o décimo segundo jogador da Pantera e que faz a

Festa do futebol no Mamudão.
O amor que tem pelo Democrata é o mesmo que tem por sua cidade. Ao contrário dos seus conterrâneos, aves de arribação rumo ao sonho americano, preferiu fincar suas raízes na planície ensolarada banhada pelo Rio Doce, à sombra da Ibituruna, a grande esfinge guardiã do povo da Figueira, bela, impávida e colossal.

O dia em que o Rei Pelé foi Tricolor

por Beto Meyer

Para Pelé, a paixão pelo futebol sempre esteve além das muitas vantagens econômicas e pessoais que dele retirou. Ele chegou a entrar em campo, algumas vezes, só para que a bola continuasse a rolar e o espetáculo não se frustasse. Foi o caso da única vez em sua carreira em que atuou vestindo a camisa do Fluminense Football Club. Eis o que restou da história, vivida no continente africano. Em abril de 1978, o Fluminense fazia uma excursão pela Nigéria. No dia 26 daquele mês, o time tinha um amistoso programado contra o Racca Rovers, de Lagos, a capital. O jogo seria em Kaduna, cidade situada nas montanhas do norte. Por uma simples coincidência de agendas, nada mais que isso, Pelé estava também na Nigéria, trabalhando na promoção de uma marca de eletrodomésticos. As autoridades nigerianas o convidaram, e ele aceitou, a dar o chute inicial da partida. Seria apenas isso, uma homenagem do Rei ao país.

Ao ser divulgada, a notícia de que Pelé estaria em campo provocou, no entanto, um grave mal-entendido. As rádios nigerianas, por confusão, ou tentando forçar uma situação, passaram a divulgar que o Rei disputaria a partida, vestindo a camisa do Fluminense. Em conseqüência deste erro, os 30 mil ingressos colocados à venda para o jogo se esgotaram.

Assim que o engano foi percebido, as autoridades entraram em pânico. O próprio governador da capital ameaçou não ir ao estádio se Pelé não jogasse, pelo menos, um tempo. Ele seria a companhia oficial do Rei na tribuna de honra, mas não se contentava com isso, queria vê-lo também em campo.

Diante da perspectiva de ver Pelé em campo, criou-se uma atmosfera de euforia na cidade. Preocupado com as possíveis conseqüências do mal-entendido, Ângelo Chaves, chefe da delegação do Fluminense, tratou de procurar as autoridades de Lagos na esperança de desfazer, a tempo, o erro. Mas já era impossível voltar atrás. A polícia municipal passou, também, a se preocupar com a ausência de Pelé e as reações imprevisíveis, e violentas, que tal fato poderia desencadear. Numa entrevista à rádio oficial, o chefe de polícia chegou a dizer que, se Pelé não entrasse em campo, ele retiraria todos os policiais do estádio, já que se sentia impotente para enfrentar a situação.

Sem alternativas, as autoridades nigerianas trataram de procurar Pelé, fazendo um apelo enfático para que disputasse a partida. E, para evitar o pior, ele, que não pisava um gramado havia mais de seis meses, viu-se obrigado a aceitar. Teve dificuldades até para encontrar uma chuteira que lhe servisse, se vendo obrigado a usar um par de chuteiras abaixo do seu número. Assim, com os pés apertados, jogou o primeiro tempo com a camisa do Fluminense, mas, para desencanto da história tricolor, não chegou a marcar gols.

O primeiro tempo terminou 1 a 0 para o Fluminense, mas o gol foi marcado pelo zagueiro Marinho Chagas. O Time carioca venceu o Racca Rovers por 2 a 1, sendo o segundo gol marcado por Gilson, conhecido com o "o Gênio" - que muito mais tarde viria a ser treinador no clube. Ao fim da partida, Gilson, e não Pelé, foi carregado em delírio pela torcida nigeriana.

Antes do jogo em Kaduna, na Nigéria, Pelé, desdobrando-se em gentilezas com seus anfitriões, chegou a desfilar no gramado em trajes muçulmanos. Como um sinal agourento, durante o intervalo do primeiro para o segundo tempo, e logo após a saída triunfal de Pelé, um enxame de abelhas invadiu o estádio, espalhando o pânico. Mas não houve incidentes, com exceção de um policial que, atrapalhado com os insetos, caiu do cavalo. De Kaduna, o Fluminense seguiu para Lagos, a capital, para um amistoso contra o Ibadan. Novamente a presença de Pelé foi anunciada ostensivamente, mas, dessa vez, ele preferiu não entrar em campo e viajou para Londres.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Literatura

Livro conta a história dos barcos a vapor do rio São Francisco

O escritor de Pirapora, Domingos Diniz, revolveu navegar pela história das embarcações do rio São Francisco. Ele pesquisou tudo sobre os quase 50 barcos a vapor que já navegaram pelo Velho Chico. O resultado é um livro que mata a saudade de muita gente e documenta para os jovens um passado importante do transporte fluvial entre Pirapora e Juazeiro na Bahia. O livro foi lançado nesta sexta-feira no Centro Cultural de Montes Claros.

O livro registra a história dos vapores que navegaram pelo Rio São Francisco, entre Pirapora, em Minas Gerais, e Juazeiro, na Bahia.
O livro é resultado da pesquisa do escritor Domingos Diniz sobre 45 vapores e vapozeiros, como são chamados os comandantes das embarcações, que percorreram o Velho Chico. Muitos dos barcos afundaram. Outros viraram sucata com o chegada dos barcos com motor.

Um dos vapores, o Benjamin Guimarães, ainda pode ser visto navegando nas manhãs de domingo pelas águas serenas do Velho Chico.
O livro mata a saudade de muita gente e documenta para os jovens um passado importante do transporte fluvial na região.

sábado, 25 de dezembro de 2010

25 de dezembro

Então É Natal
Simone Bittencourt de Oliveira
Composição: Versão: Cláudio Rabello

Então é Natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez.
Então é Natal, a festa Cristã.
Do velho e do novo, do amor como um todo.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.

Então é Natal, pro enfermo e pro são.
Pro rico e pro pobre, num só coração.
Então bom Natal, pro branco e pro negro.
Amarelo e vermelho, pra paz afinal.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.

Então é Natal, o que a gente fez?
O ano termina, e começa outra vez.
E Então é Natal, a festa Cristã.
Do velho e do novo, o amor como um todo.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.

Harehama, Há quem ama.
Harehama, ha...
Então é Natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez.
Hiroshima, Nagasaki, Mururoa...

É Natal, É Natal, É Natal.

A unificação dos títulos

Unificação de títulos causa onda de reivindicações por todo o país
De gigantes do futebol brasileiro ao Grêmio Maringá, da Terceira Divisão do Paraná, dirigentes avisam que vão cobrar reconhecimento de conquistas

O reconhecimento do Roberto Gomes Pedrosa e da Taça Brasil como títulos brasileiros pela CBF vem causando uma onda por todo o país. De Norte a Sul, clubes se manifestam e reivindicam o reconhecimento de antigas conquistas por parte da entidade. Sobrou até para a Fifa, que deve receber em breve algumas reivindicações.

A Portuguesa, por exemplo, quer ser reconhecida como bicampeã brasileira, uma vez que conquistou os títulos do Torneio Rio-São Paulo em 1952 e 1955. A diretoria da Lusa alega que a competição antecedeu o Roberto Gomes Pedrosa, oficializado como Campeonato Brasileiro pela CBF.

Há casos também como o do Grêmio Maringá, clube da Terceira Divisão paranaense. Na última quinta-feira, o presidente Aurélio Almeida afirmou que vai reivindicar como título brasileiro a conquista do Torneio dos Campeões de 1969, competição organizada pela CBD.

- Isso não vai ficar assim, vamos atrás do que é nosso por direito. O Grêmio Maringá conquistou esse título e é com respeito à história do nosso clube e a todos os torcedores maringaenses que vamos reivindicar este título - disse o dirigente.

Para o jornalista Odir Cunha, responsável pela elaboração do dossiê que reuniu os documentos apresentados à CBF para a unificação dos títulos, são casos distintos. Em relação à reivindicação da Lusa, ele não vê chances de o Rio-São Paulo ser reconhecido como título nacional.

- Isso tudo tem um lado positivo. Algumas competições que estavam esquecidas vão ser analisadas. É simples. Tem de se ver a finalidade da competição. O Torneio Rio-São Paulo não tinha a finalidade de indicar o campeão brasileiro. Apesar de termos a quase certeza de que os melhores times e os melhores jogadores estavam envolvidos nessa competição, não há como dizer que era um torneio nacional, uma vez que os clubes de Minas, do Rio Grande do Sul, do Paraná e do Nordeste não participaram.

Já no caso do Grêmio Maringá, Odir Cunha reconhece que cabe uma análise.
- O Torneio dos Campeões, conquistado pelo Grêmio Maringá em 1969, era uma competição experimental. Não pegou. Botafogo e Santos abdicaram da competição para excursionarem pela Europa para arrecadar dinheiro. Mas o Maringá não tem culpa disso. No entanto, não dá para ser considerado o campeão brasileiro de 1969. O bom senso fala mais alto. Não falo pelo departamento jurídico da CBF. A competição não tinha um nível superior ao Torneio Roberto Gomes Pedrosa ou à Taça do Brasil - analisou Odir.

Reivindicações à Fifa
Até quem se deu bem com a unificação está correndo atrás de algo a mais. O Santos, idealizador do dossiê e maior beneficiado pela oficialização, prepara para uma nova batalha. Com a ajuda da CBF, vai reivindicar à Fifa o reconhecimento da conquista da Recopa Internacional de 1968 - que terminou em 1969 - como título mundial, já que na decisão derrotou o Inter de Milão.

Empolgado com a oficialização dos títulos do Palmeiras na Taça Brasil e do Roberto Gomes Pedrosa, ambos em 1967, o presidente Salvador Hugo Palaia trouxe de volta à tona o assunto da Copa Rio de 1951. E quer vê-la reconhecida como título mundial. Antes da decisão da CBF, o Fluminense - campeão do Roberto Gomes Pedrosa em 1970 - já havia reivindicado o mesmo em relação à edição de 1952.

A polêmica Copa União
A polêmica sem fim da Copa União de 1987 também se tornou assunto com a unificação dos títulos, chegando a uma troca de farpas entre Flamengo e CBF. Ricardo Teixeira declarou que não podia considerar o clube carioca como campeão por causa de uma decisão da Justiça comum em favor do Sport. Patrícia Amorim disse que o clube vai até o fim na luta pelo reconhecimento do título nacional de 1987.
Fonte: GE